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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2016.tde-20052016-145403
Documento
Autor
Nombre completo
Cauê Padovani
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2015
Director
Tribunal
Tanaka, Clarice (Presidente)
Lucato, Jeanette Janaina Jaber
Pires Neto, Ruy de Camargo
Título en portugués
Avaliação da capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar
Palabras clave en portugués
Acidentes de trânsito
Atividades cotidianas
Avaliação de resultados (cuidados de saúde)
Centros de traumatologia
Hospitalização
Terapia intensiva
Resumen en portugués
Objetivos: Avaliar a capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar e verificar associação da capacidade funcional com fatores relacionados ao trauma e à internação hospitalar. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, com pacientes vítimas de trauma grave (Injury Severity Score - ISS >=16), internados entre Junho e Setembro de 2010 em unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica especializada em paciente politraumatizado de um hospital público de grande porte na cidade de São Paulo, Brasil. Variáveis de interesse como idade, sexo, escore de Glasgow, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), mecanismos de trauma, número de lesões, região corpórea afetada, número de cirurgias, duração da ventilação mecânica (VM) e tempo de internação hospitalar foram coletadas dos prontuários médicos. A capacidade funcional foi avaliada um ano após alta hospitalar utilizando as escalas Glasgow Outcome Scale (GOS) e Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton (AIVDL). Os pacientes também foram questionados se haviam retornado ao trabalho ou estudo. Resultados: O seguimento um ano após trauma foi completo em 49 indivíduos, a maioria composta por jovens (36±11 anos), do sexo masculino (81,6%) e vítimas de acidentes de trânsito (71,5%). Cada indivíduo sofreu aproximadamente 4 lesões corporais, acarretando uma média no ISS de 31 ± 14,4. O traumatismo cranioencefálico foi o tipo de lesão mais comum (65,3%). De acordo com a GOS, a maioria dos pacientes apresentou disfunção moderada (43%) ou disfunção leve ou ausente (37%) um ano após o trauma. A escala AIVDL apresentou pontuação média de 12±4 com aproximadamente 60- 70% dos indivíduos capazes de realizar de forma independente a maioria das atividades avaliadas. Escore de Glasgow, APACHE II, duração da VM e tempo de internação hospitalar foram associadas com a capacidade funcional um ano após lesão. A regressão linear múltipla considerando todas as variáveis significativas revelou associação entre a pontuação da escala AIVDL e o tempo de internação hospitalar. Apenas 32,6% dos indivíduos retornaram ao trabalho ou estudo. Conclusões: A maioria dos pacientes vítimas de trauma grave foi capaz de realizar as atividades avaliadas com independência; apenas um terço deles retornou ao trabalho e/ou estudo um ano após alta hospitalar. O tempo de internação hospitalar foi revelado como preditor significativo para a recuperação da capacidade funcional um ano após lesão grave
Título en inglés
Functional capacity assessment of trauma victims at one year after hospital discharge
Palabras clave en inglés
Accidents traffic
Activities of daily living
Hospitalization, Outcome assessment (health care)
Intensive care
Trauma centers
Resumen en inglés
Objectives: To investigate the functional capacity of trauma survivors at one year after hospital discharge and to verify the association between functional capacity and trauma-related aspects and hospital stay. Methods: This prospective cohort study included severe trauma patients (Injury Severity Score - ISS >= 16) admitted between June and September 2010 to a surgical intensive care unit (ICU) of a large public hospital in São Paulo, Brazil. Variables of interest such as age, gender, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), trauma mechanisms, number of injuries, body region injured, number of surgeries, mechanical ventilation (MV) duration and hospital length of stay (LOS) were collected from patient records. Functional capacity was assessed one year after hospital discharge using the Glasgow Outcome Scale (GOS) and the Lawton Instrumental Activities of Daily Living Scale (LIADL). Patients were also asked if they had returned to work or school. Results: A total of 49 trauma survivors completed 1 year of follow-up. Most subjects were young (36±11 years), male (81.6%) and victims of traffic accidents (71.5%). Each patient suffered approximately 4 injuries, with a mean ISS of 31 ± 14.4. Traumatic brain injury was the most common type of injury (65.3%). According to the GOS, most patients were classified into two categories, indicating moderate dysfunction (43%) or mild or no dysfunction (37%) at one year after trauma. Additionally, the LIADL also showed favorable functional outcomes (average score 12 ± 4); approximately 60-70% of the subjects were able to perform most activities independently. Glasgow score, APACHE II score, MV duration and hospital LOS were factors related to the recovery of functional capacity one year after injury. Multiple linear regression analysis including all variables with statistical power revealed a significant association between the LIADL score and hospital LOS. Only 32.6% of the subjects had returned to work or school. Conclusions: Most severe trauma patients were able to perform the assessed activities independently, although only a third had returned to work or school one year after hospital discharge. Hospital LOS was identified as a significant predictor of functional capacity recovery one year after severe injury
 
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CauePadovani.pdf (786.10 Kbytes)
Fecha de Publicación
2016-05-23
 
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