• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.6.2008.tde-24102008-160756
Document
Auteur
Nom complet
Marcelo Ferreira Carlos Cunha
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2008
Directeur
Jury
Minhoto, Laurindo Dias (Président)
Lefevre, Fernando
Musse, Ricardo
Titre en portugais
A racionalidade da mercantilização da doença
Mots-clés en portugais
Assistência Farmacêutica
Medicamentos
Mercantilização
Política de Medicamentos
Vigilância Sanitária
Resumé en portugais
Resumo Na década de 90 se inicia um debate nos países de língua inglesa sobre uma nova forma de relação entre a indústria e a doença. O novo fenômeno em questão foi batizado de disease mongering (mercantilização da doença), no qual a estratégia básica da indústria é a ampliação dos limites da doença para o aumento de seu mercado consumidor. O debate deste fenômeno se estende com publicações pela década de 2000 discutindo como a indústria faz alianças com o governo, médicos e meios científicos que fortalecem o estabelecimento de concepções de doença que favorecem a venda de seus tratamentos. Propõe-se discutir esse fenômeno articulando-o a outros três conceitos: o uso racional de medicamentos, a medicalização e a racionalidade técnica. O primeiro para definir os critérios do uso racional de medicamentos e verificar se o fenômeno da mercantilização da doença proporciona relação de afastamento ou de a aproximação com esses critérios. O segundo para estabelecer a relação entre a mercantilização da doença e a medicalização da sociedade, a partir dos termos do próprio debate que definem a mercantilização da doença como uma forma de medicalização. O terceiro para se aprofundar naquilo que está na base do fenômeno da mercantilização da doença: a sobreposição de lógicas. Principalmente a sobreposição da lógica mercantil à lógica sanitária. Para isto, o estudo faz uma incursão pelos referenciais teóricos que examinam a racionalidade técnica, sobretudo a tradição crítica de Marcuse e Horkheimer. Na raiz dessas formulações, encontram-se o conceito de reificação, de Lukács, e o conceito de fetichismo da mercadoria, de Marx. Esses referenciais teóricos permitem discutir o sentido e o alcance da sobreposição de lógicas subjacente à mercantilização da doença. Como resultados, a pesquisa mostra que a mercantilização da doença desvirtua progressivamente os parâmetros fixados para o URM e que reforça a medicalização da sociedade. Nesse processo, a racionalidade técnica reconfigura a prática e o saber médicos. A mercantilização da doença permite vislumbrar, ainda, a colonização econômica de outras esferas da sociedade, tais como a educação, a política e a ciência, possibilitando que a esfera econômica colonize o sistema de saúde da sociedade contemporânea.
Titre en anglais
The rationale for the commercialization of disease
Mots-clés en anglais
Commodification
Drug Policy
Drugs
Health Surveillance
Pharmaceutical Care
Resumé en anglais
A debate on a new form of relation between industry and disease is started during the 90s in English speaking countries. The new phenomenon in question was then called disease mongering, whose basic industry strategy was to expand disease boundaries in order to grow its consumer market. In the 2000s, publications widen the debate on such phenomenon and discuss how alliances between drug industry and government, doctors and the scientific community are formed, strengthening conceptions about diseases which promote treatment sale. I aim to discuss such phenomenon through its articulation with three conceptions: drug rational use, medicalization and technical rationality. The first one defines the criteria for drug rational use and verifies if the disease mongering phenomenon promotes an independent or a close relationship with such criteria. The second one establishes the relation between disease mongering and society medicalization from data provided by the debate itself, which defines disease mongering as a way of medicalization. The third one goes deep into what the basis of the disease mongering phenomenon is: logical overlapping, especially that of mercantile logic over sanitary logic. Thus, this study promotes a reflection on the theoretical references that assess technical rationality, especially Marcuse and Horkheimers critical tradition. In the root of such formulations there are Lukács reification concept, and Marxs concept of goods fetishism. Such theoretical references allow discussing the sense and the reach of logical overlapping underlying disease mongering. The results of this research show that disease mongering tends to progressively misrepresent the established parameters for URM and reinforce society medicalization. In this process, technical rationality reshapes medical practice and knowledge. Disease mongering also allows analyzing the economical colonization of other society spheres, such as education, politics and science, making it possible for the economical sphere to colonize the health system in the contemporary society.
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
MarceloCunha.pdf (2.22 Mbytes)
Date de Publication
2008-11-10
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.