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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.1967.tde-14072016-145936
Documento
Autor
Nome completo
Sergio Estanislau do Amaral
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1967
Título em português
Contribuição ao conhecimento geológico, petrográfico e sedimentológico da Formação Irati no Estado de São Paulo
Palavras-chave em português
Geologia
Petrologia
São Paulo
Sedimentologia
Resumo em português
No presente trabalho a Formação Irati é estudada sob o ponto de vista geológico, petrográfico e sedimentológico. Partindo dos estudos de gabinete e das observações de campo foram eventadas algumas hipóteses sobre as condições gerais, inclusive climáticas, em que se teriam depositado os sedimentos desta formação geológica. Dedicamos especial atenção à faixa existente entre Rio Claro, Piracicaba e Laranjal onde o estudo do Irati é facilitado pela existência de diversas pedreiras que exploram as rochas calcárias da base da citada formação. 2. Plano do trabalho: Iniciamos o nosso trabalho pela descrição macroscópica das rochas do Irati, desde as ocorrências do Estado de São Paulo até às do Rio Grande do Sul. A seguir descrevemos os traços gerais da estrutura desta formação, para depois nos determos nas pequenas feições estruturais e nos estudos petrográficos mais pormenorizados. Em ter estes citamos algumas observações sobre a dolomitização, silicificação, metamorfismo e ainda sobre o material betuminoso existente nas rochas calcárias. Finalizamos o nosso trabalho com as observações feitas ao microscópio petrográfico, para depois ponderarmos sobre algumas condições relativas ao ambiente de sedimentação. 3. Litologia: Na faixa compreendida entre Rio Claro e arredores de Angatuba, no Estado de São Paulo, o Irati é constituído por um banco calcário (mais comumente dolomitizado ou mesmo de dolomito puro) de 2 a 3 metros de espessura, ora junto à base ora muito próximo a ela, tendo por cima cerca de 20 a 30 metros de um pacote constituído de camadas alternadas decimétricas de folhelho preto e calcário, mais comumente dolomitizado. Nos estados sulinos a litologia continua a mesma, porém, distribuída de modo irregular, em espessuras mais heterogêneas. Tais aspectos são observados nos afloramentos, que parecem corresponder às regiões mais próximas das bordas da bacia. O Irati testemunhado nas partes mais centrais, mais profundas da bacia, difere do existente nos afloramentos quanto à distribuição e espessura das camadas, mas a litologia é sempre a mesma. A pirita finamente subdividida e o sílex sob a forma de nódulos, camadas ou lâminas acham-se sempre presentes, quer junto às rochas calcárias, quer junto aos folhelhos. 4. Estrutura geral: As camadas mergulham suavemente para o interior da bacia, indicando a existência pretérita de um único lago, cujas margens correspondem aproximadamente aos locais onde atualmente aflora o Irati. No Estado de São Paulo, entre Limeira e Laranjal, as camadas do Irati tem direção N35°E, com mergulho de 1°20' para NW. 5. Estruturas menores: As principais estruturas tectônicas do Irati consistem em falhamentos, enquanto que as atectônicas consistem em pequenas e localizadas dobras de 1 a 2 metros entre os flancos, produzidas por escorregamentos que se verificaram antes da consolidação das rochas. Outro efeito ainda destes escorregamentos consiste na formação de um a três níveis pouco espessos de brecha calcária intraformacional, existente no banco da base da formação em estudo. 6. O sílex: O sílex existente no Irati foi gerado por vários processos e em diferentes tempo. Um deles se verificou antes da diagênese dos calcários sendo portanto singenético. É provável ter-se a sílica derivado da dissolução de espículas silicosas de esponja, sendo posteriormente remobilizada. 7. A dolomitização: A dolomitização foi em parte singenética, sendo provável ter-se dado também a dolomitização epigenética. Tais processos afetaram em maior ou menor grau praticamente todos os calcários do Irati. 8. O metamorfismo: O metamorfismo térmico das rochas calcárias (decorrente da intrusão de corpos de diabásio) é evidenciado pela recristalização e consequente aumento da granulação. Os raros minerais metamórficos encontrados são os seguintes: diopsídio, grafita, apofilita e hidromagnesita. Foram pequenas as transformações sofridas pelos folhelhos, que unicamente perderam o carácter folheado. 9. Aspectos microscópicos: A textura mais comum das rochas calcárias do Irati é a microgranular, sendo de 5 a 10 microns o tamanho mais comum dos cristais de calcita ou dolomita. Ocorrem subordinadamente calcarenitos de grãos oolíticos ou simplesmente ovoides ou esféricos, sem estrutura interna. O resíduo insolúvel dos calcários consiste mais comumente em calcedônia finamente disseminada, por vezes coalescida num esqueleto esponjoso. De um modo geral é rara a presença de argila no citado resíduo. São ocasionalmente encontrados, e às vezes abundantes, esporos alados de gimnospermas junto ao resíduo insolúvel dos calcários, bem como, no interior de certos nódulos de sílex associados aos folhelhos pirobetuminosos. Podem ser também encontrados fragmentos de espículas silicosas monoaxônicas de esponjas, sendo contudo extremamente raros. 10. Ambiente: a Formação Irati originou-se da deposição de sedimentos finos, ora calcários ora argilosos, em um grande lago situado em região aplainada e tectonicamente estável. Graças à estagnação das águas gerou-se um ambiente redutor, conservando-se parcialmente a matéria orgânica. O teor de níquel das cinzas do betume, mais o teor de boro nos folhelhos, além da presença de espículas de esponja e ainda outros argumentos adicionais nos levaram à conclusão de que este lago se comunicava com o mar na zona sul da bacia. As águas deveriam penetrar pela região central do lago e desviar-se para sudoeste na área de São Paulo. O clima parece ter sido quente e pouco chuvoso durante a fase inicial do Irati no Estado de São Paulo, passando posteriormente a frio e chuvoso alternado com épocas quente e secas.
Título em inglês
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Palavras-chave em inglês
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Resumo em inglês
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Data de Publicação
2016-07-20
 
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