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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.101.2024.tde-13062024-191146
Documento
Autor
Nome completo
Leandro Henrique Laranjeiras
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Giannattasio, Arthur Roberto Capella (Presidente)
Almeida, Guilherme Assis de
Santos, Pablo Victor Fontes
Título em português
Moscou, Washington, Nova Delhi e os legados da colonialidade na Astropolítica: uma análise da geopolítica do espaço sideral a partir da segunda metade do século XX
Palavras-chave em português
Astropolítica
Decolonialidade
Direito espacial
Espaço exterior
Pós-colonialismo
Resumo em português
Pretendendo preencher a lacuna sobre os estudos críticos da Astropolítica nas Relações Internacionais, esta dissertação evidencia uma leitura pós-colonial/decolonial das narrativas epistêmicas, normativas e discursivas da Astropolítica e visa a responder à pergunta: a Astropolítica perpetrou regimes de saber/poder com base em um modelo civilizacional ocidental, que foi assimilado por atores que tradicionalmente ocupam uma posição não-ocidental na geopolítica global? Para responder a essa pergunta, o presente trabalho parte de três acepções: (i) A Astropolítica, enquanto área da Ciência Política e das Relações Internacionais que busca compreender a exploração do espaço exterior/sideral a partir da geopolítica e dos estudos estratégicos, perpetra o epistemicídio em cumplicidade com o projeto colonial ao valorizar visões euro-estadunidenses que se pretendem universais e silenciar/inferiorizar saberes e cosmologias não-tradicionais. (ii) O Direito Espacial é fundado no sistema moderno/colonial, enrijecido e manipulado pela matriz colonial de poder do sistema-mundo euro-estadunidense / capitalista / moderno / colonial / ocidental / cristão / patriarcal que normatiza e normaliza formas apropriadas de comportamento e compreensão do espaço exterior. (iii) Os discursos narrativos orquestrados por atores políticos e organizações internacionais ocidentais a partir da Guerra Fria reiteraram o espaço sideral como um ambiente a ser explorado, conquistado e colonizado, alinhado a um ideal civilizacional que aspira ser alcançado por nações não-ocidentais, como a Índia e a União Soviética/Rússia. A dissertação assume a interdisciplinaridade como reflexão crítica, recorrendo às leituras das Relações Internacionais, da Ciência Política, do Direito Internacional, da História e da Filosofia da Tecnologia, para formular um aparato teórico/conceitual e aplicá-lo na análise das narrativas de documentos jurídicos, materiais jornalísticos e de discursos proferidos por chefes de Estado, através do ferramental metodológico da narrativa enquanto uma "teoria-método".
Título em inglês
Moscow, Washington, New Delhi and the legacies of coloniality in Astropolitics: an analysis of the geopolitics of outer space in the second half of the 20th century
Palavras-chave em inglês
Astropolitics
Decoloniality
Outer space
Post-colonialism
Space law
Resumo em inglês
Aiming to address the gap in critical studies of Astropolitics within the field of International Relations, this dissertation underscores a post-colonial/decolonial interpretation of the epistemic, normative, and discursive narratives surrounding Astropolitics. The central inquiry revolves around whether Astropolitics has engendered regimes of knowledge/power rooted in a Western civilizational paradigm which has been embraced by actors traditionally situated in a non-Western stance within the global geopolitical landscape. To answer this question, this dissertation adopts three main assumptions/reflections: First, Astropolitics, positioned within Political Science and International Relations, seeks to understand the exploration of outer space through the lenses of geopolitics and strategic studies. It is argued that it commits epistemicide in collusion with the colonial project, as it uplifts Euro-American visions that aspire to universality and, at the same time, suppresses/inferiorizes non-traditional knowledge systems and cosmologies. Second, Space Law, being grounded in the colonial matrix of power, is portrayed as rigidified and manipulated by the colonial knowledge/power matrix inherent in the Euro-U.S. / capitalist / modern / colonial / Western / Christian / patriarchal world-system. This matrix "normatizes" and "normalizes" specific modes of behavior and understanding within the realm of outer space. Third, Narrative discourses orchestrated by Western political actors and international organizations since the Cold War era are depicted as reiterating outer space as a resource to be explored, conquered, and colonized. This narrative aligns with a civilizational ideal that aspires to be realized by non-Western nations, such as India and the Soviet Union/Russia. Embracing interdisciplinarity as a critical reflection, this dissertation draws upon insights from International Relations, Political Science, International Law, History, and Philosophy of Technology. It formulates a theoretical/conceptual framework and applies it to analyze narratives found in legal documents, journalistic materials, and speeches delivered by heads of state. The methodological tool employed is the narrative, conceptualized as a "theory-method."
 
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Data de Publicação
2024-07-03
 
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