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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.1900.tde-20231122-093051
Documento
Autor
Nome completo
José Pereira de Queiroz Neto
E-mail
Unidade da USP
Imprenta
Piracicaba, 1969
Orientador
Título em português
Interpretação dos solos da serra de Santana para fins de classificação
Palavras-chave em português
CLASSIFICAÇÃO DO SOLO
Resumo em português
A região da Serra de Santana, pequena parcela de cuesta no contacto da Depressão Periférica com o Planalto Ocidental, apresenta duas sub-ordens “zonais” de solos, os de horizonte B latossólico e B textual além dos hidromórficos e pouco desenvolvidos. Os estudos pedológicos do Brasil de Sudeste e do mundo intertropical úmido também registram êsse fato ,algumas vezes com observações a respeito da antiguidade dos latossolos e de ocuparem superfícies de erosão pretéritas. A análise dos vários aspectos do meio físico permitiu uma certa compartimentação da área, relacionada à presença do pelo menos quatro superfícies de erosão. A evolução geomorfológica está intimamente relacionada aos eventos paleoclimáticos do quaternário e terciário, sobretudo modificações sucessivas dos regimes bioclimáticos. A partir do terciário médio ocorrem fases de sedimentação que deram origem àquelas superfícies, seguidas sempre de erosão linear com entalhamento. As várzeas aluviais pode ser consideradas como um quinto nível de erosão em elaboração. Êsses fatos tiveram enorme repercussão sobre os solos e seus materiais do origem. Essas superfícies mostram com freqüência a presença do materiais de recobrimento de origem pedimentar, provenientes do retrabalhamento de formação locais. A superfície mais antiga, de Santana , data provavelmente do terciário médio e foi elaborada parcialmente sobre rochas básicas e apresenta cobertura detrítica aronosa . Segue-se a superfície do Urucaia, plio-pleistocônica, também com sedimentos arenosos. Abaixo a superfície do Rio Claro, do extensão considerável, recoberta por material arenoso análogo ao anterior ou mostrando arenito Botucatu em certas áreas. Ao longo do vale do rio Corumbataí a superfície mais recente, provável terraço sedimentar esculpido parcialmente sobre siltito Estrada Nova. Quando esses níveis foram preservados, seus materiais ficaram sujeitas aos ciclos bioclimáticos que se sucederam, isto é, ficaram expostos ao intemperismo por espaço de tempo mais ou menos prolongado. Essa seria a principal razão do atual mosaico de solos mostrando diferentes graus de evolução, testemunhados pela mineralogia da fração argila, atividade de complexo de alteração, relação silte/argila, etc.. Os resultados da pesquisa indicam que somente materiais referentes ao terciário médio (?) mostram características de intemperismo intenso, sobretudo teores elevados de gibsita (>30%); aqueles expostos a partir do quaternário superior apresentam caulinita como mineral predominante, acompanhada de pequena quantidade de gibsita, e a atividade do complexo é média a baixa. Os materiais correspondentes do quaternário médio contêm caulinita, teores variáveis mas baixos de gibsita e atividade do complexo média a elevada; os mais recentes podem apresentar argila 2:1 e atividade extremamente elevada. O material de origem é fator condicionante dos processos: as rochas básicas alterando-se rápida e intensamente, apresentariam gibsita mesmo ocupando superfícies mais recentes. O relacionamento do clima atual com os solos mostra não haver correspondência com a intensidade do intemperismo e com a ausência ou presença de horizontes B textural dos solos, indicando não ser fator preponderante na atual distribuição dos perfis. A repartição dos diversos tipos de vegetação parece relacionada a certas características dos solos, sobretudo a textura, porém a presença do cerrado não é justificada nem pelo clima nem pelo solo isoladamente. O cerrado parece constituir, a exemplo dos solos , um elemento intimamente ligado à evolução da paisagem e aos ciclos bioclimáticos alternantes. Aparece claramente como uma associação vegetal reliquial, provàvelmente relacionada a épocas mais secas e mantida atualmente por solos extremamente lixiviados. É possível estabelecer a seguinte distribuição dos solos pelas diferentes superfícies: (Descrito na Tese)
Título em inglês
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Resumo em inglês
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Data de Publicação
2023-11-24
 
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