1. No presente trabalho foram abordados diversos aspectos relacionados com a aplicação dos inseticidas sistêmicos no algodoeiro. 2. Após uma breve apresentação dos principais fatos ligados ao comportamento desses produtos nas plantas, foi. feita uma revisão dos trabalhos já realizados no Estado de São Paulo, referentes a sua apl1caçeo no algodoeiro. 3. A variedade utilizada nas exper1inc1as relatadas foi a I.A. Campinas 817 e os ensaios, tanto de laboratório com de campo, foram relacionados em detalhe. 4. Os resultados obtidos mostraram que os sistêmicos utilizados não afetaram, em ensaios com germinadores, a capacidade de germinação das sementes. Também os resultados do ensaio de campo indicaram que as plantas, no que se refere ao florescimento, ao número de capulhos, ao peso, à produção e à capacidade de germinação das sementes bem como as características das fibras, comprimento, uniformidade, resistência, finura, maturidade, porcentagem e índices de fibras e de ,sementes, não foram afetadas pelos tratamentos. 5. Em face dos dados obtidos concluiu-se que a baixa porcentagem de germinação das sementes, no campo, muitas vazes observada após serem elas tratadas pelos sistêmicos, deve ser atribuída a fatores estranhos ao tratamento e que os sistêmicos estudados não afetaram o desenvolvimento das plantas.