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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.1900.tde-20240301-143403
Documento
Autor
Nome completo
Geraldo Antonio Tosello
Unidade da USP
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 1969
Orientador
 
Título em português
Emprêgo da cromatografia em estudos filogenéticos nos gêneros Cattleya LDL. e Laelia LDL. (Orchidaceae - Epidendrinae)
Palavras-chave em português
CROMATOGRAFIA
FILOGENIA
ORQUÍDEA
Resumo em português
7.1 - No presente trabalho foram estudadas as relações filogenéticas entre os gêneros Laelia e Cattleya, bem como dentro de ambos, através da análise cromatográfica de flavonóis das flôres. 7.2 - Ponderadas foram conclusões de outros autores sobre a filogenia dêsses gêneros, obtidas por outros métodos. Visou-se, com êste procedimento, à comprovação da utilidade da cromatografia em estudos de filogenia de orquídeas. 7.3 - Foram estudadas dezenove espécies Cattleya e quatorze do gênero Laelia, pertencentes à coleção de orquídeas vivas mantidas pelo Instituto de Genética da ESALQ. 7.4 - As análises químicas foram realizadas pelo emprêgo da cromatografia de papel bidimensional ascendente. 7.5 - Detectaram-se cincoenta e oito manchas diferentes nos cromatogramas dos extratos de pétala-sépala e quarenta e sete manchas nos cromatogramas de extratos de labelo, das espécies de Cattleya e Laelia estudadas. 7.6 - Algumas manchas foram encontradas nos cromatogramas de extratos de flôres dos dois gêneros, outras nos cromatogramas de um ou outro gênero. Algumas manchas foram encontradas em todos os subgêneros ou secções de um mesmo gênero, outras foram específicas de um único subgênero ou secção. 7.7 - Para facilitar as comparações e obter-se maior objetividade nas análises dos dados, foram calculados valores de P.A. (par de afinidade) para subgêneros e secções e também para espécies, assim como, foram construídos gráficos poligonais para espécies. 7.8 - Os agrupamentos de espécies mais afins, indicados pela análise cromatográfica coincidiram de modo geral com os agrupamentos feitos por BRIEGER (comunicação pessoal) em sua classificação sistemática. 7.9 - Foi verificado no gênero Cattleya uma maior afinidade entre os subgêneros Cattleya (bifoliadas) e Monophyllae (monofoliadas) do que entre Cattleya (bifoliadas) e Auranthiacae (bifoliadas) e entre Auranthiacae (bifoliadas) e Monophyllae (monofoliadas). Portanto as características monofoliada e bifoliada usadas por COGNIAUX (1898) em sua classificação para separação de grupos taxonômicos parece não ser a indicada, confirmando a opinião de BRIEGER (comunicação pessoal). 7.10 - Entre as três espécies da secção Aclandiae subgênero Cattleya, gênero Cattleya estudadas, verificou-se maior afinidade entre C. bicolor e C. velutina e menor afinidade entre C. measuresiana com estas duas espécies. C. measuresiana mostrou maior afinidade com as outras espécies do gênero Cattleya do que C. bicolor C. velutina. 7.11 - A espécie C. dormaniana parece de modo geral menos afim às espécies de Guttatae, porém mais afim às espécies do gênero Cattleya do que às outras espécies da secção Guttatae. 7.12 - Os resultados não justificaram a considerar C. leopoldii e C. guttata simples subespécies como proposto por BRIEGER et al. (1963). 7.13 - A secção Guttatae parece estar bem definida com C. dormaniana que foi a mais diferenciada do grupo. As espécies C. granulosa e C. shofeldiana, C. guttata e C. leopoldii destacaram-se pela grande afinidade existente entre elas. 7.14 - Verificou-se uma perfeita identidade entre C. loddigesii e C. harrisoniana, justificando a proposta de BRIEGER et al (1963) de considerá-las como simples subespécies. 7.15 - Concluiu-se que a secção Intermediae é menos afim às outras secções do subgênero Cattleya do que estas entre si. 7.16 - O subgênero Auranthiacae é bem definido e as espécies C. skinnerii e C. deckerii apresentaram maior afinidade entre si. Ao contrário do que acontecia com a espécie C. auranthiaca que diferia das demais. 7.17 – Verificou-se maior afinidade entre as espécies de Auranthiacae e espécies da secção Intermediae do subgênero Cattleya do que entre as espécies desta secção e as espécies das demais secções do subgênero. Foi sugerido que talvez a secção Intermediae e o subgênero Auranthiacae devam ser reunidos, passando a formar um único subgênero. 7.18 - Observou-se que o relacionamento entre as espécies do subgênero Monophyllae foi diferente se considerarmos dados de pétala-sépala ou de labelo. Para pétala-sépala, C. luteola distancia-se das outras duas, porém para labelo é C. aurea que se distancia das outras duas. Isto é compreensível, se considerarmos que C. aurea possui um labelo excepcional, que se destaca de tôdas as outrais espécies de Cattleya pela sua forma, coloração e beleza. 7.19 - Concluiu-se que C. luteola é a espécie menos relacionada do subgênero Monophyllae e mostra certa afinidade com a espécie C. auranthiaca, também divergente do subgênero Auranthiacae. Assim pareceu procedente a sugestão de tirá-las dos grupos aos quais pertencem nas atuais classificações e reuní-las em um grupo à parte. 7.20 - Os dados mostraram claramente que L. harpophylla (subgênero Cyrtolaelia) é pouco relacionada com as demais espécies do grupo. L. cinabarina e L. milleri, mostraram menor afinidade às espécies do subgênero Cyrtolaelia, do que entre si. A espécie L. flava mostrou afinidade pouco menor às outras espécies do subgênero, porém, superior as acima citadas. 7.21 - Verificou-se que os dados confirmam em grande parte os resultados obtidos por CUNHA Fº (1966) estudando as distâncias morfológicas entre espécies de Cyrtolaelia. 7.22 - A afinidade entre L. flava e L. millerii com relação ao conteúdo em flavonóis é muito baixa, não confirmando aquilo que se reflete nas características morfológicas externas. 7.23 - Observou-se que L. briegeri, L. longipis e L. rupestris são bastante afins entre si. Porém, L. longipes é mais a fim a L. rupestris e L. briegeri do que estas duas entre si. 7.24 - Os resultados concordam com as sugestões de HOEHNE (1938, 1952) sobre a origem híbrida de L. mixta, a partir de L. harpophylla e L. flava ou de L. gloedeniana e L. harpophylla. Porém, mostraram que se tais sugestões fôrem verdadeiras, L, mixta pode ser considerada como resultado de retrocruzamento para L. flava ou L. gloedeniana. 7.25 - Os resultados também concordaram com as opiniões de BLUMENSCHEIN e VENCOVSKY (1961) sôbre a origem híbrida para, L. mixta e L. gloedeniana, a partir de L. flava e L. cinnabarina. Porém, aquêles referentes à pétala-sépala sugerem que L. mixta e L. gloedeniana podem ser tipos segregantes F2 e aqueles dados referentes ao labelo sugerem que tais espécies podem ser tipos resultantes de retrocruzamento para L. flava. 7.26 - Sôbre a suposta origem híbrida da espécie L. milleri a partir de L. flava e L. cinnabarina, os dados mostraram que para material de pétala-sépala ela originou-se do retrocruzamento para L. cinnabarina, e para o labelo, pode ser considerada como segregante F2. 7.27 - De modo geral os resultados referentes a extratos de pétala-sépala e a labelo, seguiram as mesmas tendências, porém, os resultados do labelo foram menos contrastantes. 7.28 - O conteúdo em flavonóis nas flôres de Catleya e Laelia parece representar uma característica ainda não completamente fixada, como por exemplo o número de políneas. O conteúdo em flavonóis está refletindo a grande semelhança entre os gêneros Catleya e Laelia detectados em estudos da morfologia externa, conforme mostrado por BRIEGER (1961). 7.29 - A análise cromatográfica de flavonóis mostrou ser um método de valor, para estudos de filogenia em orquídeas.
Resumo em inglês
8.1 - The present paper deals with phylogenetic relationship between Laelia and Cattleya genera through chromatographic analysis of flavonols obtained from flowers. 8.2 - The findings of other authors about the phylogeny of these genera were considered. This procedure showed the usefulness of chromatographic studies to the phylogeny of orchids. 8.3 – Nineteen Cattleya and fourteen Laelia species from the collection of the Instituto de Genética, ESALQ, were studied. 8.4 - All chemical analysis were carried out using bidimentional ascending paper chromatography. 8.5 - It were detected fifty eight different spots in the chromatograms from extracts of petal-sepal, and fourty seven spots from lips of the Cattleya and Laelia species studied. 8.6 - Some spots were found to be present in the chromatograms from flower extracts of the two genera. Others were found only in one or in the other genus. Some spots were found in all subgenera or sections from the some genus. And still other spots were specific of a particular subgenus or section. 8.7 - In order to facilitate and obtain more reliable comparison, P.A. (pair of affinity) values were calculated for subgenera, sections and species. Also polygonal diagrams were constructed from the species. 8.8 - The grouping of related species as indicated by chromatographic analysis were in general agreement to the grouping made by Brieger (personal communication) in his taxonomic classification. 8.9 - In the genus Cattleya greater affinity was indicated between the subgenera Cattleya (bifoliated) and Monophyllae (monofoliated), than between Cattleya (bifoliated) and Auranthiacae (bifoliated) and between this last one and Monophyllae. Thus it seems that the monofoliated and bifoliated characteristics utilized by Cogniaux (1898) in his classification to separate taxonomic groups is not indicated, which is in agreement to Briegers opinion (personal communication). 8.10 - Among the three species of section Aclandiae (subgenus Cattleya, genus Cattleya) it was found out greater affinity between C. bicolor and C. velutina and less affinity between C. measuresiana with those two species C. measuresiana showed to have greater affinity with other Cattleya species than was true for C. bicolor and C.velutina. 8.11 - It seems that C. dormaniana is less related to the Guttatae species, but is more related to the species of Cattleya genus than is true for other species of section Guttatae. 8.12 - The results obtained do not support the proposition of Brieger et al. (1963) to consider C. leopoldii and C. guttata simply as subspecies. 8.13 - Section Guttatae seems to be well defined with C. dormaniana that was the most differentiated of the group. Greater affinity was revealed between C. granulosa and C. shofeldiana, and between C. guttata and C. leopoldii. 8.14 - A perfect similarity between C. loddigesii and C. harrisoniana was verified, supporting in this way the proposition of Brieger et all. (1963) to consider then simply subspecies. 8.15 - It was concluded that section Intermediae have less affinity to the other sections of Cattleya subgenus than among these sections. 8.16 - Auranthiacae is a well defined subgenus, and C. skinnerii and C. deckerii show great affinity between them, contrary to what happens with C. auranthiaca which is different from the rest. 8.17 - Greater affinity between the species of Auranthiacae and species of section Intermediae of subgenus Cattleya was verified than between the species of this last section and the species of the other sections of the Cattleya subgenus. It was suggested that section Intermediae and subgenus Auranthiacae may be grouped in one simple subgenus. 8.18 - The relationship between the species of subgenus Monophyllae was different when data from petal-sepal or from lip are considered. When petal-sepal is considered C. luteola is quite appart from the other two. But when lip is used C.aurea is the one more distant from the other two species. This is understandable since C. aurea have an exceptional lip quite distinct from all other Cattleya species due to shape, color and beauty. 8.19 - It was concluded that C. luteola is the species less related from subgenus Monophyllae, and shows some affinity with the species C. auranthiaca which is also distinct from subgenus Auranthiacae. Thus it seems justified to remove them from the actual groups and include them in a group appart. 8.20 - The data showed clearly that L. harporphylla (subgenus Cyrtolaelia) is little related to the other species of the group. On the other hand L. cinnabarina and L. milleri showed less affinity to the species of subgenus Cyrtolaelia, than between them. 8.21 - The data are in good agreement in general to the results obtained by Cunha Fº (1966) who studied morphological distances among species of Cyrtolaelia. 8.22 - The affinity between L. flava and L. milleri in relation to flavonol contents is quite low, in contrast to what happens with morphological characters. 8.23 - It was observed that L. briegeri, L. longipes and L. rupestris are quite related among themselves. But L.longipes is more related to L. rupestris and L. briegeri than is true for these last two species. 8.24 - The results obtained are in agreement to the suggestions of Hoehne (1938,1952) about the hybrid origin of L. mixta, from L. harpophylla and L. flava or from L. gloedeniana and L. harpophylla. On the other hand if these suggestions from to be true, L. mixta may be considered the result of a backcross to L. flava or to L. gloedeniana. 8.25 - The results are also in agreement to the opinions of Blumenschein and Vencovsky (1961) about the hybrid origin of L. mixta and L. gloedianiana from L. flava and L. cinnabarina. But the data from petal-sepal suggest that L. mixta and L. gloedeniana may be segregating F2 types. On the other hand data from lips suggest that those species may be the result of backcross to L. flava. 8.26 - About the putative hybrid origin of L. milleri from L. flava and L. cinnabarina the data show that when petal- sepal is considered the origin was from a backcross to L. cinnabarina. But when lip is used it way be considered a segregating F2 types. 8.27 - In a general way the results obtained from petal-sepal and lips extracts showed similar patterns, but the results from lip were less divergent. 8.28 – Flavonol contents in flowers of Cattleya and Laelia appears to be a characteristic not completely fixed yet, as is the care for number of pollineas. Flavonol contents reflect the great similarity between the genus Cattleya and Laelia de- tected by the studies of morphology as shown by Brieger (1961). 8.29 - Chromatographic analysis of flavonols showed to be a valuable method for phylogenetic studies in orchids.
 
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Data de Publicação
2024-03-12
 
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