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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.1900.tde-20240301-144712
Documento
Autor
Nome completo
Mario Pont Mezzacappa
Unidade da USP
Imprenta
Piracicaba, 1951
Orientador
Título em português
Estudo da capacidade geral de combinação em milho
Palavras-chave em português
COMBINAÇÃO GENÉTICA
MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL
MILHO
Resumo em português
1. Sempre que trabalhamos com milho ou outra planta qualquer, devemos antes de mais nada, conhecer perfeitamente o material que servirá de base aos nossos estudos, assim como as exigências do mercado e da lavoura. 2. Se vamos produzir milho para indústria ou exportação, teremos que lançar mãos dos tipos duros alaranjados, conhecidos pela denominação genérica do Catetos. Se, por outro lado, o objeto principal é a alimentação dos animais domésticos, lançaremos mãos do tipo Dente mole. 3. Atualmente, cerca de dóis terços da área paulista cultivada com essa importante gramínea o são com Dente, ao passo que antigamente se emprestava maior importância ao Cateto. 4. Uma vez cientes das exigências do mercado e da lavoura, devemos procurar conhecer a distribuição geográfica do material básico de nossos trabalhos de melhoramento, pois qualquer método fitotécnico inclui, sempre, a necessidade de se procurarem novas fontes de variação, afim de que sejam obtidos novos caracteres agronómicos desejáveis. Segundo F.G. Brieger os tipos duros alaranjados apresentam a seguinte distribuição geográfica: a) da bacia do Plata até mais ou menos o Rio de Janeiro, b) mais ao norte, isto é, desde a foz do Amazonas até o mar das Caraíbas. Entre essas duas áreas de distribuição, o Cateto não é encontrado puro, mas mesclado com milho Dente norte-americano ou indígena. 5. Escolhidos o tipo padrão e a matéria prima, devemos elaborar o plano de melhoramento a ser seguido. As plantas escolhidas são a seguir submetidas a uma serie de autofecundações, cuja finalidade e obter linhagens puras. Como esse processo de homogeneização determina uma perda vigor e produção, necessário se torna, para o restabelecimento do vigor e produtividade, recorrermos a cruzamentos entre as linhagens autofecundadas. Entretanto, antes das efetuarmos tais cruzamentos, devemos procurar conhecer a produção das linhagens quando combinadas em híbridos. A previsão do comportamento das linhagens nos futuros híbridos, poderá ser avaliada testando-se as suas capacidades geral e específica de combinação. 6. A avaliação da capacidade geral de combinação é geralmente feita pelo cruzamento linha x variedade, enquanto que a capacidade específica de combinação o é pelo comportamento das melhores linhagens em todos os possíveis híbridos simples com elas obtidas. 7. Duas correntes discutem ainda hoje o momento em que se deve avaliar a capacidade geral de combinação, se no início dos trabalhos de melhoramento, com o auxílio do “early testing” ou mais tardiamente, empregando “late testing”. Essa questão da prova da capacidade geral de combinação, parece em parte, depender das condições de trabalho e inclinação pessoal do pesquisador. 8. No presente trabalho utilizamos os milhos duros alaranjados denominados Cateto Marília, Ipanema e Quarentão. Os dois primeiros são originários dos municípios que lhes emprestam o nome, enquanto, que o ultimo é proveniente do Uruguai. Esses três tipos apresentam diferenças não só quanto a precocidade, altura de planta e espiga, mas também quanto a coloração e tamanho dos grãos. 9. Em nossas experimentações a capacidade geral de combinação foi avaliada pelo método de cruzamento linha x variedade. Deixamos de abordar os problemas referentes a capacidade especifica de combinação e heterosis, pois trataremos dos mesmos em um futuro trabalho. Parte experimental. 10. Considerando que os coeficientes de variação em todos os experimentos apresentados, são menores, pelo menos que 20%, e em grande parte menores que 10% é perfeitamente lícito submeter os dados à uma análise detalhada. 11. Os três grupos de top-crosses das variedades Marília e Ipanema do Cateto comum, e das raças Estanzuela e Klein da variedade Quarentão, mostram uniformemente a existência de uma segregação genética para gens responsáveis pela capacidade de combinação e, em referência a três caracteres, produção por parcela, altura média de planta e altura média de espiga. 12. Somente em alguns casos houve diferenças genéticas dos indivíduos da geração S0 que sofreram a primeira autofecundação. 13. Há uma segregação bastante pronunciada nos indivíduos autofecundados das gerações S1 e S3. 14. Os dados apresentados não demonstram que a segregação continua ainda na geração S4, mas também não mostram de um modo decisivo o contrário. 15. Na seleção entre os “top-crosses” tornou-se evidente que não é possível selecionar para os três caracteres em estudo, independentemente. Há sempre uma correlação linear positiva entre altura da planta e espiga do material estudado. A correlação positiva entre altura da planta e altura de espiga, de um lado, e a produção por parcela, de outro, é relativamente pequena, de modo que nem sempre as plantas mais produtivas são ao mesmo tempo aquelas que possuem um maior vigor vegetativo. Todavia, exclui-se praticamente a combinação mais desejada dos nossos Catetos, ou seja, produção alta e porte baixo. 16. A interpretação genética dos resultados relatados sôbre o número 15 deve ser a seguinte: a quase totalidade dos gens que controlam a altura da planta nos top-crosses, são idênticos aqueles que determinam a altura da espiga. 17. A seleção dos top-crosses da variedade Marília, tomando como base a média dos top-crosses, demonstrou que cinco cruzamentos linha x variedade são estatísticamente superiores à média geral, com produção entre 7,1 e 7,8 kg por 10m2, indicando, assim, que as respectivas linhagens S4 possuem uma maior capacidade de combinação, sendo ainda 3, possivelmente melhores. Comparando os top-crosses com o híbrido duplo de Campinas, com produção de 6,6 kg por 10m2, foi constatado que um número de top-crosses igual o híbrido duplo e pelo menos dois, tomando como base o limite de probabilidade muito rigoroso de 1% o, são definitivamente superiores a ele na sua produção, que é de 7,5 a 7,8 kg por 10m2, sendo, porém, de porte um pouco mais alto. 18. Com respeito aos top-crosses da variedade Ipanema, temos 5 com produção superior nos limites da significância estatística, aos demais. Em comparação com o híbrido duplo de Campinas, todos são inferiores em produção, porém, se destacam pelo seu porte menor. 19. Do que foi exposto em 17 e 18, pode-se estabelecer como técnica para a obtenção de híbridos simples e duplos cruzamento, tanto de linhagens ou de híbridos simples, das duas variedades Marília e Ipanema bem como de linhagens destas com as melhores linhagens que entram na composição do híbrido duplo de Campinas. 20. A análise dos top-crosses do Quarentão, deu como resultado que cinco deles são superiores aos demais na sua produção, que é entre 2,6 e 2,8 kg por 10m2, e de modo geral, no seu porte. À respeito desta variedade foi lembrado que se trata de um tipo especial, de precocidade muito pronunciada, e que não pode ser comparado de qualquer forma com o Cateto comum. Nota: - Os dados apresentados referentes à produção, representam o peso das espigas colhidas e despalhadas, depois de normalmente secas, por parcelas de 10m2. Assim, pode-se obter a produção por Ha, multiplicando-se aquela área pelo fator 1.000, ou 2.500 aproximadamente (alqueire paulista).
 
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Data de Publicação
2024-03-12
 
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