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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.1967.tde-20240301-151942
Documento
Autor
Nome completo
Toshiaki Kinjo
Unidade da USP
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 1967
Orientador
 
Título em português
Capacidade de troca de cátions em relação ao pH do solo
Palavras-chave em português
PH DO SOLO
TROCA CATIÔNICA
Resumo em português
Foram estudadas as C.T.C. do solo em relação aos índices pH dos solos e alguns fatores relacionados com o fenômeno, tais como: acidez do solo, teor de matéria orgânica e óxidos de ferro e de alumínio livres. Dez amostras do horizonte B e duas do horizonte C foram coletadas de solos geneticamente diferentes, pertencentes aos grandes grupos: Solos Hidromórficos, Regosol “intergrade” para Latosol Vermelho Amarelo, Podzólico Vermelho Amarelo-variação Laras, Podzólico Vermelho Amarelo-variação Piracicaba, Latosol Vermelho Escuro-orto e Latosol Roxo, encontrados no Município de Piracicaba, Estado de São Paulo. As determinações diretas da C.T.C. do solo foram feitas com soluções tamponadas a pH 4, 5, 6, 7 e 8 para modificar o pH atual do solo ao pH desejado. O íon cálcio foi usado para a saturação do complexo coloidal do solo. A acidez do solo foi determinada com as mesmas soluções tamponadas, modificadas ligeiramente quando necessário. A C.T.C. do solo aumentou consideravelmente quando o pH mudou de 4 para 8. Esse aumento foi aproximadamente de 110 a 200 por cento nas amostras dos solos latossólico. Para as demais amostras, o aumento foi de 30 a 115 por cento. A C.T.C. ao pH 4 foi considerada como C.T.C. permanente do solo e o aumento de C.T.C. devido à elevação do pH foi considerado como C.T.C. dependente do pH. A C.T.C. dependente do pH entre pH 4 e 7 pode ser atribuída quase que totalmente à matéria orgânica do solo. Acima de pH 7 os minerais de argila contribuem, provavelmente, com a maior parte da C.T.C. dependente do pH. Foi encontrada correlação altamente significativa entre a C.T.C. dependente do pH e a acidez dependente do pH, porém, os valores variam devido à interferência dos sesquióxidos de ferro e de alumínio livres na determinação da acidez do solo.
Resumo em inglês
The relation of cation-exchange capacity to pH and exchange acidity, and the influence of organic matter, free iron and aluminum oxides on the cation-exchange capacity and exchange acidity of various soils were studied. Ten samples from B horizons and two samples from C horizon were collected from hydromorphic, podzolic and latosolic soils and Regosol occurring in Piracicaba County, State of São Paulo. These soils are representative of 9 soils series. A buffered calcium saturating solution was used to determine the cation-exchange capacity and exchange acidity at pH levels of 4, 5, 6, 7 and 8. Within the range of pH studied, the cation-exchange capacity of all soil samples increased with pH. Latosolic soils showed increases from 110 to 200%. The other soils showed increases ranging from 30 to 115%. Since the difference in cation-exchange capacity between pH values of 4 and 5 was very little, the value at pH 4 was considered as the permanent cation-exchange capacity. The increase in cation-exchange capacity from pH 4 to 8 was considered as the pH-dependent cation-exchange capacity. The pH-dependent cation-exchange capacity between pH 4 and 7 can be ascribed almost entirely to soil organic matter. Above pH 7, clay minerals may contribute largely to the cation-exchange capacity of the soil. A significant correlation was found between the pH-dependent cation-exchange capacity and the pH-dependent acidity. But the values of both properties were different, pH-dependent acidity being greater than the pH-dependent cation-exchange capacity, probably due to the interference of free iron and aluminum oxides in the determination of exchange acidity at lower pH levels.
 
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725299.pdf (5.58 Mbytes)
Data de Publicação
2024-03-14
 
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