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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.1968.tde-20240301-154217
Documento
Autor
Nome completo
João Rubens Zinsly
Unidade da USP
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 1968
Orientador
Título em português
Estudo sobre seleção massal em milho (Zea maysL.)
Palavras-chave em português
MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL
MILHO
SELEÇÃO MASSAL
Resumo em português
O presente trabalho tem por finalidade estudar o método de seleção massal em milho, proposto por LONNQUIST (1960). Esse método tem sido denominado de seleção massal estratificada. Foram escolhidas quatro populações para se testar o método sendo duas indígenas (Bolívia I e Paraná III) e duas comerciais (Dente Paulista e Minas Gerais II). O trabalho iniciou-se no ano agrícola de 1963/64. São apresentados resultados de dois ciclos de seleção, sendo cada população plantada em campo isolado, onde foi efetuada a seleção massal estratificada. Cada campo isolado ocupou uma área de 600 m2, sendo a área efetiva de seleção de 400 m2. No primeiro ano o campo foi dividido em 40 parcelas de 10 m2 e no segundo ano, como os campos apresentaram um “stand” mais elevado, os mesmos foram divididos em 50 parcelas de 8 m2 cada uma. A seleção massal estratificada, visou principalmente , o aumento da produtividade do grão. Procurou-se na medida do possível, selecionar também para caracteres agronômicos, tais como: altura da planta, altura da espiga, acamamento (colmo e raiz), número de espigas por planta, aspectos da planta, etc. Para melhor avaliar o método, praticou-se dentro de cada ciclo também a seleção negativa (seleção para menor produtividade) . A porcentagem de plantas selecionadas foi igual nos dois sentidos (seleção positiva e negativa). A seleção negativa apresenta menor precisão em relação à seleção positiva, pois muitas das plantas não podem ser selecionadas. Entre essas podem ser destacadas aquelas que não produzem espigas, outras em que as sementes doentes não oferecem possibilidades de germinação. No primeiro ciclo as porcentagens de plantas selecionadas foram: Bolívia I de 15,9; Paraná III de 12,9; Dente Paulista de 18,3 e Minas Gerais de 19,6. Nesse ano a intensidade de seleção foi relativamente baixa. Como o “stand” foi baixo, procurou-se selecionar um maior número de plantas, com o intuito de evitar o endocruzamento (“inbreeding”). Para o segundo ciclo a proporção de plantas selecionadas em porcentagem foi: Bolívia I de 8,5; Paraná III de 10, 0; Dente Paulista de 10,4 e Minas Gerais de 9,5. Os segundos ciclos para alta produção, quando testados em ensaios de produção foram superiores aos respectivos ciclos originais. Em porcentagem, essa superioridade foi: Bolívia I de 47,4; Paraná III de 30,7; Dente Paulista de 43,5 e Minas Gerais de 4,7. Embora o melhoramento das características agronômicas não tenha sido avaliado em ensaios comparativos, notou-se que as características agronômicas das populações dos segundos ciclos, foram superiores às dos respectivos originais. Baseando-se nos resultados obtidos, foi sugerida a seleção também para o progenitor masculino. Mostrou-se que esse procedimento também encontra apoio na literatura. Dos resultados obtidos, com as devidas ressalvas, por terem sido estudados apenas dois ciclos de seleção, as seguintes conclusões podem ser salientadas: 1. O método de seleção massal estratificada para o milho, mostrou-se eficiente para aumentar a produtividade do grão. Em populações bastante variáveis esse método deve ser mais vantajoso, pelo menos nos primeiros ciclos de seleção. 2. As principais causas da eficiência do método, podem ser apontadas como: a) a unidade de seleção é a planta e não a espiga era feito anteriormente; b) na seleção, é levada em consideração a competição entre as plantas, pois sabe-se que o milho tende a produzir mais em ausência de competição; c) divisão do campo em parcelas, visando controlar a heterogeneidade do solo. 3) As principais vantagens dêsse método de seleção são as seguintes : a) cada ciclo de seleção é completado em apenas uma geração; b) simplicidade e baixo custo na execução do método de seleção; c) oferece a máxima oportunidade para a recombinação gênica; d) permite a observação eficiente (seleção) entre grande número de indivíduos; e) a intensidade de seleção é a máxima possível; f) populações melhoradas podem ser distribuídas aos agricultores depois de cada geração. 4. No decorrer dos ciclos de seleção, baseando-se nos resultados obtidos pela seleção positiva e negativa, pode-se ter uma indicação da magnitude da variância gênica aditiva, ainda disponível no material. Dependendo dêsse resultado, pode ser indicado continuar a seleção ou optar por outros métodos de seleção. 5. Como a seleção massal faz uso da variância gênica aditiva, pode-se concluir que existe razoável porção da mesma na população Dente Paulista. Nessa população original diferiu estatisticamente do primeiro e segundo ciclos de seleção para alta produção. Para as demais populações, como as diferenças dos ciclos de seleção não foram detectadas pela análise estatística, a afirmativa da existência de variância gênica aditiva, está na dependência de mais dados.
 
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725756.pdf (8.60 Mbytes)
Data de Publicação
2024-03-14
 
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