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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2024.tde-05062024-145244
Documento
Autor
Nome completo
Camilla de Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2024
Orientador
Banca examinadora
Hoffmann, Rodolfo (Presidente)
Kassouf, Ana Lucia
Pastore, Jose
Vaz, Daniela Verzola
Título em português
Mobilidade sócio-ocupacional no Brasil: modelos log-lineares e outras formas de analisar
Palavras-chave em português
Great Gatsby curve
Intergenerational earnings elasticity
Mobilidade social
Modelos log-lineares
Resumo em português
Na virada do novo milênio, o fenômeno da mobilidade social, relevante na literatura sociológica desde 1950, com tímida contribuição de economistas até o fim dos anos 1990, ultrapassou a esfera acadêmica ganhando popularidade nos círculos políticos e midiáticos. Nestes círculos, porém, a tradição sociológica foi preterida em favor do Intergenerational Earnings Elasticity (IGE), medida proposta por economistas, e a The Great Gatsby Curve (GGC). Para sociólogos há, nesta adoção, falhas na conceituação do fenômeno e nas metodologias adotadas para sua mensuração, em especial na ausência de definição explícita do caráter da mobilidade abordado: absoluto ou relativo, gerando confusão no debate público. Os modelos log-lineares, utilizados por sociólogos desde os anos 70, além da pretensão de examinar a variabilidade das frequências observadas, também propõe a mensuração da mobilidade relativa através da interação entre variáveis, não se restringindo, deste modo, apenas ao caráter relativo da mobilidade. O objetivo deste estudo é investigar a mobilidade social intergeracional brasileira em sua dimensão relativa de maneira crítica, através de modelos log-lineares, como alternativa à utilização do IGE. Os dados utilizados foram obtidos a partir do suplemento de Mobilidade Sócio-ocupacional da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Anual (PNAD) de 2014. A amostra foi classificada em estratos ocupacionais, para identificar a posição do indivíduo na estrutura social, e coortes de idade, buscando captar o efeito temporal nas desigualdades de oportunidade de mobilidade. Foram estimados modelos log-lineares trivariados, considerando interações entre status de origem, status de destino e coorte de idade do indivíduo e calculadas medidas de mobilidade absoluta e de associação estatística. As medidas de associação estatística e modelos log-lineares mostraram forte associação entre status do pai e status do filho, para a amostra geral e todas as coortes de idade. O modelo log-linear de associação homogênea mostrou que a variável mais relevante na variabilidade das frequências nas tabelas de contingência é o status do pai e, entre as associações entre pares de variáveis, a mais forte é a associação entre status do pai e status do filho. Além da sua interpretação pouco trivial, os modelos log-lineares não se ajustaram bem aos dados, uma vez que a amostra usada é muito grande e leva a considerar como estatisticamente significativos os desvios de modelos não-saturados. As medidas de associação estatísticas tradicionais se mostraram intuitivas e descreveram o comportamento da mobilidade relativa satisfatoriamente. A associação entre origem e destino não é a mesma para todas as coortes de idade, apresentando redução para indivíduos mais velhos, que tiveram mais tempo para se movimentar na estrutura social. As medidas de mobilidade absoluta forneceram caracterização mais completa do fenômeno uma vez que possibilitaram a visualização da direção dos movimentos experimentados pelos indivíduos, que no caso brasileiro são predominantemente ascendentes (48,70% da população). Por fim, conclui-se que, assim como o IGE proposto por economistas, os modelos log-lineares não são a melhor alternativa para mensuração da mobilidade relativa e seu uso exclusivo é insuficiente para o entendimento da mobilidade social, evidenciando as vantagens da utilização de medidas absolutas de mobilidade para sua compreensão
Título em inglês
Socio-occupational mobility in Brazil: log-linear models and alternative analytical approaches
Palavras-chave em inglês
Great Gatsby curve
Intergenerational earnings elasticity
Log-linear models
Social mobility
Resumo em inglês
At the turn of the new millennium, the phenomenon of social mobility, which has been relevant in sociological literature since the 1950s, with a timid contribution from economists until the end of the 1990s, went beyond the academic sphere and gained popularity in political and media circles. In these circles, however, the sociological tradition was disregarded in favor of the Intergenerational Earnings Elasticity (IGE), a measure proposed by economists, and The Great Gatsby Curve (GGC). As far as sociologists are concerned, there are flaws in the conceptualization of the phenomenon and in the methodologies used to measure it, especially in the absence of an explicit definition of the type of mobility being addressed: absolute or relative, generating confusion in the public debate. Log-linear models, used by sociologists since the 1970s, not only claim to examine the variability of the frequencies observed, but also propose the measurement of relative mobility through the interaction between variables, thus not restricting themselves to the relative nature of mobility alone. The objective of the present study is to investigate Brazilian intergenerational social mobility in its relative dimension in a critical way, using log-linear models as an alternative to using the IGE. The data used was obtained from the Socio-occupational Mobility supplement of the 2014 Annual National Household Sample Survey (PNAD). The sample was classified into occupational strata and age cohorts to identify the individual's position in the social structure and capture the temporal effect on inequalities in mobility opportunities respectively. Trivariate log-linear models were estimated, considering interactions between origin status, destination status and the individual's age cohort, and measures of absolute mobility and statistical association were calculated. The measures of statistical association and log-linear models showed a strong association between the father's status and the son's status, for the general sample and all age cohorts. The log-linear model of homogeneous association showed that the most relevant variable in the variability of the frequencies in the contingency tables is the father's status and, among the associations between pairs of variables, the strongest is the association between the father's status and the child's status. In addition to their non-trivial interpretation, the log-linear models did not fit the data well, since the sample used is very large and leads to consider as statistically significant the deviations of non-saturated models. The traditional statistical measures of association proved intuitive and described the behavior of relative mobility satisfactorily. The association between origin and destination is not the same for all age cohorts, showing a reduction for older individuals who have had more time to move through the social structure. The absolute mobility measures provided a more complete characterization of the phenomenon since they made it possible to see the direction of the movements experienced by individuals, which in the Brazilian case are predominantly ascending (48.70% of the population). Finally, it can be concluded that, similarly to the IGE proposed by economists, log-linear models are not the best alternative for measuring relative mobility and their exclusive use is insufficient for understanding social mobility, highlighting the advantages of using absolute measures of mobility to better understand it.
 
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Data de Publicação
2024-06-06
 
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