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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.2000.tde-20210918-211750
Documento
Autor
Nome completo
Ricardo Gioria
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 1999
Orientador
Título em português
Viroses do maracujazeiro: incidência na Alta Paulista- SP; danos causados pelo ?<i>Passion fruit woodiness vírus</i>? (PWV) e sintomatologia do ?<i>Cucumber mosaic vírus</i>? (CMV)
Palavras-chave em português
POTYVIRUS
ENDURECIMENTO DOS FRUTOS
MARACUJÁ
VÍRUS DO MOSAICO DO PEPINO
Resumo em português
Esse trabalho apresenta resultados referentes a incidência de viroses na região da Alta Paulista, SP, e danos causados pelo ?<i>Passion fruit woodiness vírus</i>? (PWV) em maracujazeiros, avaliando-se plantas em casa-de-vegetação e em telado em Lucianopolis (SP). Em adição, foram realizados estudos sobre a distribuição do ?<i>Cucumber mosaic vírus</i>? (CMV) em áreas sintomáticas e assintomáticas de ramos de plantas infectadas em campo. Foram visitadas 45 pomares, constituídos por aproximadamente 75.000 plantas, abrangendo 9 municípios. Foram avaliadas visualmente 991 plantas, coletando-se 310 amostras para análise laboratorial. Com base nas avaliações visuais, observaram-se plantas exibindo sintomas semelhantes aos descritos para o Rhabdovirus causador do clareamento de nervuras, o CMV e o PWV. As amostras coletadas, com sintomas característicos daqueles induzidos pelo CMV e PWV, reagiram com os respectivos antissoros contra esses vírus em PTA-ELISA, sendo suas incidências estimadas em 40,7% e 71,8%, respectivamente. No caso do clareamento de nervuras, foram analisados cortes ultra finos de tecidos de apenas 10 amostras, entre as 57 sintomáticas observadas em campo. Em todas elas foram encontradas partículas do tipo Rhabdovirus. Com base nestes dados estimou-se que a incidência desta virose foi da ordem de 5,8%. O CMV, segundo vírus em incidência nos plantios da região, apesar de ser um vírus cosmopolita, infectar mais de 80 espécies vegetais, ser transmitido por diversas espécies de afídeos de forma não persistente e já ter sido relatado em maracujazeiro em diversas partes do mundo, parece possuir importância reduzida pois tem distribuição aparentemente limitada nos ramos. Testes biológicos e serológicos de PTA-ELISA e ?Westem-blot? demonstraram que esse vírus encontra-se aparentemente restrito apenas a trechos sintomáticos dos ramos de plantas de maracujazeiro. Estudos adicionais para melhor compreensão desse fenômeno estão em andamento. As avaliações de danos causados por 4 isolados do PWV de diferentes origens (Minas Gerais, Pernambuco, Ceará e São Paulo) em plantas em casa-de-vegetação apontaram reduções de até 50% em área foliar, pesos fresco e seco da parte aérea e do sistema radicular. Em telado, compararam-se o desenvolvimento e a produção de plantas inoculadas mecanicamente aos 2, 4 e 6 meses e infectadas naturalmente entre 7 e 8 meses após o transplante. Estas últimas representavam os controles sadios que foram casualmente infectadas devido a possível entrada de afídeos dentro do telado. Avaliações de desenvolvimento das plantas dos diferentes tratamentos indicaram que o índice de área foliar (IAF) estabilizou, próximo aos 12 meses após o transplante, ao redor de 4,4, 3,8, 5,6 e 10,0 respectivamente. Os resultados de produção, avaliada com base no peso e número de frutos por planta, realizada durante 5 meses, indicaram que as plantas infectadas aos 2, 4, 6 e entre 7 - 8 meses produziram, em média, 16, 20, 44 e 77 frutos e 2,4, 3,4, 6,9 e 12,9 kg, respectivamente. Quanto mais tarde ocorreu a infecção, maior a quantidade de frutos para a mesa e menor a daqueles endurecidos ou destinados à indústria. Esses resultados são sugestivos de que a retirada sistemática de plantas doentes nos 6 a 8 primeiros meses após o transplante, pode ser uma alternativa para minimizar os danos causados pelo PWV nos maracujazais, enquanto medidas duradouras de controle não são desenvolvidas.
Título em inglês
Passionflower viruses: incidence in the Northwest region of São Paulo State; damage caused by the <i>Passion fruit woodines virus</i> (PWV) and sintomatology caused by <i>Cucumber mosaic virus</i> (CMV)
Resumo em inglês
A survey was carried out for evaluating the relative incidence of <i>Passion fruit woodiness virus</i> (PVW), Cucumber mosaic virus (CMV) and a Rhabdovirus like-particles causing vein clearing symptoms in passionflower plantings in the Northwest region of the State of São Paulo, Brazil. Forty-five orchards, totaling approximately 75,000 plants, were visited and 991 randomly chosen plants were visually inspected for characteristic symptoms induced by these viruses. Samples from 310 plants were collected and analyzed by PTA-ELISA using antisera against <i>Passion fruit woodiness virus</i>(PWV) and <i>Cucumber mosaic virus</i> (CMV). Ten samples with vein clearing symptoms were examined on thin section in the electron microscope, to confirm the association with Rhabdovirus like particles. PWV and CMV were the most frequently found viruses, with incidences of 71,8% and 40,7%, respectively. lncidence of vein clearing apparently associated with a possible Rhabdovirus was 5,8%. Although CMV was the second virus in incidence, its importance is apparently small, because the virus has limited distribution in the passionflower stems. Biological and serological (PTA-ELISA and Westem-blot) assays showed that CMV was apparently restricted to symptomatic parts of the stems from infected plants in the field. Further studies for better understanding of this phenomenon are underway. Studies were also done to evaluate the effect of PWV infection on plant development in the greenhouse and yield losses under screenhouse in the field. In the greenhouse, plants mechanically inoculated with four isolates of PWV showed 50% reduction in leaf area and fresh and dry weight of upper part and root system, independently of the virus isolate. Passionflower plants grown under screenhouse were mechanically inoculated with PWV at 2, 4 and 6 months after transplanting. Healthy control plants were naturally infected by PWV 7 to 8 months after transplanting, due to accidental entrance of aphids into the greenhouse. Leaf area indexes (LAI) for plants inoculated at different age were stabilized at 4,4, 3,8, 5,6 and 10,0, respectively, 12 months after transplanting. Fruits harvested during 5 months indicated that plants infected at 2, 4, 6 and between 7 and 8 months after transplanting showed average yields of 2,4, 3,4, 6,9 and 12,9 kg, respectively. The number of woody fruits was drastically reduced on later infected plants. These results are indicative that systematic elimination of diseased plants during the first 6 to 8 months after transplanting can be an option to minimize the damage caused by PWV in passionflower orchards, while more permanent control measures are not developed.
 
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GioriaRicardo.pdf (3.41 Mbytes)
Data de Publicação
2021-09-18
 
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