No presente trabalho estudou-se os efeitos da quantidade de farinha de soja e idade da cultura in vitro na esporulação de M. phaseolina (Tass.) Goid., a resistência de genótipos de girassol a M. phaseolinaNo estudo sobre os níveis de farinha de soja e idades da cultura para a produção de conídios, os resultados obtidos permitiram concluir que 45 g para 1 000 ml de água e a idade de 7 dias foram os mais adequados para induzir a formação de maior número de conídios no estádio de plântulas em casa de vegetação, no estádio de florescimento em condições de campo, e através de testes de patologia de sementes. A reação de genótipos de girassol à inoculação por M. phaseolina no estádio de plântulas, em casa de vegetação e no de florescimento, em condições de campo, foram avaliadas utilizando-se como parâmetro o número de plantas mortas em relação ao total. Encontrou-se três níveis de resistência em ambos estádios, e para alguns genótipos corno IDS-2, Majak, Contisol, Contisol 422, Anhandy, DK-180, DK-170, C-33, RHA-298 e 291-A foi possível agrupá-los segundo o grau de resistência nos dois estádios estudados. A inoculação de 55 linhagens de girassol em se- mentes pré-germinadas., avaliadas no estádio de plântulas, em condições de casa de vegetação, não acusou diferenças significativas. Porém, quando estas foram analisadas em grupos, de acordo com a origem, foi possível detectar dois níveis de resistência a M. phaseolina No experimento de calibração de inóculo de M. phaseolina na reação de cinco genótipos no estádio de plântulas, em casa de vegetação, verificou-se que, o número de plantas sobreviventes em cada genótipo variou com a concentração utilizada. As sementes provenientes de experimentos de campo foram submetidas a testes de patologia através do método de papel de filtro com congelamento, com e sem pré-tratamento. Obteve-se três níveis de sensibilidade a M. phaseolina Com relação aos métodos empregados, o com pré-tratamento permitiu maior recuperação do patógeno. Para detecção de M. phaseolina em sementes de girassol é viável a incubação durante 7 dias, sob luz branca continua e temperatura constante de 30 ± 2°C.

The effects of the quantity of soybean flower and the age of culture on the sporulation of M. phaseolina (Tass.) Goid were studied "in vitro". In addition, the resis tance of sunflower genotypes to M. phaseolina was studied at the seedling stage in greenhouses,at the flowering stage under normal outdoor conditions, and by pathology tests of the seeds. In the study of the levels of soybean flower and culture age on the production of conidia, the results obtained allowed for the conclusion that the best conditions for the induction of the greatest number of conidia were 45g soybean flower per litre of water, and a culture age of seven days. The reaction of the sunflower genotypes to inocu lation with M. phaseolina was evaluated using as a parameter , the number of dead plants in relation to the total, working in greenhouses in the case of seedlings, and under outdoor condi- tions with the flowering stage. In both cases, three levels of resistance were found, and for some genotypes, such as IDS-2 , Majak, Contisol, Contisol 422, Anhandy, DK-180, DK-170, C-33, RHA-298 and 291-A, it was possible to arrange them in groups according to the level of resistance in the two stage studidied. The inoculation of 55 strains of sunflower in pre-germinated seeds, evaluated at the seedling stage in green houses, showed no significant differences. However, on analy- sis in groups according to origin, it was possible to detec two levels of resistance in M. phaseolina. In the experiment to calibrate the inoculum of M. phaseolina in the reaction of five genotypes, at the seedling stage in greenhouses, it was shown that the number of surviving plants of each genotype varied with the concentration used. The seeds resulting from outdoor experiments were submitted to pathology tests, using the filter paper plus freesing methods, with and without pre-treatment. Three levels of sensibility to M. phaseolina were obtained. With respect to the methods used, that with pre-treatment allowed for the greater recuperation of the pathogen. Incubation for 7 days under continous illumination with white light at a constant temperature of 30 ± 2°C viable for the detection of M. phaseolina in sunflower seeds.