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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.1998.tde-20220208-104132
Document
Auteur
Nom complet
Roberto Estêvão Bragion de Toledo
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Piracicaba, 1998
Directeur
 
Titre en portugais
Efeitos da faixa de controle e dos períodos de controle e de convivência de Brachiaria decumbens Stapf no desenvolvimento inicial de plantas de x Eucalyptus urograndis
Mots-clés en portugais
CAPIM BRAQUIÁRIA
CONTROLE
DESENVOLVIMENTO
EUCALIPTO
Resumé en portugais
A presente pesquisa constou de dois ensaios conduzidos em duas áreas reflorestadas com Eucalyptus urograndis, no município de Três Lagoas, MS, no período de julho de 1996 a dezembro de 1997, com o objetivo de avaliar os efeitos da variação da faixa de controle de Brachiaria decumbens e estudar os efeitos dos períodos de convivência e de controle sobre o desenvolvimento inicial de plantas de E. urograndis. No primeiro ensaio, os tratamentos experimentais constaram de dois grupos, sendo que no primeiro grupo foram mantidas faixas constantes de controle durante os 12 meses iniciais, a saber: 0, 25, 50, 100, 125 e 150 cm de cada lado da linha de transplante das mudas de eucalipto, e no segundo grupo, foram adotadas faixas crescentes de controle ao longo do período experimental. Ao final do período experimental (390 dias após o transplante), constatou-se que as plantas de eucalipto que cresceram nas parcelas de faixa de controle constante ou crescentes, iguais ou superiores a 100 e 125 cm mostraram-se superiores, em diâmetro, altura e velocidade de crescimento absoluto em diâmetro e altura. Com bases nesses resultados, pode-se concluir que a largura mínima da faixa de controle a ser utilizada é de 100 cm de cada lado da linha para manter as plantas de eucalipto livre da interferência das plantas daninhas. No segundo ensaio, os tratamentos experimentais consistiram de diferentes épocas e extensões do período de convivência da comunidade infestante na cultura do eucalipto. As épocas foram divididas em dois grupos. No primeiro, a convivência iniciava no transplante das mudas e era estendida até 0, 28, 56, 84, 112, 140, 168, 224, 252 e 364 dias após o transplante. No segundo grupo, a convivência iniciava aos 0, 28, 56, 84, 112, 140, 168, 224 e 252 dias e era estendida até o final de um ano. As plantas jovens de E. urograndis foram bastante susceptíveis à interferência das plantas daninhas, apresentando um período anterior à interferência (PAI) inferior a 14-28 dias. Para assegurar o desenvolvimento inicial da cultura, essa apresentou um período total de prevenção à interferência (PTPI) ao redor de 196 dias, sendo que o período crítico de prevenção à interferência foi de 14-28 a 196 dias após o transplante, considerando o índice de 5% de redução no diâmetro.
 
Titre en anglais
Effects of weed control strip in the row and period of interference Brachiaria decumbens Stapf in the Eucalyptus urograndis crop
Resumé en anglais
Two experimental fields of Eucalyptus urograndis were conducted at Três Lagoas, Mato Grosso do Sul County, Brazil, from July 1996 to December 1997, with the objective of evaluating the effects of the width of the strip (cm) along the eucalyptus row where the weed Brachiaria decumbens was controlled and evaluating the period of coexistence effects on interference between the weed and the crop. One of the assay constituted of two treatment groups, being one with the strips kept the control constant for the 12 initial months: 0, 25, 50, 100, 125 and 150 cm each side of the eucalyptus row, and in the second group of treatments it was adopted increasing width of the strips during the experimental conduction. At the end of the experiment, 390 days after crop transplanting, it was observed that the eucalyptus plants that were grown under constant control or increasing, same and wider than 100 and 125 cm showed higher diameter, height and velocity of absolute growth in diameter and height. These results lead to the conclusion that the minimum width of the strip to be controlled in the eucalyptus row is 100 cm each side of the row in order to keep the eucalyptus trees free of weed interference. In the second experiment, the treatments consisted of different time and period of weed coexistence with the eucalyptus crop. The coexistence time was divided into two groups. First, the coexistence initiated at the transplant of the crop and extended up to 0, 28, 56, 84, 112, 140, 168, 224, 252 and 364 days. In the second group, the coexistence started at 0, 28, 56, 84, 112, 140, 168, 224 and 252 days and extended to the end of the year. The young plants of E. urograndis were highly susceptible to the weed interference showing a period prior to interference of less than 14-28 days. To ensure the initial development of the crop, it was necessary a period of about 196 days, being the critical period of interference from 14-28 to 196 days after crop transplanting in the field, considering a reduction index of 5% in diameter.
 
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Date de Publication
2022-02-08
 
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