Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.2018.tde-20181127-161912
Documento
Autor
Nome completo
Betânia Lúcia Rocha Cabral
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2001
Orientador
Título em português
Variabilidade isoenzimática de 200 acessos de mandioca (Manihot esculenta Crantz)
Palavras-chave em português
ELETROFORESE
ISOENZIMAS
MANDIOCA
VARIAÇÃO GENÉTICA
Resumo em português
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie amplamente cultivada no Brasil, possuindo grande variabilidade para caracteres morfológicos, e elevada adaptação a climas e solos diferentes. A avaliação da variabilidade genética através da técnica de eletroforese de isoenzimas é bastante empregada em espécies vegetais. Os acessos mantidos em bancos de germplasma constituem um importante recurso genético para futuros trabalhos de melhoramento, porém é necessário conhecer-se as caracterÃsticas peculiares de cada acesso. O estudo da variabilidade genética em bancos de germoplasma contribui para o conhecimento do genótipo de cada acesso, além de identificar materiais duplicados, o que reduz o custo com a manutenção do germoplasma. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética de 200 acessos de mandioca através de oito sistemas isoenzimáticos [fosfatase ácida (ACP), leucina aminopeptidase (LAP), glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH), malato desidrogenase (MDH), xiquimato desidrogenase (SKDH), enzima málica (ME), glutamato desidrogenase (GDH) e isocitrato desidrogenase (IDH)] e verificar a existência de possÃveis acessos duplicados. Para a avaliação isoenzimática dos acessos de mandioca utilizou-se folhas tenras (recém-expandidas) e, como meio de suporte, gel de amido de milho a 12% de concentração. Os acessos foram agrupados de acordo com o local de origem, obtendo-se desta forma sete grupos: 1-Amazonas, 2-Amapá, 3-Bahia, 4-Pará, 5-Rondônia, 6-Diversos, incluindo-se neste grupo os acessos que apresentavam-se em pequena quantidade por local de origem (um ou no máximo dois indivÃduos), e 7- Acessos sem origem, incluindo-se neste grupo os acessos que não apresentavam local de origem definida. Cada sistema apresentou um loco polimórfico. O número médio de alelos por loco variou de 2,3 a 2,5. A heterozigosidade média observada variou de 0,381 a 0,615 e a esperada de 0,479 a 0,559. A variabilidade genética dentro dos grupos foi maior que a variabilidade entre os grupos para todos os oito locos analisados, com valores médios entre grupos (GST) de 0,049 e dentro de grupos (HS) de 0,482. Através da análise de similaridade genética, utilizando-se o Ãndice de Jaccard, foi confeccionado um dendrograma para cada grupo de acessos, observando-se grande variabilidade genética entre os acessos avaliados. Os dendrogramas foram comparados a uma planilha contendo os 200 acessos agrupados de acordo com a semelhança de seus genótipos para os oito locos avaliados, com a finalidade de verificar a existência de possÃveis acessos duplicados. Os dendrogramas mostraram a presença de 11 pares de acessos repetidos. Destes, somente três pares de acessos apresentaram similaridade para os oito locos analisados, os quais podem ser considerados como possÃveis materiais duplicados
Título em inglês
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Resumo em inglês
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Data de Publicação
2018-11-27