Estudou-se, em condições de casa de vegetação, o comportamento da área foliar, da matéria fresca, da matéria seca e a absorção de nutrientes em plantas de confrei (Symphytum sp), em função dos estádios sucessivos de desenvolvimento e da freqüência de cortes. As plantas, propagadas vegetativamente, foram cultivadas em vasos com solo do grande grupo Latossolo Roxo, e receberam adubações organo-mineral no plantio e mineral em cobertura, com os nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, Fe,Cu, Mn, Zn e B. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado , com dose tratamentos e três repetições. As curvas representativas da acumulação de matéria fresca, matéria seca e nutrientes, foram obtidas a partir de dados calculados por equações de regressão. Nas plantas em crescimento livre, os valores máximos de matéria fresca e de área foliar foram obtidos aos 2 meses de idade. O peso de matéria seca total sofreu acréscimos progressivos com a idade da planta, durante o período estudado (1 ano), o mesmo acontecendo com os acúmulos de macro e micronutrientes. A grande capacidade de rebrota do confrei ficou demonstrada quando as plantas, submetidas a cortes sucessivos, alcançaram maior peso de matéria fresca e área foliar com 11 e 12 cortes no ano. Os pesos de matéria seca totais obtidos em função da freqüência de cortes não apresentaram diferenças significativas entre si, assim como não variaram os acúmulos de P, K, Ca, Mg, Cu, Zn e B. Por sua vez, o N foi progressivamente acumulado com o aumento no número de cortes, enquanto Fe e Mn foram menos acumulados a partir de 10 cortes no ano e o S foi menos acumulado com 4 cortes no ano. As plantas cortadas mensalmente absorveram mais N e menos Fe e Mn que plantas no crescimento livre. Para as plantas em crescimento livre, a ordem guardada pela cultura quanto à extração de macronutrientes foi K > Ca > P ≅ N > Mg > S, enquanto para os micronutrientes foi: Fe > Mn > Zn ≅ B > Cu. Para as plantas cortadas mensalmente, a ordem guardada na extração de macronutrientes foi: K > N > Ca > P > Mg > S, enquanto para os micronutrientes foi: Fe > Zn ≅ B ≅ Mn> Cu.

Under greenhouse conditions the effects of growth stages and cutting frequencies of leaf area, fresh and dry weight, and mineral composition of comfrey (Symphytum sp) was studied. Plants were grown in pots containing soil from the Dusky Red Latosol group liberally fertilized with stable manure and mineral fertilizers (macro and micronutrients). A completely randomized design with 12 treatments (number of cuttings) and 3 replicates was used. The experimental data were treated by variance and regression analysis. Plants which were allowed to grow freely showed the peak of the growth parameters when 2 month old. Accumulation of both macro and micronutrients and total dry weight increased gradually as the plants grew old during the 12 month experimental period.The large regrowth capacity of confrey was demonstrated by the fact that when subject to successive cuttings, reached the highest values for fresh weight and leaf when receiving 11 and 12 cuttings per year. Total dry weight and accumulation of P, K, Ca, Mg, ln and B as a function of cutting frequency did not significantly differ. N content built up in proportion to the number of cuttings; meanwhile Fe and Mn tended to show lesser accumulation from 10 cuttings onward, and S with 4 cuttings per year. Plants under monthly regime of cutting absorbed more N and less Fe and Mn than those under free growth. In the case of plants allowed to grow continuously the quantities of elements taken up obeyed the following decreasing order: macronutrients: K, Ca, P ≅: N, Mg and S; micronutrients: Fe, Mn, Zn ≅ B, Cu. In the case of plants subject to monthly cuttings the following decreasing order was observed: macronutrients: K, N, Ca, P, Mg and S; micronutrients: Fe, Zn ≅ B ≅ Mn, Cu.