Foi realizado um experimento durante 6 anos no município de Indaiatuba, Estado de São Paulo, com videiras do cultivar Niagara Rosada que estavam com 6 anos de idade. Anualmente, foram aplicadas 5 diferentes doses de N (30, 60, 90, 120 e 150 g/planta) e de P₂O₅ e K₂O (40, 120, 200, 280 e 360 g/planta), em várias combinações, afim de determinar os níveis adequados de adubação N, P e K e verificar os acréscimos de produção, de peso de cacho e de concentração de macro-nutrientes na matéria seca das folhas, obtidos com as adubações nitrogenada, fosfatada e potássica, em comparação com a testemunha sem adubo. Avaliou-se também neste ensaio o comportamento de duas fontes de potássio, cloreto de potássio e sulfato duplo de potássio e magnésio, misturadas em diferentes porcentagens. A fonte de potássio não influiu na produção, no peso médio do cacho e na concentração dos macronutrientes na matéria seca das folhas. A produção e o peso do cacho da uva responderam as aplicações de diferentes combinações de doses de N, P₂O₅ e K₂O em relação à testemunha sem adubo. No decorrer dos anos, as concentrações de N e K na matéria seca das folhas responderam gradativamente a estas adubações. Na análise conjunta dos seis anos, houve resposta de produção às adubações nitrogenadas e potássica, mas não houve resposta de peso do cacho para as adubações com nitrogênio, fósforo e potássio, verificadas através das equações de regressão. Considerando individualmente cada ano de ensaio, não houve efeito das adubações nitrogenada, fosfatada e potássica, nas concentrações de N, Ca, Mg e S na matéria seca das folhas. As produções máximas de uva alcançadas no conjunto 1980-85, foram obtidas com a aplicação de 105 g de N/planta e de 276 g de K₂O/planta. As doses econômicas recomendadas no conjunto 1980-85, situaram-se nas faixas de 92 a 103 g de N/planta e de 202 a 261 g de K₂O/planta.

A field trial was carried up during a period of 6 years in Indaiatuba, SP, with grapevines of cultivar Niagara Rosada. By the time the trial was set up the grapevines were 6 year old. Five rates of N (30, 60, 90, 120 and 150 g/plant) and P₂O₅ and K₂O (40, 120, 200, 280 and 360 g/plant) were applied annually in different combinations, in order to determine the adequate N, P and K fertilization levels and verify the increments in yield, bunch weight and macronutrient concentration in the dry matter of leaves. Two sources of potassium, potassium chloride and double sulphate of potassium and magnesium, were also tested in mixtures of different proportions. There was no effect of potassium source on yield, bunch weight and macronutrient concentration in the leaves. Yield and bunch weight showed response to the different rates of N, P₂O₅ and K₂O. Gradually, along with time, the concentration of N and K in the leaves responded to these fertilizations. ln the 6-year joint analysis, N and K fertilization increased yield, whereas no effect on bunch weight was observed for N, P and K application. Considering each year individually, there was no effect of N, P and K fertilization on the N, Ca, Mg and S concentrations in the leaves. Maximum yields of grape during the period of 1980-85 were reached with 105 g of N/plant and 276 g of K₂O/plant. Economical rates for the 1980-85 period fell within the ranges of 92-103 g of N/plant and 202-261 g of K²O/plant.