Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.1989.tde-20220208-003041
Documento
Autor
Nombre completo
Marília Figueira Reis
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
Piracicaba, 1989
Director
Título en portugués
Associação de Eucalyptus grandis com fungos ecto e endomicorrízicos
Palabras clave en portugués
EUCALIPTO
FUNGOS MICORRÍZICOS
Resumen en portugués
Este trabalho trata da avaliação da ocorrência de micorrizas em povoamentos Eucalyptus grandis, em região de cerrado do Estado de São Paulo, e de experimento em casa de vegetação para avaliar a contribuição de fungos formadores de micorrizas vesicular-arbusculares (MVA) no desenvolvimento de plantas desta espécie. O levantamento de ectomicorrizas (ECM) e MVA em plantações envolveu oito talhões de Eucalyptus grandis de idades diferentes, localizados em São Simão, Altinópolis e Mogi-Guaçu. Foram realizadas três coletas, sendo uma em período chuvoso e duas em período seco. As ECM foram observadas em campo, nos mesmos pontos em que foram coletadas amostras de raízes e solo para o estudo das MVA em laboratório. Os resultados indicaram a presença de três tipos de ECM, de acordo com sua coloração: amarelo-ouro (fungo associado Pisolithus tinctorius), branca (fungo provavelmente associado Scleroderma sp); e preta (fungo provavelmente associado Cenococcum geophilum). Quanto a ocorrência de esporos de MVA no solo, o gênero Acaulospora, representado principalmente por Acaulospora morrowae e Acaulospora mellea, foi o mais abundante tanto em quantidade de esporos e frequência, como em número de espécies. Também foi encontrado o gênero Glomus, cuja espécie mais frequente foi Glomus deserticola, e Gigaspora que foi pouco frequente. Houve decréscimo na quantidade de esporos no solo durante os períodos secos em relação ao período chuvoso. A intensidade deste decréscimo variou com os talhões amostrados. Houve tendência de redução da variedade de espécies de MVA com o aumento da idade dos talhões na região de São Simão/Altinópolis. A infecção das raízes por MVA foi muito baixa, variando de 0-7%. Em casa de vegetação, mudas de Eucalyptus grandis foram inoculadas com os fungos Acaulospora morrowae, Acaulospora scrobiculata, Gigaspora margarita, Glomus clarum e com uma mistura de esporos multiplicados a partir de amostras de solo provenientes dos talhões incluídos nos levantamentos de campo. O estudo foi feito em vasos contendo mistura de subsolo e areia, previamente adubados com 100 ppm de nitrogênio, 100 ppm de potássio e dois níveis de adubação fosfatada (30 e 60 ppm de P). Seis meses após a instalação do experimento, as mudas inoculadas com Glomus clarum e Gigaspora margarita nos dois níveis de fósforo, foram as únicas que apresentaram formação de micorrizas, embora com baixa percentagem de colonização das raízes. A testemunha sem inoculação não apresentou colonização das raízes. Verificou-se a presença ou não de esporos no substrato ao final do experimento, obtendo-se resultado positivo apenas para os tratamentos Glomus clarum (60 ppm P) e i>Gigaspora margarita (30 e 60 ppm P). Não houve diferença entre os tratamentos quanto a produção de biomassa, altura e diâmetro do colo das plantas, indicando que para as condições estudadas, não houve dependência de Eucalyptus grandis pela associação micorrízica vesicular-arbuscular.
Título en inglés
Association of Eucalyptus grandis with ecto and endomycorrhizae (VAM) fungi
Resumen en inglés
A survey of ectomycorrhizae (ECM) and vesicular-arbuscular mycorrhizae (VAM) was performed in plantations of Eucalyptus grandis established in São Simão, Altinópolis and Mogi-Guaçu, SP. Three samplings were done involving eight stands of different ages, one during the rainy season and two during the dry season. With respect to the ECM, three types were found, according to their colour: golden-yellow, formed by Pisolithus tinctorius white, probably formed by Scleroderma sp and black, probably formed by Cenococcum geophilum. Three genera of VAM fungi were found in the soil samples: Acaulospora, Glomus and Gigaspora. Acaulospora was the most prevalent in terms of number of spores, frequency and number of species, Acaulospora morrowae and Acaulospora mellea, being the most common ones. With respect to the genus Glomus, Glomus deserticola was the most frequent. There were no major differences among the stands studied with respect to the amount of spores in the soil. There was a decrease in the amount of spores in the soil during the dry periods in relation to the rainy season. The intensity of this decrease varied with the stands sampled. There was also a tendency of reduction in the amount of species of VAM fungi with aging of the stands in the area of São Simão/Altinópolis. Root infection by VAM fungi was generally very low (0-7%). Transplanted 3-4 cm tall seedlings were inoculated with Acaulospora morrowae, Acaulospora scrobiculata, Gigaspora margarita, Glomus clarum and a mixture of spores obtained from the soil samples of the field survey, in order to test the dependency of Eucalyptus grandis to VAM. The experiment was carried under greenhouse conditions, in pots containing a mixture of subsoil and sand, to which 100 ppm of N, 100 ppm of K and two doses of P (30 and 60 ppm} were added. Six months after inoculation, only Glomus clarum and Gigaspora margarita formed mycorrhizae, although with low leveis of infection, at both doses of P tested. Non inoculated seedlings did not show any infection by mycorrhizal fungi. Presence of spores was also verified at the end of the experiment, indicating their occurrence only for Glomus clarum (60 ppm P) and i>Gigaspora margarita (30 e 60 ppm P). There was no difference among the treatments wi th respect to the dry mat ter weight, height and stem diameter of the plants, indicating that Eucalyptus grandis is not dependent of VAM association under the conditions of the study.
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Fecha de Publicación
2022-02-08