Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2020.tde-20200111-150547
Documento
Autor
Nome completo
Maurício Antonio Coelho Filho
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2002
Orientador
Título em português
Determinação da transpiração máxima em um pomar jovem de lima ácida Tahiti (Citrus latifólia Tan.) e sua relação com a evapotranspiração de referência
Palavras-chave em português
BALANÇO DE CALOR
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
LIMA ÁCIDA TAHITI
TRANSPIRAÇÃO VEGETAL
Resumo em português
Este trabalho teve como objetivo avaliar o método do balanço de calor em plantas jovens de lima ácida Tahiti, em condições de campo e estudar a possibilidade de se estimar a transpiração máxima das plantas com o conhecimento da demanda atmosférica (evapotranspiração de referência) e área foliar. O trabalho foi conduzido no campo experimental de Irrigação e Drenagem da Fazenda Areão - ESALQ/USP, Campus Luiz de Queiroz, situada no município de Piracicaba - SP. Foram realizadas medidas diretas da transpiração em lisímetros de pesagem (0,5 m2) instalados na área experimental, verificando-se o desempenho do método de balanço de calor (MBC) em escala diária. Foi verificada uma excelente concordância entre os dois tipos de medida com diferença média de 0,05% e r2 de 0,72. Os valores de fluxo de seiva responderam positivamente às condições de demanda atmosférica ao longo de um dia, sendo o MBC uma alternativa viável em estudos de relações hídricas em pomares jovens de plantas cítricas. Ao se utilizar a transpiração máxima (fluxo de seiva) escalonada (Tr) pela área foliar total, foi possível estudar comparativamente plantas com área foliar variando de 0,17 a 1,1 m2 e transpirando em épocas diferentes. A Tr variou de 0,29 a 2,3 (L m-2 d-1) linearmente com a demanda atmosférico sendo que os coeficientes angulares variaram dependendo do método utilizado para determinação da evapotranspiração de referência (ETo) (Penman-Monteith, de Penman, de Priestley-Taylor e do tanque classe A). Foi observado, também, que a transpiração diária estimada pela multiplicação de ETo/2,88 pela área foliar das plantas, mostrou-se em boa concordância com a transpiração determinada, sendo a maior obtida ao se utilizar o modelo de Penman no cálculo de ETo, com superestimativa em relação à transpiração medida de 5,6%.
Título em inglês
Determination of the maximal transpiration in a young Tahiti lime (Citrus latifolia tan.) orchard and its relationship with the reference evapotranspiration
Resumo em inglês
The main purposes of this research were to evaluate the heat balance method on young acid lime 'Tahiti' plants under field conditions and to study the possibility for estimating the maximum crop transpiration from atmospheric demand (evapotranspiration of reference) and leaf area. The studies were conducted in the Irrigation and Drainage experimental field, located at the Areão Farm - ESALQ/USP, Campus Luiz de Queiroz, in Piracicaba - SP. By weighing lysimeters (0,5 m2) placed in the experimental area, direct transpiration measurements were obtained, checking the daily performance of the heat balance method. An excellent correlation was observed between both measurements, with 0,05% of mean difference and a r2 of 0,72. The sap flow values changed positively with regard to the atmospheric demand conditions along the day. So, the heat balance method is a viable alternative in water relations studies on young citrus orchards. The comparative study of plants with leaf area ranging from 0,17 to 1,1 m2 and transpiring in different periods was possible, when the maximum transpiration (sap flow) was scaled (Tr) by the total foliar area. Tr ranged from 0,29 to 2,3 (L m-2 d-1) exhibiting a linear relationship with the atmospheric demand. The angular coefficients ranged accordingly the method (Penman-Monteith, Penman, Priestley-Taylor and class A pan) used for determining the reference evapotranspiration (ETo). The daily transpiration estimated by the multiplication of the ETo/2,88 and the leaf area of the plants, showed a good correlation with the determined transpiration, when the Penman-Monteith (underestimating 6,7%) and Penman (overestimating 5,6%) methods were employed. By using the Priestley-Taylor method, the overestimation was 9,5%.
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Data de Publicação
2020-01-11