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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.1985.tde-20230818-145315
Documento
Autor
Nome completo
Luiz Carlos Forti
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 1985
Orientador
Título em português
Ecologia da saúva Atta capiguara Gonçalves, 1944 (Hymenoptera, Formicidae) em pastagem
Palavras-chave em português
ECOLOGIA
PASTAGENS
SAÚVA
Resumo em português
Estudaram-se alguns aspectos da ecologia da saúva parda Atta capiguara Gonçalves, em pastagem na Região de Botucatu, SP. Essa formiga corta preferencialmente folhas verdes de plantas da família Poaceae (= Gramineae). As mudanças estacionais afetaram o comportamento forrageiro da espécie de saúva em questão. Durante o período mais seco e mais frio do ano, maio a outubro, as colônias apresentaram um aumento dos seguintes parâmetros: quantidade de trilhas, orifícios de abastecimento, quantidade de trilhas mais longas, quantidade de bifurcações de trilhas, diversidade de trilhas e diversidade trófica. Cerca de 42,5 % d as trilhas de Atta capiguara situaram-se até 5,0 m de comprimento o qual não foi relacionado com nenhuma variável meteorológica estudada. As diferenças ocorridas nos valores de diversidade e uniformidade de trilha mostraram que essa saúva explorou recursos dispersos e escassos no habitat na época em que esses se encontravam escassos. No período de novembro a abril as colônias tiveram menor atividade forrageira. A atividades nos orifícios de abastecimento, provavelmente, flutuaram em decorrência da necessidade de substrato para o fungo da colônia. O número médio de orifícios de abastecimento, correlacionou-se significativamente com a área do território de forragem. A competição intraespecífica foi atenuada através da orientação dos territórios de forragem em locais não explorados pelas colônias vizinhas. As operárias de Atta capiguara mantiveram-se vários dias nas mesmas trilhas em que foram marcadas originalmente. A saúva em questão não realiza um manejo conservacionista no habitat, e sim explora as manchas de recursos vegetais, numa estratégia de forrageamento em “granulação fina”. Foi no período mais seco e frio do ano que as colônias consumiram maior quantidade de substrato. O processo denomina do “método da atividade forrageira” foi o que se mostrou mais apropriado para estimar o consumo de vegetais por Atta capiguara, comparado com o método que permitiu converter o total de matéria orgânica seca, acumulada no lixo, em gramínea consumida pela colônia (fator de conversão) O fator conversão 1,9 foi semelhante ao de outras formigas - cortadeiras de capim, e refere-se a redução da biomassa da matéria vegetal seca depois de utilizada como substrato pela cultura de fungo. O consumo médio diário de matéria vegetal seca por colônia adulta de Atta capiguara obtido pelo método da atividade forrageira foi de 442 g. Baseando-se nesse consumo diário, em pastagens com densidades superiores a 3,8 colônias/unidade animal, torna-se impossível um bovino de 200kg ganhar peso em relação aos resultados obtidos na presente pesquisa. O consumo de vegetais por colônias da saúva em questão, encontrados na literatura, foram superestimados. Cada colônia adulta da saúva parda pode ocasionar perdas nas pastagens de 0,5 a 8,5 m2 devido a presença das trilhas conforme a época do ano. Atta capiguara remove anualmente 160 1 de terra do subsolo para a superfície ocasionando considerável impacto no habitat. As operárias da referida saúva distribuem os fragmentos vegetais uniformemente nas câmaras de cultura de fungo. Em termos práticos esse tipo de comportamento facilita o controle dessa saúva com iscas tóxicas, bastando coloca-las em apenas uma trilha bastante ativa. A pastagem com Digitaria decumbens Stent cv. Pangola (capim pangola) apresentou maior número de colônias de Atta capiguara que a pastagem com grama nativa. Utilizando-se fotografias aéreas dos anos de 1962, 1972, 1977 e 1982, determinou-se que a densidade de colônias de Atta capiguara variou de 1,0 a 5,1 colônias/ha na mesma área de estudo. Essa variação deveu-se, em grande parte, à atividade humana. O teste de ajustamento foi mais sensível que o do vizinho mais próximo para medir o padrão de distribuição espacial das colônias. Este revelou que não houve, aparentemente, competição entre as colônias.
Título em inglês
Ecology of the grass-cutting ant Atta capiguara Gonçalves, 1944 (Hymenoptera, Formicidae) in pasture
Resumo em inglês
The purpose of this research was to study some aspects of the ecology of the “sauva parda” Atta capiguara Gonçalves, in pastures, in the region of Botucatu - São Paulo. These ants preferentially harvested green blades of the Poaceae (= Gramineae) family (80,2%). Seasonal changes affected its foraging activities. During the dry and cold season (May October), the colonies presented an increase in the following parameters: the number of trails and entrance holes; the trails length; the number of trail bifurcations; trail diversity; and trophic diversity. The majority of trails constructed by this grass-cutting ant (42,5%) were less than 5,0 m long, and no correlation was found with respect to meteorological factors. The differences in the values of trail diversity and equitability give us an idea that this ant explores dispersed and scares resources in the period of limited and reduced trophic vegetation. The number of active entrance holes fluctuated in consequence of, probably, substrate demand of the colony fungus garden. The medium number of active entrance holes was correlated with the area of the foraging territory. Intraspecific competition was attenuated through the spatial orientation of the foraging territory in sites not explored by neighboring-colonies. Frequently, workers were shown to have a high fidelity to active trails. The spent time in foraging by this grass-cutting species was less than that spent by dicot-cutting ants. Data on grass-cutting ant foraging in simple habitats did not support the conservative resource management hypothesis. Atta capiguara explored the resource patches in a fine grain foraging strategy. Two methods were used to estimate substrate consumption by Atta capiguara colonies. The first, using a conversion factor, which estimates the reduction of substrate biomass passing through the fungus garden, gave a value of 1,9, similar to that found of other grass-cutting species. However, the second method, studying the foraging activity, was found to be more appropriate, and gave an estimated 442g dry weight.colony-1.day-1. ln pastures with more than 3,8 colonies/animal unit, it was found that a 200 kg steer could not gain weight. The consumption of grass by Atta capiguara was shown to be overestimated in the literature. Depending on the season, each colony of grass-cutting ant produced a loss of 0,5 to 8,5 m2 of pasture surface area through the construction of trails. Approximately, 160 1 of soil per colony is taken to the surface, resulting in a considerable impact on the habitat and an even distribution of the leaf fragments in the fungus chambers. ln practice, this behavior facilitates the control of colonies with toxic baits, which can be placed on active trails. Pastures with Digitaria decumbens Stent. cv. Pangola (Pangola grass) presented higher colony densities than pastures with native grasses. Through the use of aerial photographs from 1962, 1972, 1977 and 1982, it was shown that the density of Atta capiguara colonies varied from 1,0 to 5,1 colonies/ha, in the same area. This variation was provocated by human activity. ln evaluating the spatial distribution patterns of colonies, the goodness of fit test was found to be much more sensitive to variations from randomness than was the nearest neighbor. The spatial distribution pattern of colonies did not support a strong intra-specific competition.
 
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Data de Publicação
2023-08-18
 
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