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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.14.2019.tde-04062018-105352
Documento
Autor
Nome completo
Janine Araujo do Carmo
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Trindade, Ricardo Ivan Ferreira da (Presidente)
Franco, Daniel Ribeiro
Giorgioni, Martino
Título em português
Estratigrafia magnética e magnetismo ambiental do sítio DSDP-511 (Platô das Falklands) durante o limite Barremiano-Aptiano
Palavras-chave em português
Cretáceo
eventos de anoxia oceânicos
magnetismo ambiental
magnetoestratigrafia
Platô das Falklands
Resumo em português
O Cretáceo inferior é caracterizado por mudanças drásticas em todos os envelopes terrestres, envolvendo desde variações geodinâmicas a importantes mudanças paleoclimáticas. Entretanto, há poucos registros desses eventos no hemisfério sul, sendo o DSDP-511 o principal deles. Com objetivo de gerar melhores vínculos temporais para os registros do Cretáceo Inferior no hemisfério sul, foram realizados estudos paleomagnéticos e de magnetismo ambiental em alta resolução espacial em uma secção do sítio DSDP-511 (núcleos 58 e 59), a qual corresponde ao intervalo entre 508,77 a 523,94 mbsf (meters below sea floor) e abrange os estágios Barremiano e Aptiano. A compreensão dos eventos paleoclimáticos neste sítio não é trivial, uma vez que, além de ambiguidade nas idades inferidas pela bioestratigrafia, apenas parte do evento de anoxia oceânica OAE 1a está registrada devido a uma lacuna de amostragem. Foram identificados dois principais portadores magnéticos através da análise de curvas de aquisição e desmagnetização de magnetização remanente anisterética (ARM) e magnetização remanente isotérmica (IRM). O mineral de baixa corecividade é a magnetita, confirmada a partir da desmagnetização de IRM triaxial. Sua origem é provavelmente detrítica. O portador de alta coercividade foi interpretado como hematita. A contribuição relativa dos portadores magnéticos apresentou uma variação acentuada no intervalo entre 512 e 514 mbsf, sendo manifestada através de um pico em todos os parâmetros de magnetismo ambiental. Esta variação está associada também à maior concentração de minerais magnéticos neste intervalo e coincide com um marcado aumento na temperatura da superfície dos oceanos. Após desmagnetização progressiva e identificação da componente magnética característica foram definidas duas zonas de polaridade normal e uma zona de polaridade reversa (518,9 e 518,16 mbsf). Além disso, foi definida uma zona discreta de polaridade reversa em 509,20 mbsf. Os resultados encontrados apresentam diferenças significativas quando comparadas com estudos anteriores no mesmo testemunho. Uma datação Re-Os em folhelhos negros de 125,3 ± 2,2 Ma entre 519,01 e 519,40 mbsf foi obtida recentemente e forneceu um vínculo absoluto de idade para o intervalo estudado. O padrão de reversões encontrado foi compatível com a presença dos chrons M0r e ISEA. O modelo de idades proposto permite reposicionar o evento OAE 1a entre as profundidades 513,5 a 518 mbsf, incluindo a parte não recuperada do testemunho. Esta interpretação também compatível com dados de TOC e de 13C obtidos recentemente por outros autores.
Título em inglês
Magnetostratigraphy and environmental magnetism of the site DSDP-511 (Falkland Plateau) during the Barremian-Aptian boundery
Palavras-chave em inglês
Cretaceous
environmental magnetism
Falkland Plateau
magnetostratigraphy
Ocean Anoxic Events
Resumo em inglês
The lower Cretaceous is characterized by drastic changes in the Earth, from geodynamic variations to important paleoclimatic changes. However, there are few records of these events in the southern hemisphere, the DSDP-511 being the most comprehensive one. In order to provide better temporal constraints for the lower Cretaceous records in the southern hemisphere, paleomagnetic and high-resolution environmental magnetism studies were performed in a section of the DSDP-511 site (cores 58 and 59), which corresponds to the interval between 508.77 to 523.94 mbsf (meters below sea floor) and covers the Barremian and Aptian stages. The correct assessment of paleoclimatic events at this site is not trivial because, in addition to the ambiguity at the ages inferred by biostratigraphy, only part of the OAE 1a (oceanic anoxic event) was recovered. Two main magnetic carriers were identified through the analysis of acquisition and demagnetization of anhysteretic remanent magnetization (ARM) and isothermal remanent magnetization (IRM) curves. The low coercivity mineral is magnetite, as attested by triaxial IRM demagnetization. Its origin is likely detrital. The high coercivity carrier was interpreted as hematite. The relative contribution of magnetic carriers has a strong variation in the interval between 512 and 514 mbsf, being manifested by a peak in all parameters of environmental magnetism. This variation is also associated with the higher concentration of magnetic minerals and coincides with a marked increase in the sea surface temperature in this interval. After stepwise demagnetization and identification of the characteristic magnetic component, two zones of normal polarity and a zone of reverse polarity (518.9 and 518.16 mbsf) were defined. In addition, a discrete zone of reverse polarity was defined at 509.20 mbsf. The results obtained present significant differences when compared with previous studies in the same core. A Re-Os dating on black shales of 125.3 ± 2.2 Ma between 519.01 and 519.40 mbsf was obtained recently and provided an absolute constraint onto which the polarity zones could be matched. The pattern of reversions found is compatible with the presence of chrons M0r and ISEA. The proposed age model allows repositioning the OAE 1a event between depths 513.5 to 518 mbsf in the core and overlap the unrecovered part. This interpretation is also compatible with TOC and 13C data recently obtained by other authors.
 
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Data de Publicação
2019-01-22
 
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