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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.16.2020.tde-13032020-102645
Documento
Autor
Nome completo
Arthur Simões Caetano Cabral
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Bartalini, Vladimir (Presidente)
Zaidler Junior, Waldemar
Andrade, Carlos Roberto Monteiro de
Rozestraten, Artur Simões
Weiss, Luise
 
Título em português
Uma poética dos interstícios urbanos:paisagens possíveis nas entrelinhas da cidade
Palavras-chave em português
Arte
Fazer poético
Imaginação da matéria
Interstícios urbanos
Paisagem
Resumo em português
A questão central desta tese gira em torno da possibilidade de fruição da paisagem no meio urbano contemporâneo. Dentre as diversas acepções que lhe são atribuídas, adota-se aqui a paisagem em sua relação visceral com a natureza, como manifestação do inumano (LYOTARD, 1990) e em sua condição de inapropriável (AGAMBEN, 2017), que tem na imaginação da matéria (BACHELARD, 2013a) sua fonte de expressão. Assim entendida, é improvável a ocorrência da paisagem (e da sua fruição) no meio urbano, a não ser sob formas amansadas da natureza e em áreas intencionalmente reservadas a ela. Aventa-se, porém, a hipótese de haver paisagens em dormência nos interstícios urbanos, isto é, em espaços desfuncionalizados, situados entre as formas e as intenções segundo as quais se organiza o urbano, mas que não se definem por nenhuma delas. Visando não apenas detectar oportunidades oferecidas à fruição paisagística em tais interstícios, mas também modos de exprimir tal experiência, assume-se, diante da impossibilidade de reconstituição integral ou de representação mimética da experiência da paisagem, que é pela imaginação da matéria que o potencial paisagístico de tais espaços pode vir à luz. Volta-se então o olhar aos espaços intersticiais, tendo como campo empírico a cidade de São Paulo, a fim de reconhecer neles, por trás das formas que se apresentam, insinuações das matérias que se ocultam. Para tanto, cotejam-se diferentes meios de expressão que se reportam aos horizontes sempre inconclusos da paisagem, aos limiares da apreensão sensível e ao que se mostra refratário à racionalidade plena, animando, assim, a emergência de imagens poéticas. Nesse sentido, a pintura de paisagem, ao enunciar o que vai além da representação factual, oferece-se como um meio propício para o reconhecimento da imaginação material na fruição paisagística. A realização de intervenções artísticas in situ, por sua vez, convida o olhar a perder-se nos interstícios e a neles reconhecer a persistência de pulsações veladas da natureza. Soma-se, ainda, a apresentação de relatos textuais elaborados a partir da imersão corpórea nos espaços intersticiais, nos quais se procura apresentar, em verbo, imagens afins à natureza e que podem contribuir, por meio de uma poética dos interstícios, ao reconhecimento de paisagens latentes.
 
Título em inglês
A poetics of urban interstices: possible landscapes in the city gaps
Palavras-chave em inglês
Art
Landscape
Material imagination
Poetics
Urban Interstices
Resumo em inglês
The central question of this thesis revolves around the possibility of landscape enjoyment in the contemporary urban environment. Among the various meanings attributed to it, the landscape is adopted here in its visceral relationship with nature, as a manifestation of the inhuman (LYOTARD, 1990) and in its inappropriateness (AGAMBEN, 2017), which has in the material imagination (BACHELARD, 2013a) its source of expression. Understood in this way, the occurrence of landscape (and its enjoyment) in the urban environment is unlikely, except in the tame forms of nature and in areas intentionally reserved for it. However, the hypothesis is that there are landscapes dormant in the urban interstices, that is, in dysfunctionalised spaces, situated between the forms and intentions according to which the urban is organized, but which are not defined by any of them. Aiming not only to detect opportunities offered to landscape enjoyment in such interstices, but also ways of expressing this experience, it is assumed, in the face of the impossibility of integral reconstitution or mimetic representation of landscape experience, that it is through the material imagination that landscape potential of such spaces can come to light. The gaze is turned to the interstitial spaces, having as empirical field the city of São Paulo, in order to recognize in them, behind the forms that are presented, hints of the materials that are hidden. To this end, we compare different means of expression that refer to the always unfinished horizons of the landscape, the thresholds of sensitive apprehension and what is refractory to full rationality, thus encouraging the emergence of poetic images. In this sense, landscape painting, by stating what goes beyond factual representation, offers itself as a conducive means for the recognition of material imagination in landscape enjoyment. Performing in situ artistic interventions, in turn, invites the gaze to be lost in the interstices and to recognize in them the persistence of veiled pulsations of nature. Also, the presentation of textual reports elaborated from the corporeal immersion in the interstitial spaces, in which one tries to present, in verb, images related to nature, can contribute, through a poetics of the interstices, to the recognition of latent landscapes.
 
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Data de Publicação
2020-03-13
 
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