• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.16.2024.tde-03072024-081619
Documento
Autor
Nome completo
Francesco Bruno Perrotta Bosch
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Spadoni, Francisco (Presidente)
Bulgarelli, Massimo
Fabbrini, Ricardo Nascimento
Jorge, Luis Antonio
Pisani, Daniele
 
Título em português
O que labirintos podem revelar sobre a arquitetura
Palavras-chave em português
Arquitetura
Autoria
Creta
Dédalo
Desenho
Desorientação
Forma
Informe
Labirinto
Minotauro
Mitologia grega
Projeto
Valsanzibio
Villa Barbarigo
Resumo em português
Esta não é uma tese sobre o labirinto como metáfora. Este é um doutorado sobre o labirinto como projeto. O interesse reside na investigação das intenções de se imaginar um labirinto, dos princípios contidos no projeto de um labirinto, dos propósitos de se construir um labirinto, da experiência de estar no interior de um labirinto. Para tanto, fez-se aqui uma genealogia das formas e dos significados dos labirintos ao longo de milênios. A tese está organizada em quatro partes, sendo a primeira delas dedicada aos personagens e às interpretações do mito grego do Labirinto de Creta. A segunda parte mostra como uma narrativa popular converteu-se em desenho por meio de moedas da Grécia Antiga, mosaicos romanos, pavimentos de pedra de catedrais medievais e até mapas venezianos. A terceira parte abarca o período dos séculos 15 ao 18, nos quais os labirintos de cercas vivas difundiram-se por jardins europeus, codificaram-se em tratados arquitetônicos e adquiriram sentidos contraditórios que convergiam na denominação "labirinto do amor". A quarta e última parte é o estudo de caso do labirinto verde do jardim da Villa Barbarigo, em Valsanzibio, na região do Vêneto, na Itália. A partir de uma pormenorizada cronologia sobre esse jardim, impõem-se as duas perguntas centrais: quem projetou o labirinto e quem encomendou o labirinto? Questionando o que se correlaciona a um bispo católico do Seiscentos que virou santo - São Gregório Barbarigo -, apresenta-se uma nova hipótese alicerçada em diversos documentos coletados em diferentes arquivos históricos venezianos: o labirinto de Valsanzibio como uma intervenção paisagística settecentesca, que não foi fruto do desejo ou encomenda de um clérigo, mas sim de duas mulheres - a mãe Caterina Sagredo Barbarigo e a filha Contarina Barbarigo. Cada parte deste trabalho acadêmico é ultimado por um ensaio em que se examina uma questão teórica atemporal extraída da pesquisa histórica do respectivo segmento: (1) de que modo a fábula mitológica não se petrificou em uma narrativa unívoca, mas se tornou uma fonte literária infinita; (2) como labirintos ajudam a compreender a conversão, na arquitetura, de uma intenção mental em imagem; (3) o porquê de labirintos desafiarem o paradigma cultural atual a respeito da prerrogativa do autor; (4) como a desorientação pode ser um objetivo do arquiteto. Não se pode esquecer que a mitologia grega indicou Dédalo como o primeiro arquiteto da humanidade. Qual foi sua obra-prima? Um labirinto. O que a arquitetura preservou de seu advento?
 
Título em inglês
What labyrinths may reveal about architecture
Palavras-chave em inglês
Architecture
Authorship
Crete
Daedalus
Design
Disorientation
Drawing
Form
Formless
Greek mythology
Labyrinth
Maze
Minotaur
Valsanzibio
Villa Barbarigo
Resumo em inglês
This is not a thesis about the labyrinth as a metaphor. This is a Ph. D. on the labyrinth as a design project. The interest lies in investigating the intentions of imagining a labyrinth, the principles contained in the design of a labyrinth, the purposes of building a labyrinth, the experience of being inside a labyrinth. Thats why a genealogy of the labyrinths by forms and meanings over millennia was created. The thesis is organized in four parts, the first of which is dedicated to the characters and interpretations of the mythological Labyrinth of Crete. The second part explain how a popular narrative became an illustration through Ancient Greek coins, Roman mosaics, stone pavements from medieval cathedrals and even Venetian maps. The third part covers the period from the 15th to the 18th centuries, in which hedge mazes spread throughout European gardens and were codified in architectural treatises, taking on contradictory meanings that converged in the name labyrinth of love. The fourth and final part is the case study of the green labyrinth at the garden of Villa Barbarigo, in Valsanzibio, in the Italian region of Veneto. From a detailed chronology of this garden, two central questions arise: who designed the labyrinth and who commissioned the labyrinth? Questioning its correlation with the 16th century Catholic bishop who became a saint Saint Gregorio Barbarigo , a new hypothesis is presented based on several documents collected in different Venetian historical archives: the labyrinth of Valsanzibio as a 17th century landscape intervention, which was not the result of the desire or order of a cleric, but of two women the mother Caterina Sagredo Barbarigo and the daughter Contarina Barbarigo. Each part of this academic thesis is completed by an essay that examines a timeless theoretical question drawn from the historical research of the respective segment: (1) how the mythological fable did not petrify itself into a univocal narrative, but became an infinite literary source; (2) how labyrinths help to understand the architectural conversion of a mental intention into an image; (3) why labyrinths challenge the current cultural paradigm regarding the author's prerogative; (4) how disorientation can be an architect's goal. It cannot be forgotten that Greek mythology indicated Daedalus as the first architect of humanity. What was his masterpiece? A labyrinth. What has architecture preserved from its advent?
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2024-09-16
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores.
CeTI-SC/STI
© 2001-2024. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.