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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2018.tde-15072024-094152
Documento
Autor
Nome completo
Karina Pereira Lima
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2018
Orientador
Banca examinadora
Loureiro, Sonia Regina (Presidente)
Ben, Cristina Marta Del
Bollela, Valdes Roberto
Carlotto, Mary Sandra
Mari, Jair de Jesus
Título em português
Burnout: preditores relativos à personalidade, habilidades sociais e saúde mental ao longo da residência médica
Palavras-chave em português
Burnout
Educação médica
Habilidades sociais
Personalidade
Psicologia médica
Residência médica
Saúde mental
Resumo em português
A alta prevalência de indicadores de burnout em residentes médicos é amplamente reconhecida, assim como as associações da síndrome a uma série de prejuízos para os médicos e para os seus pacientes. Características sociodemográficas, organizacionais, pessoais e de saúde mental têm demonstrado associações com indicadores de burnout, quando avaliadas isoladamente. Verifica-se como lacuna da literatura a avaliação longitudinal da contribuição independente de tais características, quando avaliadas simultaneamente, para a predição do desfecho de burnout em médicos residentes de múltiplas especialidades. Teve-se por objetivo geral examinar o efeito preditivo, para o desfecho de burnout em residentes médicos, das variáveis sociodemográficas, das condições organizacionais dos programas cursados, dos indicadores de personalidade, dos recursos de habilidades sociais e dos indicadores de problemas de saúde mental relativos à sintomas de ansiedade, depressão e consumo de álcool, por meio de dois delineamentos, transversal e longitudinal. Teve-se por objetivo específico comparar as características apresentadas pelos residentes médicos no início e ao final da residência quanto aos indicadores de burnout e demais variáveis. O estudo se desenvolveu por meio de dois delineamentos. O transversal incluiu uma amostra de 270 médicos residentes de 37 programas oferecidos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. O delineamento longitudinal incluiu 120 médicos residentes de 21 programas oferecidos pelo mesmo hospital, avaliados em dois momentos: no início e ao final da residência médica. Utilizou-se os seguintes instrumentos aferidos para a população brasileira: Inventário da Síndrome de Burnout, Inventário de Cinco Fatores-NEO-Revisado, Inventário de Habilidades Sociais, Patient Health Questionnaire-4, Alcohol Use Disorders Identification Test-3. Procedimentos de estatística univariadas foram utilizados para a caracterização e comparação das características identificadas nas amostras incluídas em ambos os delineamentos. Posteriormente, foram aplicadas análises de regressão logística multivariada para atender ao objetivo geral. Adotou-se em todos os testes um nível de significância de p < 0,05. A avaliação longitudinal das trajetórias de burnout identificou que 40% dos residentes apresentaram indicadores da síndrome nos dois momentos avaliados, 20% apenas no início da residência, 19,2% apenas ao final dos programas e 20,8% não apresentaram indicadores em nenhum dos momentos avaliados, de modo que 59,2% dos residentes concluem a residência com indicadores da síndrome. Quanto aos indicadores de problemas de saúde mental, personalidade e habilidades sociais, verificou-se ausência de mudanças significativas de tais indicadores entre os dois momentos de avaliação. Para as variáveis organizacionais, verificou-se diminuição da carga horária ao final da residência médica. Os modelos multivariados para predição de burnout, avaliados por meio de dois delineamentos, verificaram contribuições independentes das variáveis carga horária elevada e neuroticismo, como riscos e de condições organizacionais positivas e habilidades sociais, como proteção. Constatou-se a persistência dos indicadores da síndrome de burnout ao longo dos anos do treinamento, assim como que a residência médica, enquanto modalidade de formação, não favoreceu o desenvolvimento de recursos pessoais que protegem os residentes frente às demandas da profissão.
Título em inglês
Não informado.
Palavras-chave em inglês
Burnout
Medical education
Medical psychology
Medical residency
Mental health
Personality
Social skills
Resumo em inglês
The high prevalence of burnout indicators and their associations with numerous negative consequences for doctors and their patients are well-recognized problems among resident physicians. A series of sociodemographic, organizational, personal, and mental health characteristics have been separately shown to be associated with resident burnout. However, a longitudinal evaluation of the independent contribution of each of these characteristics, when assessed simultaneously, for resident burnout remains a knowledge gap in the literature. The main objective of the present study was to examine the predictive capacity of sociodemographic characteristics, organizational variables, personality factors, social skills, and indicators of mental health problems concerning anxiety, depression, and alcohol intake on burnout in resident physicians, using both a cross-sectional and longitudinal design. In addition, this study had the objective of comparing burnout indicators and the characteristics related to these variables demonstrated by resident physicians at the beginning and end of residency programs. This study employed two different designs. The cross-sectional design included a sample of 270 resident physicians from 37 programs of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. The longitudinal design included 120 resident physicians from 21 programs offered by the same institution, who were assessed at two different points in time: At the beginning and at the end of residency programs. The following standardized instruments, validated for use in the Brazilian population, were used: Burnout Syndrome Inventory, Neo-Five Factor Inventory, Social Skills Inventory, Patient Health Questionnaire-4, and the Alcohol Use Disorders Identification Test-3. Standard univariate analyses were used to characterize both samples included in the study. Subsequently, multivariable logistic regression was used to accomplish the main objective of the present study. Statistical significance was set at the .05 level. The longitudinal assessment of trajectories of burnout indicators over the course of residency training identified that 40% of resident physicians presented burnout indicators at the two points assessed, 20% only at the beginning of residency training, 19.2% only at the end of their programs, and 20.8% did not present indicators of burnout at any of the points assessed. Therefore, 59.2% of resident physicians complete their training with the presence of burnout indicators. Regarding the indicators of mental health problems, personality and social skills, there were no significant changes of such indicators between the two points assessed by the present study. A reduction in the weekly work hours at the end of residency training was verified. Multivariable models of burnout indicators, assessed through two different designs, identified both increased work hours and neuroticism as significant risk factors for burnout. Conversely, organizational conditions and social skills protected against the development of burnout. It was verified that burnout was a persistent problem throughout residency, and that residency training did not facilitate the development of protective factors, such as social skills, that could mitigate burnout for physicians as they face the stressful demands of their training.
 
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KARINAPEREIRALIMA.pdf (1.64 Mbytes)
Data de Publicação
2024-07-15
 
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