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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2024.tde-13052024-144054
Documento
Autor
Nome completo
Sarah Caroline Gomes de Lima
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Souza, Lucas Eduardo Botelho de (Presidente)
Silva, Thiago Aparecido da
Suarez, Eloah Rabello
Título em português
Otimização de uma plataforma baseada na edição gênica por CRISPR/Cas9 para a produção de células T alogênicas expressando o receptor quimérico de antígeno (CAR)
Palavras-chave em português
CRISPR/Cas9
Inserção gênica direcionada
Nocaute gênico
Receptor de antígeno quimérico
Receptor de células T
Resumo em português
A terapia alogênica com células T expressando receptores quiméricos de antígeno (CARs) é uma estratégia promissora para aumentar a acessibilidade ao tratamento. Essa abordagem possui inúmeras vantagens, como a disponibilidade de um produto pronto para o uso, padronizado e com custo reduzido devido ao escalonamento da produção. No entanto, a implementação desta abordagem em larga escala suscita preocupação pelo desenvolvimento da doença do enxerto contra o hospedeiro, uma complicação potencialmente fatal causada pelo reconhecimento de aloantígenos pelo receptor de células T (TCR) dos linfócitos T-CAR. Uma solução para contornar este obstáculo é a depleção do TCR da superfície das células T-CAR por meio de ferramentas de edição gênica. Neste trabalho, foi descrito o processo de estabelecimento de uma plataforma de produção de células T-CAR anti-CD19 alogênicas baseada na depleção do TCR por nocaute ou inserção gênica direcionada utilizando CRISPR/Cas9. Primeiramente, avaliou-se a eficiência de dois RNAs guia (gRNAs) na depleção do TCR, tendo como alvo o gene codificante da região constante da cadeia α do TCR (TRAC). Foi utilizado um modelo de células T eletroporado com o plasmídeo codificante da Cas9 e identificado um gRNA capaz de gerar até 80% de células CD3-, sendo este escolhido para as etapas subsequentes. Para a estratégia de produção por nocaute gênico, células T foram transduzidas com partículas lentivirais para a expressão do CAR e eletroporadas para a entrega dos complexos riboucleoproteicos (RNPs) de Cas9 e gRNA. Foi observada uma maior eficiência de edição e recuperação celular quando a ativação celular precedeu a eletroporação. A eficiência de nocaute foi superior a 86%, sendo que ~39% das células apresentaram o fenótipo de interesse (CAR+CD3-). A viabilidade celular alcançou 75% após dois dias da transdução e permaneceu acima de 60% após a eletroporação. Comparadas às células T-CAR convencionais, as editadas mantiveram a citotoxicidade seletiva ao antígeno CD19 e apresentaram níveis aumentados de secreção de interferon-γ. Em seguida, redirecionamos a ferramenta CRISPR/Cas9 para a inserção dirigida (knock-in) do CAR e o nocaute do TCR em uma estratégia de etapa única, eliminando a necessidade do uso de vetores virais. O knock-in no locus TRAC foi feito através do fornecimento de um template de DNA de fita dupla, que foi entregue em conjunto com as RNPs via eletroporação, para direcionar o reparo por homologia. Observamos porcentagens elevadas de nocaute do TCR (~91,5%) e de knock-in do CAR (~83,7%) 5 dias após a eletroporação. O crescimento celular moderado foi um reflexo da queda na viabilidade, a qual correspondeu a 27% no dia 3 e ~60% no dia 7 de manufatura. Embora tenhamos confirmado a integração do transgene CAR no alvo por ensaio de PCR "in-out", observamos uma queda na frequência de células CAR+ em tempos de cultura prolongados. Apesar disso, nesse estágio, as células T-CAR editadas apresentaram atividade contra células tumorais alvo. Ainda que promissor, este protocolo requer otimizações. Por outro lado, a produção de células T-CAR editadas por nocaute gênico se mostrou uma metodologia robusta, permitindo a obtenção de uma elevada eficiência de edição e um rendimento celular satisfatório.
Título em inglês
Optimization of a CRISPR/Cas9-based platform to produce allogeneic chimeric antigen receptor (CAR) T cells
Palavras-chave em inglês
Chimeric antigen receptor
CRISPR/Cas9
Knock-in
Knockout
T cell receptor
Resumo em inglês
Allogeneic chimeric antigen receptor (CAR) T cell therapy represents a promising strategy to increase treatment accessibility. This approach has numerous advantages, such as the availability of an off-the-shelf, standardized product at a reduced cost due to production scaling. However, the large-scale implementation of this approach raises concerns for the graft-versus-host disease development, a potentially fatal complication caused by antigen recognition by the T cell receptor (TCR) on CAR T cells. A solution to overcome this challenge is the TCR deletion from CAR T cell surface using gene editing tools. This work described the establishment process of a platform for allogeneic anti-CD19 CAR T-cell production based on TCR depletion by gene knockout or targeted insertion using CRISPR/Cas9. First, the efficiency of two guide RNAs (gRNAs) in depleting the TCR was evaluated by targeting the TCR alpha-chain constant region (TRAC) gene. A T cell model was electroporated with the Cas9-encoding plasmid and a gRNA capable of generating up to 80% of CD3- cells was selected for the subsequent steps. For the gene knockout strategy, T cells were transduced with lentiviral particles for CAR expression and electroporated for delivering Cas9-gRNA ribonucleoprotein complexes (RNPs). Higher cell editing efficiency and recovery were observed when cell activation preceded the electroporation. Knockout efficiency was greater than 86%, with ~39% of the cells showing the phenotype of interest (CAR+CD3-). Cell viability reached 75% two days after transduction and remained above 60% after electroporation. Compared to conventional CAR T-cells, the edited ones maintained selective cytotoxicity to the CD19 antigen and showed increased levels of interferon-γ secretion. We then repurposed the CRISPR/Cas9 tool for targeted CAR knock-in and TCR knockout in a single-step approach, eliminating the need for viral vectors. Knock-in at the TRAC locus was performed by providing a double-stranded DNA template, co-delivered with the RNPs via electroporation, to direct the homology repair. We observed high percentages of TCR knockout (~91.5%) and CAR knock-in (~83.7%) 5 days post-electroporation. The moderate cell growth reflected the viability drop, reaching 27% of viable cells on day 3 and ~60% on day 7 of manufacturing. Although we did confirm the integration of the CAR transgene into the TRAC locus using an "in-out" PCR assay, we observed a drop in the frequency of CAR+ cells at prolonged culture times. Nevertheless, at this stage, edited CAR T cells exhibited activity against target tumor cells. Despite its potential, the knock-in approach requires refinements. On the other hand, the production of edited CAR T cells through gene knockout has proven to be a robust methodology, allowing for high editing efficiency and satisfactory cell yield.
 
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Data de Liberação
2026-02-20
Data de Publicação
2024-07-12
 
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