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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2024.tde-29072024-104151
Documento
Autor
Nome completo
Laura Arantes Braga
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Furtado, João Marcello Fórtes (Presidente)
Jorge, Eliane Chaves
Senger, Cassia
 
Título em português
Frequência, características clínicas e fatores de risco para deficiência visual das diversas causas de uveítes no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
Palavras-chave em português
Desfechos visuais
Fatores de risco
Perfil clínico
Uveíte
Resumo em português
Introdução: As uveítes acometem boa parte da população economicamente ativa, gerando relevante impacto socioeconômico. Assim, o conhecimento sobre o tema é crucial para prevenir desfechos visuais ruins, potencialmente reversíveis. Contudo, faltam na literatura estudos precisos e homogêneos sobre a frequência dos diversos tipos de uveítes e os fatores de risco para deficiência visual. Objetivos: Identificar a frequência e descrever o perfil clínico das uveítes em pacientes atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, evidenciar fatores de risco associados a pior prognóstico visual e identificar mudanças durante a pandemia da COVID-19. Material e Métodos: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes com uveítes avaliados pela primeira vez no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, de 1º de janeiro de 2018 a 30 de junho de 2021. A coleta de dados consistiu em identificação, quadro clínico, etiologia, tratamento e seguimento dos pacientes. Resultados: Foram incluídos 462 pacientes, prevalecendo a faixa etária de 18 a 40 anos, sem diferença entre os sexos. Prevaleceram, também, quadros em atividade (81,0%), que evoluíram com melhora de acuidade visual (AV) ao longo do seguimento (p<0,0001). Predominaram formas posteriores (62,1%), infecciosas (59,1%), unilaterais (82,3%), com toxoplasmose como principal etiologia (48,9%). Em seguida, foram as anteriores (21,0%) e idiopáticas (27,5%). Houve associação entre o sexo feminino e esclerites (p=0,0164), Lupus Eritematoso Sistêmico (p=0,0446) e etiologias idiopáticas (p=0,0099). O estudo determinou fatores de risco para desfechos visuais ≤20/200, destacando-se o sexo masculino (OR=1,97, p=0,0034), idade >60 anos (OR=4,2, p=0,0013) e AV inicial desfavorável, particularmente, ≤20/200 (OR=51,30, p<0,0001). Etiologias infecciosas (OR=2,74, p=0,0111) e quadros persistentes (OR=2,57, p=0,0046) apresentaram associação menos importante. Durante a pandemia, prevaleceram casos limitados (p=0,0101), unilaterais (p=0,0073) e ativos (p=0,0086), indicando menos casos persistentes, bilaterais e inativos. Houve piora no perfil das AVs finais, com redução da categoria AV ≥20/40 e aumento na de AV 20/50 a 20/160 (p=0,0078). Conclusões: O estudo proporcionou insights sobre a dinâmica do referenciamento de pacientes no setor de uveítes de um serviço terciário. Destacou uma experiência positiva no diagnóstico e tratamento, evidenciando melhora na AV durante o seguimento e baixa incidência de complicações. A faixa etária mais afetada foi a de jovens, sem distinção de sexo, ressaltando a relevância das uveítes na população economicamente ativa. As uveítes posteriores, infecciosas e unilaterais foram as mais comuns, associadas, principalmente, à toxoplasmose. Fatores de risco para AV final desfavorável incluíram sexo masculino, idade avançada e baixa AV inicial. Durante a pandemia houve mudança adversa no perfil das AVs finais, destacando a importância do acompanhamento oftalmológico contínuo. Em conclusão, os dados fornecem subsídios para a discussão sobre implementação de medidas terapêuticas mais eficazes e precoces, visando otimizar resultados visuais e a qualidade de vida dos pacientes.
 
Título em inglês
Frequency, clinical characteristics, and risk factors for visual impairment due to various causes of uveitis at the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
Palavras-chave em inglês
Clinical profile
Risk factors
Uveitis
Visual outcomes
Resumo em inglês
Introduction: Uveitis affects a significant portion of the economically active population, leading to substantial socioeconomic impact. Therefore, understanding the topic is crucial to prevent potentially reversible visual outcomes. However, the literature lacks precise and homogeneous studies on the frequency of different uveitis types and risk factors for visual impairment. Objectives: Identify the frequency and describe the clinical profile of uveitis in patients at the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Highlight risk factors associated with worse visual prognosis and identify changes during the COVID-19 pandemic. Material and Methods: Retrospective analysis of medical records of uveitis patients first evaluated at the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto from January 1, 2018, to June 30, 2021. Data collection included identification, clinical presentation, etiology, treatment, and patient follow-up. Results: The study included 462 patients, with a prevalence in the 18 to 40 age group, and no gender differences. Active cases predominated (81.0%), evolving with improved visual acuity over the follow-up period (p < 0.0001). Posterior forms (62.1%), infectious cases (59.1%), and unilateral presentations (82.3%) prevailed, with toxoplasmosis as the main etiology (48.9%). Anterior forms (21.0%) and idiopathic cases (27.5%) followed. There was an association between female gender and scleritis (p = 0.0164), Systemic Lupus Erythematosus (p=0.0446), and idiopathic etiologies (p = 0.0099). Risk factors for visual outcomes ≤20/200 were determined, highlighting male gender (OR = 1.97, p=0.0034), age >60 years (OR = 4.2, p=0.0013), and unfavorable initial visual acuity, particularly ≤20/200 (OR = 51.30, p < 0.0001). Infectious etiologies (OR = 2.74, p=0.0111) and persistent cases (OR = 2.57, p=0.0046) showed less significant associations. During the pandemic, limited (p=0.0101), unilateral (p=0.0073), and active cases (p=0.0086) prevailed, suggesting fewer persistent, bilateral, and inactive cases. There was a deterioration in the profile of final visual acuities, with a decrease in the category VA ≥20/40 and an increase in VA 20/50 to 20/160 (p=0.0078). Conclusions: The study provided insights into the patient referral dynamics in the uveitis department of a tertiary service. It highlighted a positive experience in diagnosis and treatment, demonstrating improved visual acuity during follow-up and a low incidence of complications. The most affected age group was young individuals, irrespective of gender, emphasizing the relevance of uveitis in the economically active population. Posterior, infectious, and unilateral uveitis cases were the most common, primarily associated with toxoplasmosis. Risk factors for unfavorable visual outcomes included male gender, advanced age, and low initial visual acuity. During the pandemic, there was an adverse change in the profile of final visual acuities, underscoring the importance of continuous ophthalmological monitoring. In conclusion, the data provide support for discussing the implementation of more effective and early therapeutic measures, aiming to optimize visual outcomes and the quality of life for patients.
 
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LAURAARANTESBRAGA.pdf (4.25 Mbytes)
Data de Publicação
2024-07-30
 
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