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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.21.2018.tde-15032018-150807
Document
Auteur
Nom complet
Rafael Tsuyoshi Inoe Coelho
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2017
Directeur
Jury
Lemos, Daniel Eduardo Lavanholi de (Président)
Gonçalves, Giovani Sampaio
Hermes, Rafael Gustavo
Titre en portugais
Suplementação de enzimas exógenas (fitase e protease) em dietas com substituição de farinha de peixe para juvenis do peixe marinho bijupirá (Rachycentron canadum)
Mots-clés en portugais
bijupirá
digestibilidade
enzimas
fitase
fitato
protease
Resumé en portugais
Foram realizados dois experimentos distintos com juvenis de bijupirá (Rachycentron canadum) alimentados com dietas com substituição parcial da farinha de peixe e suplementadas com enzimas exógenas na (1) fase de berçário em sistema recirculante com duração de sete semanas e na (2) fase de engorda em tanques-rede no mar, com duração de dez semanas, para avaliação de desempenho, retenção copororal e digestibilidade de nutrientes. Foram formuladas e testadas dietas com substituições parciais de farinha de peixe (FM) por farelo de soja (FS), concentrado proteico de soja (CPS) e farinha de vísceras de frango (FV), e suplementadas com duas enzimas exógenas, fitase e protease. No experimento de engorda no mar (peso inicial 240 g; final 500 g), foram testadas cinco dietas, sendo um controle (49% FM) e quatro com substituições de 50 e 60% FM por diferentes níveis de inclusão FS e FV, sendo duas suplementadas com fitase (750 FTU) e protease (600 ppm) e duas somente com fitase (750 FTU). Não foram encontradas diferenças significativas no crescimento, sobrevivência, índice hepatossomático e na digestibilidade de matéria seca, proteína e fósforo para as cinco dietas (p>0.05). O fator de conversão alimentar (FCA) foi melhor com a dieta controle (1,7) do que com suplementação de fitase e protease (2,12) (p<0,05). No experimento com juvenis em fase de berçário cultivado em sistema de tanques recirculante (peso inicial 14 g; final 100 g), foram testadas oito dietas. Em duas dietas-base com substituições de FM por CPS e FV foram adicionados fitase e/ou protease ou fosfato bicálcico, resultando em 7 diferentes combinações, além da uma dieta controle com 49% FM. Ganho de peso, sobrevivência e índice hepatossomático não apresentaram diferenças significativas, enquanto FCA e taxa de aproveitamento de proteína foram significativamente melhores para as dietas com inclusão de CPS do que o controle e as dietas com FV. A adição de fitase, mas não de protease, nas dietas aumentou a digestibilidade de matéria seca, proteína bruta, energia e fósforo nas dietas com ingredientes vegetais. Fitase e protease adicionadas simultaneamente nas dietas aumentaram a digestibilidade dos nutrientes analisados, comparado com a dieta sem suplementação. A adição de enzimas também influenciou na composição corporal dos peixes, principalmente, aumentando a retenção de fósforo e matéria mineral (p<0,05). Os resultados obtidos sugerem a possibilidade de substituições parciais de farinha de peixe nas rações de juvenis de bijupirá por ingredientes vegetais, como o concentrado proteico de soja, ou por ingredientes animais, como a farinha de vísceras, sem implicar em detrimento no desempenho zootécnico dos peixes. Além disso, a adição de enzimas exógenas em dietas com ingredientes vegetais pode trazer ganhos relevantes na digestibilidade e retenção de nutrientes para juvenis de bijupirá, em fase de berçário.
Titre en anglais
Exogenous enzymes (phytase and protease) supplementation in diets with fish meal replacement for juvenile cobia (Rachycentron canadum)
Mots-clés en anglais
cobia
digestibility
enzymes
phytase
phytate
protease
Resumé en anglais
In the present study, growth, body composition, and nutriente digestibility were assessed in juvenile cobia (Rachycentron canadum) fed diets with partial fish meal replacement and exogenous enzymes supplementation. One trial was carried out in recirculated nursery phase for seven weeks and another in the growout phase in net pens in the sea for ten weeks. Test diets were formulated with partial replacement of fish meal (FM) for soybean meal (SBM), soy protein concentrate (SPC), and poultry by-product meal (PBM), and supplemented with phytase and protease. In the growout trial (mean inital weight 240 g; mean final weight 500 g), five diets were tested, one control (49% FM) and four with 50 and 60% FM replacement with different inclusion levels of SBM and PBM, and two supplemented with both phytase (750 FTU) and protease (600 ppm) and two only with phytase (750 FTU). No significant difference was observed in growth, survival, hepatosomatic index and digestibility of dry matter, crude protein and phosphorus (p>0.05). Better feed conversion ratio (FCR) was observed in the control diet (1.7) than with the phytase and protease supplementation (2.12) (p<0.05). Eight test diets were tested in the nursery phase trial (mean initial weight 14 g; mean final weight 100 g). Phytase and/or protease or dicalcium phosphate were added in two base diets with FM replacement with SPC and PBM, resulting in seven different combinations plus a control diet (49% FM). No significant difference was observed in weight gain, survival and hepatosomatic index, whereas FCR and protein retention were enhanced with SPC diet than control or PBM diets. Supplementation with phytase, but not protease, enhanced digestibility of dry matter, crude protein, energy and phosphorus of diets with plant ingredients. Simultaneous supplementation of phytase and protease enhanced nutrient digestibility compared to unsupplemented diets. Furthermore, enzyme supplementation influenced fish body composition, increasing phosphorus and mineral retention (p<0.05). Results suggest the possible partial replacement of FM in the diets for juvenile cobia for plant ingredients, such as SPC, or other animal ingredient, as PBM, with no reduction in fish growth. Also, the addition of exogenous enzymes in diets with plant ingredients may enhance nutrient digestibility and body retention in juvenile cobia in the nursery phase.
 
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Date de Publication
2018-04-02
 
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