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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.22.2018.tde-04072018-144422
Document
Auteur
Nom complet
Dnieber Chagas de Assis
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2018
Directeur
Jury
Marziale, Maria Helena Palucci (Président)
Gomes, Samara dos Santos Rodrigues
Pai, Daiane Dal
Robazzi, Maria Lucia do Carmo Cruz
Rocha, Fernanda Ludmilla Rossi
Titre en portugais
Associação da expressão circadiana do cortisol de enfermeiros segundo trabalho em turnos, estresse ocupacional e fadiga
Mots-clés en portugais
Cortisol
Enfermagem
Estresse ocupacional
Fadiga
Turno de trabalho
Resumé en portugais
O trabalho noturno e a alternância de turnos são identificados como fatores de maximização de efeitos negativos na saúde do trabalhador, como o estresse e a fadiga, por dificultarem a adaptação do ritmo circadiano do cortisol ao de trabalho. Objetivo: investigar o efeito do esquema de trabalho em turnos fixo e alternante e noturno de enfermeiros nos índices de estresse ocupacional e fadiga e na expressão circadiana do cortisol salivar. Método: estudo observacional de corte transversal e abordagem quantitativa dos dados estruturado com base no referencial teórico de Cooper. Realizado com 104 enfermeiros das Unidades de Emergência e Bloco Cirúrgico de hospital de ensino público do Estado de São Paulo e outro de Minas Gerais, no período de janeiro a março de 2017. Índices de estresse e fadiga foram mensurados por meio da aplicação de dois instrumentos: o Inventário de Estresse em Enfermeiros e a Escala de Avaliação de Fadiga, ambos validados para utilização no Brasil. A quantificação do cortisol salivar foi realizada por meio da técnica de ELISA. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa sob protocolo. 55695416.7.0000.5393. Resultados: 66,67% dos enfermeiros trabalhavam em esquema de turnos alternantes e 39,39% eram fixos no turno matutino. Constatou-se 50,8% apresentaram alto índice de estresse e 46,03% fadiga. Não foram observadas associações estatisticamente significativas entre índices de cortisol salivar, turno de trabalho, esquema de turno fixo ou alternante, estresse e fadiga. Entretanto, profissionais de enfermagem de unidades críticas que trabalhavam em esquema de turnos alternante e matutino apresentaram tendência a mais altos índices de estresse e fadiga e menor secreção de cortisol ao longo do dia de trabalho do que aqueles dos turnos fixo e noturno. A fadiga mostrou-se significativa e positivamente correlacionada com a secreção total de cortisol no período da manhã. Conclusão: Os achados do presente estudo fornecem evidências de uma dessincronização do eixo HipotálamoHipófise-Adrenal em enfermeiros dos turnos alternante e matutino e, consequentemente, maior susceptibilidade destes ao desenvolvimento de doenças cardíacas, metabólicas e imunológicas
Titre en anglais
Association of circadian expression of cortisol in nurses accordingly to shiftwork, occupational stress and fatigue
Mots-clés en anglais
Burnout
Fatigue
Hydrocortisone
Nursing
Shiftwork
Resumé en anglais
Night-work and shiftwork are identified as maximizing negative effects on worker health, such as stress and fatigue, by making it difficult to adapt the circadian rhythm of cortisol to work. Objective: to investigate the effect of the fixed and alternating and nocturnal shifts of nurses on the occupational stress index, fatigue and circadian expression of salivary cortisol. Method: observational, cross-sectional and quantitative study based on Cooper's theoretical framework. Performed with 104 nurses from the emergency units and surgical center of a public teaching hospital in the State of São Paulo and another from Minas Gerais, from January to March, 2017. Stress and fatigue indexes were measured using two instruments, the Nurses' Stress Inventory and the Fatigue Assessment Scale, both of which were validated and salivary cortisol quantification was performed by ELISA assay. The project was approved by the Research Ethics Committee under protocol. 55695416.7.0000.5393. Results: 66.67% of the nurses worked on alternating shifts and 39.39% were fixed on the morning shift. It was found that 50.8% of the nurses had a high stress index and 46.03% presented fatigue. There were no statistically significant associations between salivary cortisol index, shiftwork, fixed or alternating shift scheme, stress and fatigue. However, nursing professionals from critical units who worked in an alternating and morning shift schedule showed a trend towards higher levels of stress and fatigue and lower cortisol secretion throughout the workday than fixed and night shift workers. Fatigue was significantly and positively correlated to overall morning cortisol. Conclusions: The findings of the present study provide evidence of a hypothalamic-pituitary-adrenal axis desynchronization in nurses of the alternating and morning shift and, consequently, a greater susceptibility of these to the development of cardiac, metabolic and immunological diseases
 
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Date de Publication
2018-08-16
 
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