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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.22.2019.tde-09082019-111646
Documento
Autor
Nome completo
Aline Cristina Gonçalves Andrade Cadamuro
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Monroe, Aline Aparecida (Presidente)
Andrade, Rubia Laine de Paula
Lopes, Lívia Maria
Neves, Lis Aparecida de Souza
Título em português
Coordenação do cuidado durante a assistência prestada às pessoas privadas de liberdade que vivem com HIV
Palavras-chave em português
Assistência Integral à Saúde
Pesquisa sobre Serviços de Saúde
Prisões
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Resumo em português
Este estudo buscou analisar a coordenação do cuidado às pessoas vivendo com HIV no sistema prisional. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo inquérito, desenvolvido em seis Unidades Prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto-SP. Incluiu diretores técnicos de saúde, que preencheram um roteiro de caracterização das UP, e 85 pessoas privadas de liberdade (PPL) vivendo com HIV, entrevistadas por meio de um questionário contendo variáveis sociodemográficas, clínicas, de acompanhamento, oferta e coordenação de ações e serviços de saúde. Para análise dos dados, utilizaram-se técnicas estatísticas descritivas e foram construídos indicadores de coordenação, os quais corresponderam ao valor médio das respostas dos entrevistados às variáveis com escala Likert de cinco pontos. Tais indicadores foram classificados em satisfatórios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfatórios (1,0 a 2,5). Comparou-se o desempenho das diferentes UP utilizando ANOVA ou Kruskal Wallis, seguidos de testes de comparação múltipla. Verificou-se que 43 (50,6%) indivíduos foram diagnosticados com HIV no sistema prisional; 72 (84,7%) estavam em acompanhamento médico; 67 (78,8%) faziam uso da terapia antirretroviral (TARV); 18 (21,2%) necessitaram de internação hospitalar devido ao HIV/aids e 23 (27,1%) relataram tuberculose no último encarceramento. A coordenação do cuidado foi classificada como insatisfatória (média 2,49±1,82). Indicadores específicos que tiveram essa classificação: "ações para o monitoramento da TARV"; "informações sobre resultados de exame"; "informações sobre agendamento da consulta com serviço especializado em HIV"; e "levar para atendimento em outras especialidades médicas quando necessário". Obtiveram classificação regular: "Levar para atendimento médico de urgência fora da UP na presença de problemas de saúde", "Não perder consulta com o infectologista" e "Reforçam as orientações dadas pelo infectologista". Os indicadores com resultados satisfatórios: "Não atrasar a entrega da TARV"; "realização de coleta de sangue na UP", "orientações quanto ao preparo para a coleta de sangue para exames". Verificou-se que três (50%) UP contavam com, pelo menos, sete profissionais de diferentes categorias nas equipes de saúde; seis (100%) UP afirmaram o acolhimento à demanda espontânea e a realização de testes de HIV, hepatites virais e sífilis, bem como a coleta de sangue para exames T-CD4+ e Carga Viral. Quanto à entrega da TARV aos detentos, cinco (83,3%) UP realizavam mensalmente e três (50,0%) desenvolviam estratégias para avaliar a adesão medicamentosa. Cinco (83,3%) UP relataram discussão de casos com os serviços especializados em HIV por e-mail e quatro (66,6%) por telefone. Duas (33,3%) UP informaram que os agentes penitenciários realizavam a interlocução das informações com os serviços especializados em HIV. "Questionar sobre a regularidade no uso da TARV" foi a único indicador que apresentou diferença estatisticamente significante entre as UP, sendo melhor avaliado na UP-C em relação à UP-D. Observou-se que as UP apresentaram fragilidades na coordenação do cuidado em HIV, o que pode ser consequência do cenário adverso onde a assistência é prestada, com superlotação populacional e equipes de saúde incompletas. Reforça-se a necessidade de intervenções que valorizem o monitoramento do uso da TARV e o compartilhamento de informações entre os diferentes serviços da rede de atenção à saúde visando à continuidade da assistência prestada para o manejo da infecção pelo HIV nas UP
Título em inglês
Care coordination during assistance to persons deprived of liberty living with HIV
Palavras-chave em inglês
Acquired Immunodeficiency Syndrome
Comprehensive Health Care
Health Services Research
Prisons
Resumo em inglês
This study aimed to analyze the coordination of care for people living with HIV in the prison system. This is a descriptive study, survey, carried out in six Prison Units (PU) of the region of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. Technical directors of health filled out a script for the characterization of PU, and 85 people deprived of liberty (PDL) living with HIV were interviewed through a questionnaire containing sociodemographic, clinical and follow-up variables, offering and coordination of actions and services of health. For statistical analysis, descriptive statistical techniques were used and indicators of care coordination were calculated, which corresponded to the mean value of the PDL's responses to the variables with a five-point Likert scale. These indicators were classified as satisfactory (> 3.5 to 5.0), regular (> 2.5 to 3.5) and unsatisfactory (1.0 to 2.5). The performances of the different PU were compared using ANOVA or Kruskal Wallis, followed by multiple comparison tests. It was verified that 43 (50.6%) individuals were diagnosed with HIV in the prison system; 72 (84.7%) were in medical follow-up; 67 (78.8%) were taking antiretroviral therapy (ART); 18 (21.2%) required hospitalization due to HIV/AIDS and 23 (27.1%) reported tuberculosis in the last incarceration. The care coordination was classified as unsatisfactory (mean 2.49 ± 1.82). Specific indicators that had this classification: "actions to monitor the use of ART"; "Information on tests results"; "Information about scheduling consultation with an HIV specialist"; and "take to other medical specialties when needed". Indicators that obtained a regular classification: "Take to emergency medical care out of the PU in the presence of health problems", "Do not lose consultation with the infectologist" and "Reinforce the orientations given by the infectologist". Indicators with satisfactory results: "Do not delay delivery of ART"; "Performing blood collection at PU," "Orientations regarding the blood collection for tests" It was verified that three (50%) PU counted on at least seven professionals of different categories in the health teams; six (100%) PU affirmed acceptance of spontaneous demand and performance of HIV tests, viral hepatitis and syphilis, as well as blood collection for T-CD4 + and Viral Loading tests. Regarding the delivery of ART to the detainees, five (83.3%) PU performed monthly and three (50.0%) developed strategies to evaluate drug adherence. Five (83.3%) PU discussed cases with specialized HIV services by e-mail and four (66.6%) by telephone. Two (33.3%) PU reported that prison agents were responsible for the information exchange with specialized HIV services. "Questioning the regularity in the use of ART" was the only indicator that presented a statistically significant difference between the PU, being better evaluated in the PU-C in relation to the PU-D. It was observed that PU presented weaknesses in the coordination of HIV care, which may be a consequence of the adverse scenario where care is provided, with population overcrowding and incomplete health teams. The need for interventions that value the monitoring of the use of HAART and the sharing of information among the different services of the health care network is reinforced, aiming at the continuity of the assistance provided for the management of HIV infection in the PU
 
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Data de Publicação
2019-11-29
 
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