Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2004.tde-13102004-152521
Document
Auteur
Nom complet
Juliana de Paula Louro Storti
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2004
Directeur
Jury
Clapis, Maria Jose (Président)
Cavalli, Ricardo de Carvalho
Mamede, Marli Villela
Titre en portugais
"O papel do acompanhante no trabalho de parto e parto: expectativas e vivências do casal"
Mots-clés en portugais
acompanhante
humanização
trabalho de parto
Resumé en portugais
A importância da presença do acompanhante no trabalho de parto e parto é amplamente
reconhecida, porém sua aceitação como prática de rotina ainda vem sendo discutida.
Este estudo teve como objetivo analisar as relações estabelecidas pelos acompanhantes e
parturientes entre o espaço institucional do parto e nascimento e a experiência de ser e
ter um acompanhante. Trata-se de pesquisa qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas
para coleta de dados. A população deste estudo compreendeu parturientes
em início do trabalho de parto e seus respectivos acompanhantes/pai, totalizando 11
casais. A análise de conteúdo de Bardin, possibilitou a identificação de duas unidades
temáticas: revelando os atributos da pessoa escolhida como acompanhante; e revelando
o significado de ser acompanhante no processo de nascimento de seu filho. Com a
hospitalização do nascimento emergem algumas necessidades como a inserção do
acompanhante no processo de parturição, na tentativa de suprir a estranheza e solidão do
ambiente hospitalar. A escolha da parturiente pelo acompanhante/pai está relacionada ao
fortalecimento dos laços familiares e à afirmação da paternidade. O novo pai" que está
surgindo agora é um homem que procura se preparar emocionalmente para assumir,
tanto quanto a mulher, um papel ativo neste momento. As expectativas da mulher em
relação ao papel do acompanhante/pai neste estudo limitam-se ao apoio emocional e, na
visão do casal, a participação do mesmo no trabalho de parto e parto está diretamente
ligada ao sentimento de segurança e tranqüilidade. A experiência de ser e ter um
acompanhante no contexto institucional poderá se dar de forma positiva, dependendo da
aceitação e respeito aos direitos da mulher e seu parceiro no processo de nascimento.
Titre en anglais
The role of the companion during labor and delivery: expectations and experiences of the couple.
Mots-clés en anglais
companion
humanization
labor
Resumé en anglais
The importance of having a companion present during labor and delivery has been
widely recognized. Nevertheless, its acceptance as routine practice is still discussed and
negotiated with women at many public and private hospitals. This study had as goal to
analyse the relationships established between the companions and parturients between
the institutional space of delivery and birth and the experience of being and having a
companion. This qualitative research used semi-structured interviews for data
collection. The study population included parturients in the initial stage of labor and
their respective companions/fathers, totaling 11 couples. Bardins content analysis
allowed us to identify two thematic units: Revealing the attributes of the person chosen
as companion; revealing the meaning of being a companion in the delivery process of
her child. Some needs come up as a result of the hospitalization for birth, such as
inserting the companion in the delivery process, in an attempt to compensate for the
strangeness and loneliness of the hospital environment. The parturients choice of her
companion/father is related to strengthening family bonds and affirming paternity. The
new father" who is appearing now is a man who tries to become emotionally prepared
to assume, to the same extent as the woman, an active role at this moment. The
womans expectations about the role of the companion/father at this study are limited to
emotional support and, from the couples perspective, his participation during labor and
delivery is directly related to the feeling of safety and tranquility. The experience of
being and having a companion in the institutional context can happen in a positive way,
depending on the acceptance and respect to the womans and her partners rights in the
delivery process.
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Date de Publication
2004-10-15
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