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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2012.tde-16012013-101933
Documento
Autor
Nome completo
Raphaela Fernanda Muniz Palma
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2012
Orientador
Banca examinadora
Ribeiro, Rosane Pilot Pessa (Presidente)
Cabrera, Catalina Camas
Santos, Jose Ernesto dos
Título em português
Hospitalização integral para o tratamento de transtornos alimentares: características e resultados
Palavras-chave em português
anorexia nervosa
bulimia nervosa
hospitalização
transtornos alimentares
Resumo em português
Os transtornos alimentares (TA) são doenças graves de etiologia multifatorial, que cursam com alterações importantes no comportamento alimentar e complicações clínicas como desnutrição e distúrbios hidroeletrolíticos, além de comorbidades psiquiátricas. A hospitalização integral é uma modalidade terapêutica indicada quando o seguimento ambulatorial não atinge resultados satisfatórios associados à piora dos sintomas. O objetivo deste estudo foi descrever as características e resultados da hospitalização dos pacientes com TA atendidos pelo Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Dados antropométricos, bioquímicos e clínicos foram coletados a partir da revisão de prontuários dos pacientes internados durante o período de 1982 a 2011. Como resultado, observou-se que das 186 pessoas que receberam atendimento pelo serviço, 44,6% deles (n=83) necessitaram de no mínimo, uma internação durante o tratamento. A predominância foi do sexo feminino (95,2%), da raça branca (94%), solteira (76%) e sem filhos (78,3%). Cursavam o ensino médio (50,6%) com idade de 23,3±10,8 anos. O diagnóstico era de anorexia do tipo restritivo (AN-R) para 54,2% (n=45) deles, 31,3% (n=.26) apresentavam anorexia do subtipo compulsão periódica/purgativo (AN-CP) e 14,5% (n=12) tinham bulimia nervosa (BN). A média de internações foi de 1,9±3,9 vezes sendo que 73,5% (n=61) dos pacientes foram internados apenas uma vez, por 41,2±37,6 dias. Para aqueles que precisaram dessa modalidade de tratamento por mais de uma vez, a duração da hospitalização, considerando todas as internações, foi de 70,6±115,9 dias com extensa variação (3 a 804 dias). Não foi observada associação entre o número de internações com o Índice de Massa Corporal (IMC) e com o tempo de sintomas antes do diagnóstico. O IMC dos pacientes mudou significativamente (p<0,05) durante a internação (para o grupo com AN-R: de 13,5kg/m2 para 14,8kg/m2 ; para os com AN-CP: de 15,7kg/m2 para 16,9kg/m2 ; naqueles com BN: de 22,0kg/m2 para 21,0kg/m2 ). A amenorréia esteve presente em 69% (n=45) das mulheres, sendo mais frequente naquelas com AN-R (65,1%). Dos 23 pacientes (27,7%) que realizaram o exame de densitometria óssea, 44,4% (n=10) apresentam osteopenia e 29,7% (n=7) osteoporose. Os valores médios da maioria dos parâmetros bioquímicos avaliados estavam dentro da normalidade, com exceção do beta-caroteno, que encontrava-se elevado, tanto no início quanto no final da internação. A Nutrologia foi a enfermaria na qual a maioria das internações ocorreu (79,5%) e a necessidade de terapia nutricional foi a indicação mais frequente (62,3%). A via de administração de nutrientes preferencialmente utilizada foi a via oral (67,5%), apesar de ter sido observado aumento de 2,3 vezes na escolha da terapia nutricional enteral exclusiva nos pacientes que foram internados mais de uma vez. O acompanhamento multidisciplinar foi evidenciado, pois além do médico, houve a participação maciça de nutricionistas (87,9%) e psiquiatras (72,3%). Como conclusão, a hospitalização integral é uma modalidade bastante indicada no tratamento de pacientes com TA, mas sua duração é prolongada e requer a assistência de diversos profissionais. No entanto, quando indicada a partir de critérios bem estabelecidos proporciona melhora no estado nutricional. Futuros estudos são necessários para ampliar e aprofundar os resultados encontrados possibilitando o aprimoramento de condutas terapêuticas.
Título em inglês
Inpatient treatment of eating disorders: characteristics and results
Palavras-chave em inglês
anorexia nervosa
bulimia nervosa
eating disorders
inpatient treatment
Resumo em inglês
Eating disorders (ED) are serious diseases with multiple etiologies that course with major changes in eating behavior and clinical complications such as malnutrition and electrolyte disturbances, and also psychiatric comorbidities. Inpatient treatment is a modality of treatment used when the outpatient follow-up did not reach satisfactory results associated with worsening of clinical status. The aim of this study was to describe the characteristics and outcomes of the hospitalization in patients with ED who were treated by Assistance Group on Eating Disorders from the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Anthropometric, biochemical and clinical data were collected from the medical records of patients admitted between 1982 and 2011. It was observed that among 186 patients attended by the service, 44.6% (n = 83) required at least one inpatient treatment. Most patients were female (95.2%) and white (94%). The majority was single (76%), with no children 78.3%) and were high school students (50.6%). The mean age was 23.3± 10.8 years old. According to the diagnosis, 54.2% of patients had anorexia nervosa, restricting subtype (AN-R), 31.3% had anorexia nervosa binge-eating/purging subtype (AN-CP) and 14.5% had bulimia nervosa (BN). The mean age at admission was 23.3 ± 10.8 years (range 8-58 years), 73.5% of patients were hospitalized only once. The mean number of admissions was 1.9 ± 3.9 times and 73.5% (n=61) were hospitalized only once, during 41.2 ± 37.6 days. For those who needed this type of treatment more than once, the length of stay, considering all admissions, was 70.6 ± 115.9 days with extensive variation (3-804 days). No associations were observed between the number of hospitalizations and Body Mass Index (BMI) and duration of symptoms before diagnosis. The BMI of the patients changed significantly (p <0.05) during hospitalization (for the group with AN-R, from 13.5 kg/m2 to 14.8 kg/m2 ; for AN-CP: 15.7 kg/m2 to 16.9 kg/m2 , those with BN: from 22.0 kg/m2 to 21.0 kg/m2 ). Amenorrhea was present in 69% (n = 45) women, most frequently in those with AN-R (65.1%). According to exam of bone densitometry of 23 patients (27.7%), 44.4% (n=10) had osteopenia and 29.7% (n=7) had osteoporosis. The mean values of most biochemical parameters were within normal limits, except for beta- carotene, which was above the normal range, both in admission and discharge. The Nutrology was the infirmary where the majority of hospitalizations occurred (79.5%), nutritional support was the most frequent indication for hospitalization (62.3%). The route of administration of nutrients preferably used was oral (67.5%), although it has been observed an increase at 2.3 times on exclusively enteral feeding in patients admitted more than once. The multidisciplinary team reveals, besides the doctor, the massive presence of dietitians (87.9%) and extensive involvement of psychiatrists (72.3%). It is concluded that inpatient treatment is needed in patients with ED, often shows prolonged duration and requires the assistance of various professionals. However, when indicated based on criteria well established can provide improvement in nutritional status. Future studies are needed to broaden the results enabling the improvement of therapeutic approaches.
 
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Data de Publicação
2013-01-30
 
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