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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.22.2016.tde-22122015-133358
Documento
Autor
Nome completo
Leticia Caroline Doretto Aguiar
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2015
Orientador
Banca examinadora
Stefanello, Juliana (Presidente)
Gomes-sponholz, Flávia Azevedo
Jamas, Milena Temer
Título em português
A violência por parceiro íntimo na gestação e a vivência da sexualidade após a maternidade
Palavras-chave em português
Maternidade
Período pós-parto
Sexualidade
Violência
Resumo em português
A maternidade traz consigo mudanças significativas na vida das mulheres, que vão além das alterações fisiológicas do ciclo gravídico-puerperal, são também emocionais, sociais, afetam o contexto familiar e refletem em vários aspectos da vida da mulher, como a sexualidade. Este estudo teve por objetivo compreender como as mulheres, em situação de violência praticada pelo parceiro íntimo (VPI) durante a gestação, vivenciam a sexualidade após a maternidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com dez mulheres que estavam em situação de VPI durante a gestação. A qual foi identificada durante o pré-natal, em uma maternidade de baixo risco no município de Ribeirão Preto-SP. Utilizou-se como procedimento metodológico para a coleta de dados, entrevistas semiestruturadas gravadas e transcritas na íntegra. As entrevistas foram realizadas no domicílio das mulheres. A análise dos dados baseou-se na técnica de interpretação dos sentidos. Os resultados acerca do perfil de violência aponta a violência psicológica como a mais prevalente neste estudo, sendo identificada em todas as participantes, seguida da violência física e sexual. Os dados das entrevistas resultaram em seis temáticas: 1 A construção da maternidade; 2. A maternidade e o mercado de trabalho; 3. Relacionamento do casal; 4. Sexualidade e a maternidade; 5. Autoimagem e 6. VPI após o parto. Muitas mulheres atribuem como "função da mãe" os cuidados do bebê e cuidados do lar, exercendo cobranças a si mesmas quando estas funções conflitam com a carreira profissional, necessitando terceirizar o cuidado do bebê por meio de cuidadores e escolas. Acreditam que longe dos cuidados maternos o bebê ficaria desprotegido e sujeito a riscos, sendo um momento doloroso deixa-lo com terceiros. A gravidez, em algumas situações, aparece como um desejo do homem, que exige da mulher um filho que seja do casal, além da expectativa pelo filho de um sexo já determinado previamente pela fala do parceiro. Algumas mulheres atribuem a gestação e a chegada do bebê como fator de aproximação ou distanciamento do casal. As mudanças corporais da gravidez e do puerpério passam a influenciar na sexualidade do casal, seja pela autoimagem e a insatisfação com o corpo de mãe, ou até mesmo pela fisiologia do processo involutivo uterino, referenciada nas falas como o "resguardo" e a espera pela quarentena. Atribui-se ao homem a figura do ser movido ao ato sexual e a espera poderia acarretar em busca por relacionamentos extraconjugais do parceiro, cabendo à mulher ceder aos desejos do homem, mesmo contra a sua vontade. As questões de gênero e os "papeis" que o casal deveria exercer nos cuidados com o bebê aparecem como motivos de brigas, em alguns casos resultando na separação do casal. As questões culturais a cerca dos papéis de gênero influenciam nas práticas e na tomada de decisões a respeito da sexualidade. Desta forma, observamos que a vivência da sexualidade para estas mulheres, foi marcada pelas desigualdades de gênero
Título em inglês
Intimate partner violence during pregnancy and the sexuality experience after maternity
Palavras-chave em inglês
Maternity
Postpartum period
Sexuality
Violence
Resumo em inglês
Maternity brings with it significant changes in women's lives, beyond the physiological changes of pregnancy and childbirth, they are also emotional, social and of family background and it reflect on various aspects of women's lives, such as sexuality. This study aims to comprehend how women, in situations of intimate partner violence (IPV) during pregnancy, experience sexuality after maternity. It is a qualitative research, developed with ten women who were in IPV situations during pregnancy. Which was identified during prenatal care, in a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto-SP. Semi-structured interviews, recorded and fully transcribed, were used as the methodological procedure for data collection. The interviews were conducted in the women's home. The data analysis was based on the technique of meaning interpretation. The results on the profile of violence points to psychological violence as the most prevalent in this study, being identified in all participants, followed by physical and sexual violence. Data from the interviews resulted in six themes: 1. The construction of maternity; 2. Maternity and the labor market; 3. The couple's relationship; 4. Sexuality and maternity; 6. Self-image and 6. IPV after delivery. Many women attribute as the "mothers role" baby care and home care, charging themselves when these duties conflict with the professional career thus causing the need to outsource the baby care through carers and schools. They believe that away from the maternal care the baby would be unprotected and subject to risks, which makes leaving them to the care of others a painful moment. Pregnancy, in some situations, appears as the man's desire, who demands of the women not only a child of their own, but also has expectations as to a gender already determined previously by the partner's speech. Some women attribute the pregnancy and the baby's arrival as a factor of approximation or distancing of the couple. The bodily changes of pregnancy and postpartum start to influence the sexuality of the couple, be it through the self-image and the mother's dissatisfaction with her body or even the physiology of the uterine involution process, referenced in the statements as the "waiting period" and wait for quarantine. To the man is attributed the image of the being moved by the sexual act and the wait could result in the partner's search for extramarital relationships, whereas the woman must give in to the man's desires, even against her will. Gender issues and the "roles" that the couple should have in caring for the baby appear as reasons for fights, in some cases resulting in the separation of the couple. Cultural issues on gender roles influence the practices and the decision making process in regards to sexuality. Thus, we observed that the experience of sexuality for these women was marked by gender inequalities
 
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Data de Publicação
2016-01-25
 
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