Objetivo: Investigar o conhecimento e uso das ferramentas de acessibilidade e uso das ferramentas de acessibilidade de alunos com deficiência auditiva durante o ensino remoto no período da pandemia da COVID-19. Métodos: Investigação realizada com 24 pais de estudantes com DA e 7 estudantes com DA (com idades compreendidas entre os 4 e os 20 anos), que foram avaliados em um Centro Público de Reabilitação Audiológica. Os dados foram coletados por telefone. Os participantes responderam a um questionário composto por 9 perguntas sobre o uso de dispositivos eletrônicos, ferramentas de acessibilidade e estratégias nas aulas virtuais durante a pandemia. Os dados foram analisados por métodos descritivos. Resultados: 24 pais de estudantes com DA e 7 estudantes com DA responderam que: 45,5% eram aulas síncronas, assistidas por computador; 36,4% eram aulas síncronas, assistidas pelo celular; 13,6% foram aulas assíncronas, assistidas pelo celular; e 4,4% foram aulas assíncronas, assistidas pelo computador. Os outros 12 alunos tiveram acesso às atividades em outros formatos. 67,6% dos alunos precisaram de ajuda familiar para participar das atividades virtuais. 35,3% relataram que a escola forneceu ao aluno algum suporte específico para o ensino a distância e 64,7% relataram não receber nenhum suporte. Conclusão: O estudo permitiu compreender o acesso dos alunos com DA ao ensino remoto. Ele nos auxiliará na criação de diretrizes específicas para promover o acesso à educação à distância, reduzindo o risco de impactos negativos no processo de aprendizagem desses alunos.

Aim: To investigate students with hearing loss (HL) access to remote learning during the COVID-19 pandemic. Method: Research was conducted with 34 parents and 7 students of individuals with AD (aged between 4 and 20 years) who were evaluated in a Public Hearing Health Service. Data were collected by telephone. During the pandemic, participants answered nine questions about using electronic devices, accessibility tools, and strategies in virtual classes. Descriptive methods analyzed data. Results: 34 parents of students with HL responded that: 45.5% of the types were synchronous and computer-assisted; 36.4% were synchronous and assisted by cell phone; 13.6% were asynchronous and assisted by cell phone; 4.8% were watched asynchronously on a cell phone or computer. The rest of the classes took place in other formats. 67.6% of students needed help from family members to participate in virtual activities. 35.3% reported that the school provided the student with specific support for distance learning, and 64.7% reported not receiving any help. Conclusion: The study allowed us to understand the access of HL students to remote teaching and to develop material to overcome such difficulties. Specific guidelines to promote access to distance education should be proposed to reduce the risk of negative impacts on the learning process of this population.