Este trabalho segue as pistas da memória, entendendo o corpo em performance conectado com o meio em que vive, como lugar de rastreamento no qual os acontecimentos poéticos se iniciam. Os capítulos se organizam como mapas deixados pelas experiências. A voz que narra se apresenta no capítulo I traçando um arquipélago-teórico, e conta com as vozes de Leda Martins e Édouard Glissant como referências que dialogam com os assuntos que serão desenvolvidos. No capítulo II são relatadas duas vivências, o movimento Arte pela Democracia e as aulas realizadas de modo online durante a pandemia de Covid-19, ambas estratégias poéticas-políticas de criação. O capítulo III apresenta o processo e a metodologia da cartografia do corpo-memória e traz depoimentos sobre acontecimentos artísticos relevantes ao contexto abordado como estudo de caso. A busca de sentidos comuns a essas vivências lançando um olhar investigativo sobre geografias corpóreas se apresenta no capítulo IV, ressaltando a ideia do corpo como território capaz de insurgir paisagens

This work follows the clues of memory, understanding the body in performance connected to the environment in which it lives, as a place of tracking where the poetic happenings begin. The chapters are organized as traces left by lived experiences of the narrator. The narrating voice presents itself in chapter I tracing a theoretical-archipelago and counting on other two voices, from Leda Martins and Edouard Glissant, as references that carry on a dialogue about the subjects that will be further discussed. In chapter II, two experiences are described, the movement Arte pela Democracia (Art for Democracy) and the online classes held during de pandemic of Covid-19, both being poetical-political creative strategies. Chapter III presents the process and the methodology of the memory-body cartography and provides statements about artistic events relevant to the context addressed herein as case study. The search for common sense to these experiences, taking an exploratory look at corporeal geography, is presented in chapter IV, highlighting the idea of the body as a territory capable of creating landscapes.