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Tese de Doutorado
Documento
Autor
Nome completo
Waleska Vigo Francisco
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Rubio, Katia (Presidente)
Santos, Patrícia Lessa dos
Teixeira, Jacqueline Moraes
Zimmermann, Ana Cristina
Título em português
A norma de gênero olímpica: mulheres legítimas e o tensionamento da bicategorização por atletas trans e intersexo
Palavras-chave em português
Esporte Olímpico
Feminismo decolonial
Gênero
Intersexual
Mulheres
Transgênero
Resumo em português
Atletas trans e atletas com variação intersexual têm encontrado inúmeros obstáculos para se inserir no esporte olímpico. Esta é uma situação que pode ser vista tanto na categoria masculina quanto na feminina, mas, nos últimos anos, os debates sobre a elegibilidade dessas/es atletas ficaram mais intensos e visíveis na categoria feminina. Na maior parte do tempo, as discussões tentam responder a duas perguntas: primeira, tais atletas podem ou não participar das competições olímpicas na categoria feminina, e por quê? Segunda, em caso de resposta positiva à inclusão, o que é preciso fazer para adequar o rendimento destas atletas ao que é percebido na categoria feminina? Nesta pesquisa, no entanto, trabalha-se com outra perspectiva. Aqui é feito um resgate sócio-histórico que objetiva compreender por que alguns corpos foram considerados legítimos para a categoria feminina, enquanto outros não. Ao contrário do que se pode pensar, este desafio está colocado para a gestão olímpica desde a década de 1930. Suspeitando que homens estivessem invadindo a categoria feminina, dirigentes do Comitê Olímpico Internacional e das Federações Internacionais, deram início às primeiras discussões sobre quais medidas protetivas deveriam ser tomadas. A partir disso, começou-se a criar uma política do corpo verdadeiro (somente para a categoria feminina), que pode ser conferida até os dias de hoje. Baseando-se em noções culturais de gênero e, em tensões geopolíticas, as equipes envolvidas no projeto de criação das mulheres legítimas para o esporte olímpico, conseguiram validar e implementar diferenciados protocolos de verificação de gênero que acabaram prejudicando também as mulheres cisgêneras. Buscando compreender como este processo se desenvolveu, duas metodologias foram usadas neste trabalho: a genealogia de Michel Foucault, para investigar quais tensões sociais moldaram e/ou distorceram as normas de gênero dentro da categoria feminina, e também as narrativas biográficas de atletas olímpicas brasileiras que tiveram suas subjetividades atravessadas pelas práticas e regulamentações de controle. Como resultado das investigações, constatou-se que as autoridades esportivas, muitas vezes, se respaldam em argumentos de caráter coloniais eugenista da epistemologia binária criada na Europa durante o século XVIII. De modo sucinto, foi neste período histórico que se separou o corpo em modelos biológicos binários estáticos e distintos e, se iniciou uma organização social a partir do corpo. Com base nisso, o presente trabalho sugere que as gestões olímpicas e federativas, denominaram um padrão normativo de corpo para a categoria feminina que ao longo da história culminou com a aniquilação da variabilidade biológica
Título em inglês
The Olympic gender norm: legitimate women and the tension of bicategorization by trans and intersex athletes
Palavras-chave em inglês
Decolonial feminism
Gender
Intersex
Olympic Sport
Transgender
Women
Resumo em inglês
Trans athletes and athletes with intersex variations have faced numerous obstacles to enter Olympic sport. This is a situation that can be seen in men's and women's categories, but, in recent years, debates about the eligibility of these athletes have become more intense and visible in women's category. Most of the time, discussions try to answer two questions: first, can these athletes participate in Olympic competitions in the female category or not, and why? Second, in case of a positive response to inclusion, what needs to be done to adapt the performance of these athletes to what is perceived in the female category. In this research, however, we work from another perspective. Here a historical review is made that aims to understand why some bodies were considered legitimate for the female category, while others were not. In the opposit way of most people might think, this challenge has been posed to Olympic management since the 1930s. Suspecting that men were invading the women's category, directors of the International Olympic Committee and International Federations began the first discussions about which protective measures should be taken. From this, a true body policy began to be created (only for the female category), which can be seen till this day. Based on cultural notions of gender and geopolitical tensions, the teams involved in the project to create legitimate women for Olympic sport managed to validate and implement different gender verification protocols that also ended up harming cisgender women. Seeking to understand how this process developed, two methodologies were used in this work: Michel Foucault's genealogy, to investigate which social tensions shaped and/or distorted gender norms within the female category, and also the biographical narratives of Brazilian Olympic athletes who subjectivities were crossed by control practices and regulations. As a result of the investigations, it was found that sports authorities often rely on arguments of a colonial eugenic nature and the binary epistemology created in Europe during the 18th century. Briefly, it was in this historical period that the body was separated into static and distinct binary biological models and a social organization began based on the body. Based on this, the present work suggests that the Olympic and federative administrations called a normative body standard for the female category that throughout history culminated in the annihilation of biological variability
 
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Data de Liberação
2026-04-18
Data de Publicação
2024-06-14
 
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