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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.41.2001.tde-19102001-130054
Documento
Autor
Nome completo
Emygdia Rosa do Rêgo Barros Pires Leal Mesquita
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2001
Orientador
Banca examinadora
Zatz, Mayana (Presidente)
Eggers, Sabine
Guarita, Dulce Reis
Kok, Fernando
Moreira Filho, Carlos Alberto
Título em português
O gene da fibrose cística em diferentes grupos populacionais.
Palavras-chave em português
análise genético-molecular
fibrose cística
henética de populaões
mutação
Resumo em português
Neste trabalho, realizou-se a análise molecular do gene CFTR em indivíduos com e sem características sugestivas de fibrose cística (FC), em diferentes grupos populacionais do Estado do Maranhão e do Pará, com o objetivo de determinar a freqüência das mutações DF508, G542X, G551D, N1303K, W1282X e R553X, consideradas as mais comuns do gene CFTR, e do polimorfismo 4002A/G (localizado no exon 20, o mesmo da mutação W1282X). Em dois isolados afro-brasileiros verificou-se, também, a freqüência da mutação 3120+1GÕA, cuja prevalência está aumentada em populações de origem africana. A freqüência da deleção DF508 foi de 0,8%, enquanto a das mutações G542X, G551D, N1303K, W1282X e R553X foi de 0% entre os 180 indivíduos da população miscigenada do Maranhão. Nessa amostra, a freqüência do polimorfismo 4002A/G foi de 8,3%, tendo sido encontrado tanto em heterozigose (24) quanto em homozigose (03). Entre os 37 indivíduos de origem caucasóide (ascendência portuguesa) do isolado populacional de Santa Flor (Bequimão-MA), DF508 teve uma freqüência de 5,4%. Nenhuma das outras 5 mutações foi identificada nessa amostra. Quanto ao polimorfismo 4002A/G, a freqüência foi de 4,1%, tendo ocorrido apenas em heterozigose. Nenhuma das 6 mutações mais comuns do gene CFTR foi detectada nos remanescentes de quilombos do Pontal (54 indivíduos) e do Cajual (39 indivíduos), assim como a mutação 3120+1GÕA também não foi encontrada entre esses negróides do Maranhão. Já o polimorfismo 4002A/G teve uma freqüência de 23,15% no Pontal e de 9% no Cajual. A comparação das freqüências da mutação DF508 nos 4 grupos (população miscigenada do Maranhão; Santa Flor-Bequimão, MA; Pontal-Bequimão, MA; Cajual-Alcântara, MA) mostra diferenças significativas entre a amostra tri-híbrida e os caucasóides de Santa Flor, e entre estes e os negróides do Pontal. Essa elevada freqüência de DF508 em Santa Flor pode ser explicada pelo princípio do Efeito do Fundador, considerando-se que este isolado populacional é descendente de portugueses. Uma freqüência menor nos indivíduos miscigenados seria devida à contribuição étnica do índio e do negro africano. Considerando-se a origem étnica da população do Maranhão e dos isolados populacionais aqui estudados, não é surpreendente que as mutações G542X, G551D, N1303K, W1282X e R553X não tenham sido identificadas na população normal. Uma possível explicação para a ausência da mutação 3120+1GÕA nos remanescentes de quilombos seria a região africana da qual vieram os negros para o Maranhão. Na amostra de 21 pacientes maranhenses e 19 araenses, (brancos, miscigenados e negros), a reqüência de DF508 foi de 7,1% (sendo um homozigoto e o outro heterozigoto) e 18,4% (dois homozigotos e três heterozigotos), respectivamente, enquanto a das mutações G542X, G551D, N1303K, W1282X e R553X foi de 0%. A ausência dessas mutações nos afetados é compatível com os achados populacionais. A comparação entre os indivíduos maranhenses e os paraenses não mostrou diferença significativa, portanto a freqüência total de DF508 nessa amostra de suspeitos de FC foi de 12,5%. Esta freqüência está diminuída tanto em relação às populações caucasóides (66%), quanto à encontrada até então para os brasileiros com FC (48,8%). As causas disso seriam: a origem étnica dessa amostra; os pacientes com FC estariam sendo subdiagnosticados ou diagnosticados incorretamente como FC. A comparação da freqüência de DF508 entre os grupos normais a da amostra de suspeitos de FC mostra uma semelhança entre esta última e Santa Flor (comunidade descendente de portugueses). Considerase importante, então, a triagem dessa mutação nesses dois grupos para diagnóstico e aconselhamento genético em famílias com afetados. Além disso, apesar da baixa freqüência de DF508 na população miscigenada e na de suspeitos de FC, ela tem importância na triagem de pacientes maranhenses e paraenses, pois os indivíduos que tiveram um diagnóstico mais conclusivo apresentaram a mutação. O polimorfismo 4002A/G foi detectado em todas amostras de indivíduos normais para FC, mas tem freqüência aumentada em Pontal, inclusive quando se compara a freqüência de Pontal (23,1%) com a da Europa (2,9%). Talvez esse polimorfismo seja mais comum em populações negróides. Entre os pacientes maranhenses e paraenses, o polimorfismo 4002A/G teve freqüências respectivas de 2,4% e 5,3%. Como as duas amostras são estatisticamente semelhantes, a freqüência total foi de 3,7%. A análise estatística mostrou que as freqüências do polimorfismo 4002A/G foi semelhante entre todos os grupos analisados, com exceção de Pontal, onde a freqüência dessa variante encontra-se aumentada. A origem étnica e a ausência de FC poderiam explicar esta diferença. Na amostra do Pontal, todos os indivíduos são negros e normais para FC.
 
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Data de Publicação
2001-11-19
 
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