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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.42.2019.tde-08102021-101808
Document
Auteur
Nom complet
Carla Longo de Freitas
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2019
Directeur
Jury
Peron, Jean Pierre Schatzmann (Président)
Almeida, Danilo Cândido de
Farias, Alessandro dos Santos
Munhoz, Carolina Demarchi
Titre en portugais
Propriedades imunomoduladoras de células tronco mesenquimais estromais no modelo de encefalomielite experimental autoimune
Mots-clés en portugais
Autoimunidade
Células tronco
Encefalomielite Experimental Autoimune
Imunomodulação
Resumé en portugais
A esclerose múltipla é uma doença degenerativa autoimune mediada por linfócitos T auto-reativos a epítopos de mielina que se ativam inicialmente na periferia e infiltram o sistema nervoso central, levando à inflamação, e desmielinização. O modelo murino, Encefalomielite Experimental Autoimune, (EAE) tem sido usado para estudar os possíveis mecanismos envolvidos na esclerose múltipla. Células-tronco mesenquimais estromais são células multipotentes indiferenciadas que possuem propriedades imunomodulatórias. Tubas uterinas humanas denominadas htMSCs são uma fonte rica de células tronco mesenquimais estromais. Desta forma, como não há cura para a esclerose múltipla, nós propomos avaliar o efeito modulatório das htMSCs no modelo da EAE. Nossos resultados demonstram que o tratamento com htMSCs reduz a expressão das moléculas CD80, CD86 e MHC II no baço e linfonodo de células dendríticas dos animais tratados e aumenta a produção de IL-10. No pico da doença, os animais tratados apresentam score clínico reduzido. No sistema nervoso, observa-se diminuição de células infiltrantes e de microglia residente ativada. O tratamento com htMSCs reduziu a frequência e número absoluto das células Th1 (T CD4+IFN-+) e Th17 (T CD4+IL-17+) infiltrantes no cérebro. As medulas espinhais analisadas no pico e 30 dias pós-imunização apresentam expressão reduzida dos genes pró-inflamatórios Ifng, Tbx21, Il-17, RorC e aumento na expressão de genes Bdnf e Ido. Coletivamente, nossos dados demonstram que as htMSCs exercem um papel imunomodulador no modelo da EAE. O efeito imunomodulador das htMSCs é promissor, podendo ser utilizado no futuro como estratégia de tratamento para doenças autoimunes ou neurodegenerativas.
Titre en anglais
Immunomodulatory Properties of Mesenchymal Stromal Stem Cells in Experimental Autoimmune Encephalomyelitis
Mots-clés en anglais
Autoimmunity
Experimental autoimmune encephalomyelitis
Imunnemodulation
Stem cells
Resumé en anglais
Multiple sclerosis is an autoimmune degenerative disease mediated by T-lymphocytes auto-reactive to myelin epitopes that initially activate in the periphery and infiltrate the central nervous system, leading to inflammation and demyelination. The murine model, Experimental Autoimmune Encephalomyelitis (EAE) has been used to study the possible mechanisms involved in multiple sclerosis. Stromal mesenchymal stem cells are undifferentiated multipotent cells that have immunomodulatory properties. Human uterine tubes called htMSCs are a rich source of stromal mesenchymal stem cells. Thus, since there is no cure for multiple sclerosis, we propose to evaluate the modulatory effect of htMSCs in the EAE model. Our results demonstrate that treatment with htMSCs reduces the expression of CD80, CD86 and MHC II molecules in dendritic cells from spleen and lymph node of treated animals, and increases IL-10 production. At the disease's peak, treated animals showed a reduced clinical score. In the nervous system, there is a decrease in infiltrating cells and activated resident microglia. Treatment with htMSCs reduced the frequency and absolute number of infiltrating Th1 (T CD4 + IFN- +) and Th17 (T CD4 + IL-17 +) cells in the brain. Spinal cord analyzed at peak and 30 days post-immunization showed reduced expression of pro-inflammatory Ifng, Tbx21, Il-17, RorC genes and increased expression of Bdnf and Ido genes. Collectively, our data demonstrate that htMSCs play an immunomodulatory role in the EAE model. The immunomodulatory effect of htMSCs is promising and may be used in the future as a treatment strategy for autoimmune or neurodegenerative diseases.
 
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Date de Publication
2021-11-04
 
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