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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.44.1978.tde-08092015-102620
Documento
Autor
Nome completo
Veronica Fazanaro Pereira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1978
Orientador
Banca examinadora
Valarelli, José Vicente (Presidente)
Amaral, Sérgio Estanislau do
Qualifik, Paul
Título em português
Processos petrogenéticos sofridos pelos anfibolitos no Alto Seridó, com ênfase as suas manifestações nos plagioclásios dos orto-anfibolitos
Palavras-chave em português
Metamorfismo
Mineralogia
Resumo em português
O presente trabalho consiste no estudo do zoneamento e geminação dos plagioclásios, bem como das características texturais das rochas do Alto Seridó, principalmente os orto- anfibolitos, com a finalidade de confirmar os eventos termo-metamórficos regionais e reconhecer as fases deformacionais. Para a obtenção dos valores quantitativos do zoneamento e o tipo de geminação, foi aplicado o método Rittmann-Ebert com 40 lâminas feitas apartir de 19 amostras (duas de rochas encaixantes, cinco de migmatitos, duas de hornblendas-xistos e dez de "metagrabos"). As rochas desta região embora estivessem sujeitas a eventos metamórficos sucessivos (ciclos Transamazônico e Brasiliano, e localmente, metamorfismo de contato provocado pelas intrusões "graníticas") nem sempre foram homogeneizadas quanto ao teor em Anortita dos plagioclásios. Pelo contrário, as variações de pressão e temperatura ficaram registradas nos grãos, sob a forma de zonas, que permitira, pela determinação dos respectivos teores em Anortita, e, prefixando-se um valor de pressão, serem correlacionadas às isógradas dos plagioclásios dadas por Winkler (1970, figura 8, página 227). Desta forma obtendo-se a temperatura ambiente para cada zona da seqüência zonal foi possível determinar as variações de pressão e temperatura dentro de cada ciclo metamórfico. Iniciamos o estudo pelas rochas mais recentes e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de eventos metamórficos. São intrusivas na formação parelhas e provêm de duas localidades: - Área de Acari: constituem remanescentes dentro do maciço "granítico" (gnaisse granodiorítico) de Acari e o 'fabric' nos indica que são rochas tipicamente de contato (biotita recristalizada em megablastos). O padrão de zoneamento normal simples mostra que apenas a fase de resfriamento do "granito" teve registro nos plagioclásios e o valor do núcleo, em torno de 50% em anortita indica que a temperatura durante ) a intrusão alcançou '650 GRAUS'C, fixando-se a pressão ambiente em torno de 5 Kbars (limite entre os estágios Médio e Alto de Metamorfismo) e o dos bordos, 18,7% corresponde a '750 GRAUS'C (porção inferior do estágio Médio), sob a mesma pressão. Às vezes observa-se ainda uma recorrência para 30% que deve corresponder ao ajuste composicional dos plagioclásios à temperatura do ambiente "pós-granito" (diagrama 1). - Área de Genezaré: são lentes próximas aos corpos "graníticos" onde os efeitos do metamorfismo de contato são menos evidentes devido à distância em relação a estes. Por este mesmo motivo, a máxima temperatura alcançada durante a intrusão "granítica" é inferior ('620 GRAUS'C - pico em 42% de Anortita, considerando-se a mesma pressão ambiente - 5 Kbars). Aqui a seqüência de zonas formada durante o aumento de temperatura, provocado pela intrusão do gnaisse granodiorítico, foi conservada e ainda observa-se nos bordos dos grãos as oscilações entre 28 e 33% de anortita citadas anteriormente. O baixo valor em anortita do núcleo dos grãos deve corresponder ao teor em anortita conferido a estas rochas pelo metamorfismo Brasiliano. Enquanto em Acari o 'fabric' é tipicamente granoblástico em Genezaré as rochas mostram ainda os efeitos da deformação Brasiliana, como a redução granulométrica e o fraturamento dos minerais e torsão dos planos de geminação dos plagioclásios. Outro grupo de rochas de idade semelhante ocorre na anticlinal de Florânia, porém estão encaixadas em rochas muito mais antigas, pertencentes ao grupo S. Vicente. Como não existem corpos "graníticos" nas imediações, na seqüência zonal falta a fase de aumento e diminuição de temperatura correspondentes. Temos então um núcleo básico com zoneamento normal (seqüência magmática), até 23 a 25% de anortita que coincide com os valores considerados para o ciclo Brasiliano em Genezaré. Considerando-se a pressão ambiente em torno de 6 Kbars ) teríamos uma temperatura de aproximadamente '550 GRAUS'C (parte inferior do estágio Médio de metamorfismo) para este evento. As oscilações nos bordos do grão aqui são mais amplas (entre 26 e 34%), mas parecem possuir o mesmo significado que em Acari e Genezaré, devendo ser resultantes da acomodação final das rochas às condições pós- Brasilianas. As rochas mais antigas (grupo S. Vicente) e que conseqüentemente estiveram sujeitas a um maior número de processos geológicos se encontram na anticlinal de S. Vicente e mostram um padrão de zoneamento relativamente simples porque foram, na maioria homogeneizadas durante a migmatização Transamazônica e muito pouco afetadas durante o ciclo Brasiliano. As condições ambientais de pressão e temperatura foram, no geral, muito altas ('650 GRAUS'C a 7 Kbars), correspondendo às das isógradas Na da zona de anatexia em gnaisses (migmatitos). O grande problema encontrado na interpretação do ambiente destas rochas foi a presença de uma lente básica, não migmatizada entre as outras que sofreram este processo e que possui valores em anortita, em torno de 47% por recorrência. Este alto valor poderia indicar que as condições de pressão e temperatura para esta rocha atingiram a zona de anatexia (ponto 2 - figura 6), mas foram relacionadas às isógradas Anortita 'mais' Hornblenda pela ausência de migmatização. A explicação mais plausível para este fato, foi a hipótese da mesma constituir um corpo básico, de maior porte que ficou protegido dos efeitos da migmatização pela própria espessura.
Título em inglês
Not available.
Palavras-chave em inglês
Not available.
Resumo em inglês
Not available.
 
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Pereira_Mestrado.pdf (39.28 Mbytes)
Data de Publicação
2015-09-09
 
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