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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2018.tde-19072018-115434
Documento
Autor
Nome completo
Karen Danielle Magri Ferreira Razera
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2018
Orientador
Banca examinadora
Crochick, Jose Leon (Presidente)
Casco, Ricardo
Kohatsu, Lineu Norió
Santa-rosa, Ednilton José
Sawaya, Sandra Maria
Título em português
Diferenças entre escolas paulistas alternativas e tradicionais
Palavras-chave em português
Construtivismo
Escolas alternativas
Escolas tradicionais
Teoria crítica da sociedade
Resumo em português
Esta pesquisa tem como objetivos investigar as diferenças entre escolas alternativas e tradicionais em São Paulo e discutir as consequências da adoção de diferentes métodos como uma forma de alternativa em uma sociedade cuja democracia não é plenamente verdadeira. Parte-se das hipóteses de que escolas alternativas propõem métodos pedagógicos que supõem formar sujeitos democráticos e que facilitem o aprendizado, em uma tentativa de se contrapor às escolas tradicionais. No entanto, entende-se que, na sociedade industrial, considerando-se a ideologia vigente, as escolas alternativas e tradicionais, como produtos e produtoras da sociedade, tendem a ser similares; e que ao se apresentarem como alternativa democrática, algumas escolas encobrem as contradições de uma sociedade que é desigual em sua base. Obras de alguns autores da teoria crítica da sociedade contribuíram para compreender a influência da sociedade industrial, a importância das figuras de autoridade, e os conceitos de ideologia, indústria cultural, formação e pseudoformação. Cinco critérios foram delimitados, conforme literatura da área, para definir escola alternativa: conteúdo priorizado; método pedagógico; diversas formas de avaliação; a interação entre os sujeitos escolares e grau de participação dos estudantes. Quatro escolas foram selecionadas para investigação: duas públicas (uma alternativa e uma tradicional) e duas privadas (uma alternativa e uma tradicional). Para selecionar as escolas, foi elaborada uma escala com 20 alternativas a partir dos critérios mencionados; também foi utilizada como roteiro para as observações em sala de aula, realizadas de quatro a oito aulas em cada escola. Realizou-se também uma entrevista com a coordenadora pedagógica de cada escola, seguindo um questionário semiestruturado. Destacam-se propostas de escolas alternativas se centrarem nos alunos e as tradicionais nos professores, o que influencia nas características mencionadas anteriormente, além da relação com professor como figura de autoridade. As escolas consideradas alternativas, por vezes, aderem às pressões sociais, tais como a preparação para vestibular, as formas de avaliação, visando o mercado de trabalho, bem como as escolas ditas tradicionais aderem a propostas das alternativas, tais como práticas em grupo, alunos como ativos na educação, entre outros. Considera-se que não há escola puramente tradicional, bem como não há escola puramente alternativa, corroborando a hipótese de que nesta sociedade a tendência é de homogeneização. Uma diferença significativa foi entre as escolas públicas e privadas, pois enquanto as primeiras estavam preocupadas com a violência em que seus alunos estão envolvidos, as escolas particulares refletem sobre questões centrais para a formação dos professores e alunos, permitindo concluir que a maior distinção entre as escolas não é seu método pedagógico, mas de classe social. Haver uma suposta alternativa reforça também o pensamento de que depende unicamente de o indivíduo ou a instituição fazer uma escolha para que a sociedade se modifique, o que também expõe a ideologia de mercado: há um produto a ser escolhido e um mercado a ser atendido. As escolas, sejam elas tradicionais ou alternativas, podem ser espaços que perpetuam as contradições sem críticas, mas podem ser um espaço de resistência em que é possível criticar a sociedade e repensá-la
Título em inglês
Differences between alternatives and traditional schools from Sao Paulo
Palavras-chave em inglês
Alternative schools
Constructivism
Critical theory of society
Traditional schools
Resumo em inglês
This research aims to investigate the differences between alternative and traditional schools in Sao Paulo and to discuss the consequences of adopting different methods as an "alternative" in a society whose democracy is not fully true. Considering hypotheses that alternative schools propose pedagogical methods that are supposed to form democratic subjects and facilitate the learning, in attempt to oppose to the traditional schools. However, it is understood that, in the industrial society, considering the current ideology, alternative and traditional schools, as products and producers of society, tend to be similar; and that, by presenting themselves as a democratic "alternative," some schools hide the contradictions of a society that is unequal at its base. The works of some authors of the critical theory of the society have contributed to the understanding of industrial societys influence, the importance of authority figures, and the concepts of ideology, cultural industry, formation and pseudo-formation. Five criteria were set forth to define 'alternative school', according to the literature: prioritized content; pedagogical method; several forms of evaluation; the interaction between school subjects and the student participations rate. Four schools were selected for the research: two public schools (one alternative and one traditional) and two private schools (one alternative and one traditional). In order to select the schools, a scale was elaborated with 20 alternatives based on the mentioned criteria; and it was also used as a guide for classroom observations, which from four to eight classes were observed in each school. There was also an interview with the pedagogical coordinator of each school, following a semi-structured questionnaire. The proposals of alternative schools that focus on the students and the traditional ones on the teachers were highlighted, which influences in the characteristics formerly mentioned, in addition to the relation with teacher as a figure authority figure. The considered alternative schools sometimes adhere to social pressures, such as: preparation for college entrance examination, the forms of evaluation, targeting the labor market; as well as the mentioned traditional schools adhere to alternatives proposals such as: group practices, students as assets in education, among others. It is considered that there is no purely traditional school, nor is there a purely alternative school, corroborating to the hypothesis that, in this society, there is a tendency for homogenization. There was a significant difference between public and private schools, because, in the public school, the workers were concerned about the violence in which their students are involved, and, in the private schools, the workers were questioning central issues to form teachers and students, leading to the conclusion that the greatest distinction between schools is not their pedagogical method, but their social status. Considering a supposed alternative also reinforces the idea that it is solely up to the individual or the institution to make a choice for the societys transition, which also exposes the market ideology: there is a product to be chosen and a market to be served. Schools, whether traditional or alternative, can be spaces in which contradictions without criticism perpetuate, but they can also be a space of resistance in which it is possible to criticize society and rethink it
 
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razera_corrigida.pdf (1.27 Mbytes)
Data de Publicação
2018-07-23
 
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