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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2013.tde-09012014-095422
Documento
Autor
Nome completo
Douglas Rodrigo Pereira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Migliavacca, Eva Maria (Presidente)
Cintra, Elisa Maria de Ulhoa
Rezende, Manuel Morgado
Título em português
Aspectos da compulsão à repetição na clínica psicanalítica: resistências e toxicomania
Palavras-chave em português
Compulsão à repetição
Reação terapêutica negativa
Resistências
Toxicomania
Resumo em português
A compulsão à repetição é um conceito fundamental na obra de Freud. Em nosso atual estado da arte, ela está relacionada, mais diretamente, com determinados quadros clínicos, como a toxicomania. Assim, o objetivo deste trabalho é identificar e discutir as manifestações clínicas da compulsão à repetição: 1) em sua relação com as resistências, em especial com a reação terapêutica negativa; e 2) sua incidência no quadro psicopatológico da toxicomania. Trata-se de um estudo teórico, realizado com o método psicanalítico histórico-crítico de leitura. Foram utilizadas três categorias de análise textual: 1) identificação do tema central e dos temas periféricos; 2) identificação das possíveis contradições, esquecimentos, lacunas argumentativas, repetições e elementos intertextuais; e 3) identificação e contextualização dos diferentes usos que esse conceito tem em cada texto. Constatou-se que, em Freud, existem momentos centrais de análise desse conceito: a) postulação, em 1914, em Recordar, repetir e elaborar. Nessa situação, ela estava circunscrita ao princípio de prazer; b) situada Além do princípio de prazer (1920) e como fenômeno de base para hipótese das pulsões de morte; e c) como resistência do Id, em Inibição, sintoma e angústia (1926). A compulsão à repetição, em conjunto com a necessidade de punição originada no Superego, forma um bloco resistencial maciço, que pode ser identificado na reação terapêutica negativa. Para tanto, utiliza-se de outros tipos de resistências, tais como a transferência, o ganho secundário da neurose e o recalque. Na toxicomania, a acentuada incidência desse fenômeno repetitivo estaria relacionada com o excesso de impulsos em estado bruto, não ligados, assim como uma tendência a descarregá-los por meio de atuações. O prazer encontrado na droga encobriria, em última instância, o trabalho silencioso das pulsões de morte. Haveria uma estreita e complicada articulação entre prazer e desprazer; ausência/presença e falta. Se, por um lado, é importante não esquecermos a repetição do mesmo e os efeitos destrutivos da droga; por outro, é necessário nos lembrarmos de como a droga pode ser utilizada como uma espécie de medicação, para o enfrentamento do sofrimento psíquico. Nesse sentido, ela poderia indicar uma busca irrefreável por ligação (Bindung) e religação
Palavras-chave em inglês
Compulsion for repetition
Drug addiction
Negative therapeutic reaction
Resistances
Resumo em inglês
The compulsion for repetition is a fundamental concept in the work of Freud. In our current state of art, it is related more directly to specific clinical pictures, such as drug addiction. Thus, the objective of this work is to identify and discuss the clinical manifestations of compulsion for repetition: 1) in its relation to the resistances, specially with the negative therapeutic reaction; 2) its incidence in the psychopathologic picture of drug addiction. It's a theoretical study, accomplished with the historical-critical psychoanalytic method of reading. Three categories of textual analysis were used: 1) identification of the central theme and of the peripheral themes; 2) identification of possible contradictions, forgetfulness, argumentative gaps, repetitions and intertextual elements; and 3) identification and contextualization of the different uses this concept has in each text. It was verified that, in Freud, there are central moments of analysis of compulsion for repetition: a) postulation, in 1914, in Recollecting, repeating and working -through. In this situation, it was circumscribed to the principle of pleasure; b) situated Beyond the pleasure principle (1920) and as base phenomenon for the death drives hypothesis; and c) as resistance of Id, in Inhibition, symptoms and anxiety (1926). The compulsion for repetition, together with the need of punishment originated in the Superego, forms a solid block of resistance that can be identified in the negative therapeutic reaction. Thereunto, other types of resistance are used, such as transference, the secondary gain of neurosis and the repression. In drug addiction, the accentuated incidence of this repetitive phenomenon would be related to the excess of impulses in a raw form, not connected, as well as a tendency to unload them through actions. The pleasure found in drugs would ultimately cover the silent work of death drives. There would be a close and complicated articulation between pleasure and displeasure; absence and presence. If, on the one hand, it is important not to forget the repetition and the destructive effects of drugs, on the other hand it is necessary to remember how drugs can be utilized as a type of medication for the confrontation of the psychic suffering. In this way, they could indicate an unrestrainable search for connection (Bindung) and reconnection
 
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pereira_corrigida.pdf (626.31 Kbytes)
Data de Publicação
2014-01-15
 
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