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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2013.tde-10012014-083658
Documento
Autor
Nome completo
Cynthia Bedeschi de Souza
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Piemonte, Maria Elisa Pimentel (Presidente)
Sacco, Isabel de Camargo Neves
Vilibor, Renata Hydee Hasue
Xavier, Gilberto Fernando
Zachi, Elaine Cristina
Título em português
Treino de marcha com demandas motoras e cognitivas integradas em um contexto funcional em pacientes com doença de Parkinson
Palavras-chave em português
Doença de Parkinson
Função Executiva
Marcha
Reabilitação
Reserva Cognitiva
Resumo em português
A Doença de Parkinson (DP) é uma das doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central que mais acomete indivíduos no mundo. Apesar de a DP ser descrita classicamente como desordem do movimento, sintomas não motores também fazem parte da apresentação da doença, como as alterações cognitivas, que podem estar presentes antes mesmo de os sintomas motores serem percebidos. Os principais domínios cognitivos afetados na DP são as funções executivas (FE). Estas consistem num contingente de funções de ordem superior, que são cruciais para cognição, emoção e comportamento. Muitos estudos abordam a influência das FE no controle da marcha, já que esta não é mais considerada como um ato motor puramente automático. De fato, existem componentes cognitivos na generalização e manutenção de um padrão de marcha consistente e normal, o que justifica os prejuízos neste controle interdependente entre FE e marcha na DP. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de um treino original de marcha com demandas motoras e cognitivas desafiadoras, integradas em um contexto funcional em pacientes com DP em estágio inicial. Trata-se de um ensaio clínico cego e randomizado realizado na Associação Brasil Parkinson em São Paulo. Participaram do estudo 25 pacientes com DP nos estágios 1 a 2,5 da escala Hoehn & Yahr. Eles foram distribuídos aleatoriamente nos grupos experimental (GE: 13 sujeitos) e controle (GC: 12 sujeitos). Os dois grupos foram submetidos a 10 sessões de treinamento, com duração de 60 minutos cada uma (divididos em 25 minutos de exercícios de mobilidade global e 35 minutos para os treinos específicos), com frequência de duas vezes por semana, por 5 semanas. O treino experimental consistiu em treino de marcha com demandas motoras desafiadoras e demandas cognitivas constituídas por seis tarefas que exigiam as principais FE envolvidas na realização da marcha, que foram integradas em um contexto funcional. O treino 12 controle consistiu apenas de demandas motoras desafiadoras. As principais medidas foram: (1) Dynamic Gait Index (DGI); (2) Montreal Cognitive Assessment (MoCA); (3) teste de marcha em 30 segundos em dupla-tarefa cognitiva; (4) sessão II da Escala Unificada da Doença de Parkinson (UPDRS). Anova de medidas repetidas seguida de teste de Tukey avaliou a existência de diferenças dentro de cada grupo, em avaliações realizadas antes (AT), depois (DT) e após 60 dias do final do treinamento (RET). Resultados mostraram melhora estatisticamente significativa no DGI, MoCA, teste de marcha em dupla tarefa cognitiva, e sessão II da UPDRS. Entretanto, na medida de seguimento após 60 dias, para várias medidas foram observadas diferentes tendências entre os grupos: o GE apresentou uma tendência à manutenção dos ganhos, ao passo que o GC apresentou uma tendência à remissão dos ganhos. Conclui-se que os pacientes com DP lograram melhoras nos âmbitos motor, cognitivo e funcional por meio de um treinamento baseado na associação de tarefas cognitivas à marcha dentro de um contexto funcional, ganhos estes possivelmente mais estáveis em comparação aos oriundos do treino motor isolado
Título em inglês
Gait Training with Motor and Cognitive Demands Integrated in a Functional Context in Patients with Parkinson´s Disease
Palavras-chave em inglês
Cognitive Reserve
Executive Function
Gait
Parkinson's Disease
Rehabilitation
Resumo em inglês
Parkinson's disease (PD) is one of the most frequent degenerative diseases of the central nervous system. Despite being classically described as a motor disorder, non-motor symptoms such as cognitive disorders are also part of the disease, and may be present even before patients become aware of their motor disorders. The main cognitive domains that are affected in PD are executive functions (EF). They consist of a number of higher-order functions, which are crucial for cognition, emotion and behavior. Several studies address influence of EF upon gait control, since gait is no longer considered as a purely automatic motor act. In fact, there are cognitive components in the generalization and maintenance of a normal consistent gait pattern. This helps explain why damages in EF affect gait control in PD, and gait affects EF. The study aimed to assess the effectiveness of an original gait training with challenging motor and cognitive demands, which are integrated in a functional context in patients with early PD. It consists of a blind randomized clinical trial, which was conducted at the Brazil Parkinson's Association in Sao Paulo. In the procedure 25 patients, with PD in stages 1 to 2.5 on Hoehn & Yahr scale, were randomly assigned to experimental group (13 subjects) and control group (12 subjects). Training consisted of 10 sessions, 60 minutes each. Sessions were divided into global mobility exercises (25 minutes) and training (35 minutes). Sessions occurred twice a week over five weeks. Experimental training consisted of a gait training with challenging motor demands and cognitive demands. There were six tasks that demanded important EF involved in gait performance, which were integrated into a functional context. Control training consisted only of challenging motor demands. Measures included: (1) Dynamic Gait Index (DGI); (2) Montreal Cognitive Assessment (MoCA); (3) gait test for 30 seconds in dual-cognitive task; (4) session II of the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS). Repeated measures ANOVA followed by Tukey tests were used to assess the existence of differences 14 within each group, in measures taken before training, after training, and in a follow-up 60 days after training. Both groups showed improvement in DGI, MoCA, gait test in dual-cognitive task, and session II of the UPDRS. However, in the follow-up assessment 60 days after training different trends were observed between the groups: EG showed a tendency to maintain gains, whereas CG showed a tendency to remission of gains. In conclusion, PD patients showed improvements in motor, cognitive and functional areas through a combination of a training based on challenging cognitive tasks on gait integrated in a functional context. Such gains were possibly more stable than those derived from gait training alone
 
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Data de Publicação
2014-01-15
 
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