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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2019.tde-14122018-162200
Documento
Autor
Nome completo
Ana Carolina de Viveiros Beltran
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2018
Orientador
Banca examinadora
Schilling, Flavia Ines (Presidente)
Aquino, Julio Roberto Groppa
Bueno, Belmira Amelia de Barros Oliveira
Carvalho, Alexandre Filordi de
Vicentin, Maria Cristina Gonçalves
Título em português
Diagnóstico, interpretação e transformação de si: caminhos para a felicidade no magistério? 
Palavras-chave em português
Felicidade
Formação de professores
Michel Foucault
Profissão docente
Tecnologia governamental
Tecnologias do eu
Resumo em português
A felicidade tem figurado como tema para diversos grupos humanos e indivíduos em diferentes tradições e épocas. Para os professores, não raras vezes, o tempo feliz da profissão tremeluz em uma realidade passada. Atualmente, parece dominar a infelicidade e a sensação de se constituírem como vidas-vítima na profissão. Assim, uma miríade de campos discursivos dirigidos aos docentes prometem-lhes a reversão da situação atual e uma existência mais harmoniosa, apaziguada e feliz na profissão na medida em que se engajem em uma série de saberes, comportamentos e procedimentos destinados ao diagnóstico, a interpretação e a transformação de si mesmo O que faz você feliz você que faz! O que você faz pra ser feliz?. Desde essa perspectiva, pensamos a questão da felicidade no magistério como um objetivo associado a certas formas de exercício profissional, que incita os professores a postarem-se como objetos de sua própria reflexão e transformação. O objetivo de nossa pesquisa é esquadrinhar o funcionamento de uma gama de "práticas de subjetivação", nas quais os professores são convocados a se relacionarem consigo mesmos sob formas particulares e a se capacitarem a compreender, falar, avaliar e colocar em ação a si mesmos através de técnicas, exercícios e procedimentos especifícos em nome de determinados fins relacionados ao sucesso, ao êxito e à felicidade. Produzimos um cenário temático que buscou, por um lado, evidenciar que a reivindicação docente por seu paraíso perdido não é tão atual como possa se pensar, atualizando-se em diferentes circunstâncias do século XX, e, por outro, que o acoplamento do trabalho a noções de bem-estar e felicidade não é óbvia e ahistórica. Como plataforma analítica, elegemos os estudos de Michel Foucault e pós-estruturalistas, operando com os conceitos de governamentalidade, tecnologias de governo e tecnologias/técnicas da relação consigo (pragmática de si). As fontes empíricas compreendem três campos discursivos que ganharam força nos últimos anos no Brasil, a saber: o da pedagogia crítica, alinhado ao processo de redemocratização do país; o do mal-estar docente, comprometido com as explicações sobre o sentimento de vazio propiciado pelas mudanças do mundo globalizado; e o da pedagogia das competências, que leva ao limite a aprendizagem pela vida inteira, o aprender a aprender. Assumindo, como critérios metodológicos, a dispersão dos enunciados e os diferentes níveis de circulação e autoridade dos documentos, agregamos, às produções bibliográficas dos campos supracitados, materiais referentes à formação de professores da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo entre os períodos de 1989 a 2000 (transcrição de cursos, seminários e palestras, coletâneas de textos, apostilas, publicações institucionais). Contextualizados em uma sociedade caracterizada como da aprendizagem exigente do aprendiz permanente, os três campos objetivam a produção de um professor reflexivo, e, com isso, mais satisfeito e feliz, dotado de certo tipo de eu interior e de uma essencialidade humana inacabada, definidos como propriedades não somente do profissional, mas da pessoa. Dessa maneira, a engrenagem subjetivadora, levada a cabo para a formação de professores, produz efeitos na profissão e fora dela.
Título em inglês
Self-diagnosis, self-interpretation, self-transformation: paths to happiness in teaching?
Palavras-chave em inglês
Government technology
Happiness
Michel Foucault
Teacher education
Teaching profession
Technologies of the self
Resumo em inglês
Happiness has figured as a theme for various human groups and individual in different traditions and times. For teachers, not infrequently, the happy time of the profession flickers in a past reality. Nowadays, it seems to dominate the unhappiness and the sensation of being a lifevictim in the profession. Thus, a myriad of discursive fields directed to teachers promise them the reversal of the current situation and a more harmonious, appeased and happy professional existence, insofar as they engage in a series of knowledges, behaviors and procedures for the self-diagnosis, self-interpretation and self-transformation What makes you happy you do! What do you do to be happy? From this perspective, we think of the issue of hapiness in teaching as an objective associated with certain forms of professional practice, which encourages teachers to remain as objetcs of their own reflection and transformation. The aim of our research is to explore the working of a range of subjectivation practices in which teachers are called to relate to themselves in particular ways and to enable themselves to understand, speak, evaluate and act through specific techniques, exercises and procedures in the name of certain ends related to success and happiness. We have produced a thematic scenario that sought, on the one hand, to show teaching claim for its lost paradise is not as current as one might think, updating itself in different circumstances of the twentieth century, and on the other, that the coupling of work to notions of well-being and happiness is not obvious and unhistorical. As an analytical platform, we chose Michel Foucaults and post structuralists studies, working with the concepts of governmentality, government technology and technologies of the self (pragmatic of the self). The empirical sources comprise three discursive fields that gained strenght in recent years in Brazil, namely: that of critical pedagogy, aligned with the process of redemocratization of the country; that of teacher malaise, commited to explain the feeling of emptiness caused by the changes in a globalized world; and that of the pedagogy of competences, which pushes the concept of lifelong learning to the limit, learning to learn. Assuming as methodological criteria the dispersion of the statements and the different levels of circulation and authority of the documents, we added to the bibliographical productions of the aforementioned fields, materials referring to the formation of teachers of the Municipal Department of São Paulo from 1989 to 2000 (transcriptions of courses, seminars and lectures, compilations of texts, institutional publications). Contextualized in a society characterized as learning whose the subject is the lifelong learner, the three discursive fields aim at the production of the reflective teacher, and thereby more satisfied and happy, endowed with a certain type of inner self and unfinished human essence defined as properties not only of the professional but of the person. In this way, the process of subjectivation of teacher education produces effects in the profession and outside it.
 
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Data de Publicação
2019-01-22
 
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