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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2024.tde-25072024-110515
Documento
Autor
Nome completo
Eloísa Cristina Gerolin
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Trivellato, Silvia Luzia Frateschi (Presidente)
Castro, Adriano Monteiro de
Munford, Danusa
Scarpa, Daniela Lopes
Valois, Raquel Sousa
Título em português
Justiça epistêmica e afetos epistêmicos na Educação em Ciências: uma análise sob a perspectiva da etnografia interacional no contexto de uma sequência de ensino investigativa
Palavras-chave em português
Afetos epistêmicos
Etnografia interacional
Justiça epistêmica
Sequência de ensino investigativa
Resumo em português
A construção do conhecimento científico e a formação dos indivíduos são influenciadas pelas dinâmicas socioculturais e afetivas entre estudantes e professores no ambiente educacional. É crucial garantir que todos os estudantes possam acessar, participar, contribuir e se beneficiar desses processos, promovendo a justiça epistêmica. Esse conceito visa superar estereótipos e preconceitos, reconhecendo a capacidade cognitiva de grupos historicamente marginalizados e garantindo uma distribuição equitativa do acesso ao conhecimento. Outro conceito relevante é o dos afetos epistêmicos, que são emoções e respostas afetivas associadas aos processos de construção do conhecimento científico. Esta tese investiga: a) como as interações discursivas e ações dos estudantes podem promover a justiça epistêmica em sala de aula; b) quais afetos epistêmicos emergem durante as interações em sala de aula e como influenciam o engajamento e a compreensão dos estudantes. A pesquisa adota uma perspectiva etnográfica interacional, analisando práticas socioculturais de estudantes do Ensino Fundamental II (11 a 13 anos) em aulas de Ciências. Dois estudos de caso etnográficos exploram como a justiça epistêmica e os afetos epistêmicos se manifestam nas interações em sala de aula. Os resultados destacam a importância de redistribuir a autoridade cognitiva e epistêmica para promover a inclusão e a participação de todos os estudantes, especialmente os de minorias marginalizadas. A agência epistêmica dos estudantes é um recurso valioso para uma distribuição mais equitativa das práticas de construção do conhecimento. Além disso, a pesquisa evidencia diferentes tipos de afetos epistêmicos expressos pelos estudantes, especialmente em atividades experimentais, que são espaços propícios para mobilizar esses afetos, promovendo o engajamento e o interesse na aprendizagem científica. Para pesquisas futuras, recomenda-se explorar as interseções entre justiça epistêmica e outras áreas, como educação inclusiva e intercultural, além de investigar a expressão e ocorrência de diferentes afetos epistêmicos em outros contextos de ensino. As principais conclusões sugerem a ressignificação da autoridade cognitiva e epistêmica em sala de aula, permitindo que os estudantes atuem como mediadores do conhecimento, e a importância dos afetos epistêmicos na aprendizagem científica, especialmente em atividades experimentais.
Título em inglês
Epistemic justice and epistemic affects in science education: an analysis from the perspective of interactional ethnography within the context of an investigative teaching sequence
Palavras-chave em inglês
Epistemic affect
Epistemic justice
Inquiry based teaching
Interectional ethnography
Resumo em inglês
The construction of scientific knowledge and the development of individuals are influenced by the sociocultural and affective dynamics between students and teachers in the educational environment. It is crucial to ensure that all students can access, participate in, contribute to, and benefit from these processes, promoting epistemic justice. This concept aims to overcome stereotypes and prejudices, recognizing the cognitive abilities of historically marginalized groups and ensuring equitable access to knowledge. Another relevant concept is epistemic affect, which refers to the emotions and affective responses associated with the processes of constructing scientific knowledge. This thesis investigates: a) how students' discursive interactions and actions can promote epistemic justice in the classroom; b) what epistemic affects emerge during classroom interactions and how they influence students' engagement and understanding of scientific practices and processes. The research adopts an interactional ethnographic perspective, analyzing the sociocultural practices of middle school students (ages 11 to 13) in science classes. Two ethnographic case studies explore how epistemic justice and epistemic affects manifest in classroom interactions. The results highlight the importance of redistributing cognitive and epistemic authority to promote inclusion and participation of all students, especially those from marginalized minorities. Students' epistemic agency is a valuable resource for achieving a more equitable distribution of knowledge construction practices. Additionally, the research highlights different types of epistemic affects expressed by students, particularly in experimental activities, which are conducive to mobilizing these affects, promoting engagement and interest in scientific learning. For future research, it is recommended to explore the intersections between epistemic justice and other areas, such as inclusive and intercultural education, and to investigate the expression and occurrence of different epistemic affects in various teaching contexts. The main conclusions suggest rethinking cognitive and epistemic authority in the classroom, allowing students to act as knowledge mediators, and emphasizing the importance of epistemic affects in scientific learning, especially in experimental activities.
 
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Data de Publicação
2024-07-29
 
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