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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2024.tde-22052024-140427
Documento
Autor
Nome completo
Stephanie Itala Rizk
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Hajjar, Ludhmila Abrahão (Presidente)
Almeida, Juliano Pinheiro de
Kalil Filho, Roberto
Póvoa, Rui Manoel dos Santos
Título em português
O efeito da ivabradina na prevenção da disfunção cardiovascular relacionada à antraciclina: estudo clínico randomizado
Palavras-chave em português
Antraciclina
Cardiotoxicidade
Disfunção cardíaca
Ivabradina
Prevenção
Randomizado
Resumo em português
Introdução: A disfunção cardiovascular relacionada à terapia do câncer (DCRTC) ou cardiotoxicidade é uma complicação frequente em pacientes tratados com antraciclina (ANT). Estudos anteriores avaliaram o possível papel de fármacos na prevenção da DCRTC, porém sem eficácia definida. A ivabradina reduz seletivamente a frequência cardíaca por meio da inibição do canal If, sem alterar a contratilidade miocárdica. Ela também tem demonstrado efeitos anti-remodelamento em estudos experimentais por mecanismos antifibróticos, anti-inflamatórios, antioxidantes e anti-apoptóticos. Objetivos: Avaliar o efeito da ivabradina na incidência de DCRTC em pacientes com linfoma ou sarcoma tratados com ANT. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado, paralelo e duplo-cego. O estudo foi conduzido no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 2019 e 2022. Pacientes consecutivos (n=160) com o diagnóstico de linfoma ou sarcoma com indicação de tratamento com ANT foram elegíveis; a análise foi por intenção de tratar. Pacientes foram randomicamente alocados para receberem ivabradina 5 mg de 12/12h ou placebo, durante o tratamento com ANT, estendendo a terapia por 30 dias após o término da quimioterapia (QTx). O desfecho primário foi a redução relativa em pelo menos 10% do strain longitudinal global (GLS) em 12 meses. Os desfechos secundários incluíram a ocorrência de infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, arritmia e morte em 12 meses, redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de pelo menos 10% para FEVE abaixo de 55%, disfunção diastólica e níveis de troponina cardíaca T e de NT-proBNP em 3, 6 e 12 meses. Resultados: A análise foi realizada em 107 pacientes (51 pacientes do grupo ivabradina e 56 pacientes do grupo placebo). As características basais foram semelhantes entre os grupos. A maioria dos pacientes tinha linfoma. A dose mediana da ANT foi de 300 mg/m2 (250-300 mg/m2) no grupo ivabradina e de 300 mg/m2 (250-300 mg/m2) no grupo placebo (P=0,560). O desfecho primário foi alcançado em 57% no grupo ivabradina e em 50% no grupo placebo, P=0,477 (OR 1,32, IC95% -0,61 a 2,83). Um menor número de pacientes no grupo ivabradina apresentaram troponina T 14 ng/L quando comparados ao grupo placebo [16 (39,0%) vs. 23 (62,2%), P=0,041] em 6 meses. Conclusões: O tratamento com ivabradina em pacientes com câncer submetidos à QTx com ANT não preveniu a cardiotoxicidade. Porém, há um potencial da ivabradina em reduzir a lesão miocárdica que merece ser investigado em estudos futuros
Título em inglês
Ivabradine to prevent anthracycline-induced cardiotoxicity (IPAC trial): a randomized clinical trial
Palavras-chave em inglês
Anthracycline
Cardiac dysfunction
Cardiotoxicity
Ivabradine
Prevention
Randomized
Resumo em inglês
Background: Cancer therapy-related cardiac dysfunction (CTRCD) or cardiotoxicity is a frequent complication in patients using anthracycline (ANT). Pharmacological strategy has been tested as prevention in last years, without proved benefit. Ivabradine selectively reduces heart rate through inhibition of the cardiac pacemaker If channel, without affecting contractility. It also exhibits antiremodeling in animal studies through mechanisms including antifibrotic, antiinflammatory, antioxidant, and antiapoptotic effects. The aim of this study was to test whether ivabradine can prevent ANT induced cardiac dysfunction. Objectives: To evaluate the effect of ivabradine therapy on the incidence of CTRCD in patients with lymphoma or sarcoma treated with anthracyclines. Methods: The IPAC trial was a prospective, randomized, parallel and double-blind, trial. The study recruitment was conducted at the Cancer Institute of the University of Sao Paulo. Consecutive adult patients (n=160) with the diagnosis of lymphoma or sarcoma starting ANT were eligible; analysis was by intention to treat. Patients were randomly assigned to therapy with ivabradine 5 mg twice a day or placebo during chemotherapy until 30 days after the end of treatment. The primary endpoint was a relative reduction in global longitudinal strain (GLS) of at least 10% at 12 months. Secondary endpoints included the occurrence of acute myocardial infarction, heart failure, arrhythmia and death in 12 months, reduction in left ventricular ejection fraction (LVEF) of at least 10% to LVEF under than 55%, diastolic dysfunction and levels of troponin T and NT-proBNP in 3, 6 and 12 months. Results: The analysis was performed in 107 patients (51 patients in ivabradine group and 56 patients in placebo group). Baseline characteristics were similar between groups. Most patients had lymphoma. The median dose of ANT was 300 mg/m2 (250-300 mg/m2) in ivabradine group and 300 mg/m2 (250-300 mg/m2) in placebo group (P=0.560). Primary endpoint was reached in 57% in ivabradine group and in 50% of placebo group, P=0.477 (OR 1.32, 95% CI -0.61 to 2.83). A lower number of patients in the ivabradine group had troponin T 14 ng/L when compared to placebo [16 (39.0%) vs. 23 (62.2%), P=0.041] at 6 months. Conclusions: Ivabradine treatment in cancer patients receiving an anthracycline-based chemotherapy did not protect against cardiotoxicity. However, there might be a potential to reduce myocardial injury, to be explored in future trials
 
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Data de Publicação
2024-06-03
 
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