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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2014.tde-14112014-154413
Documento
Autor
Nome completo
Camila Vitule Brito de Souza
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Falcão, Marcia Thereza Couto (Presidente)
Barbosa, Rosâna Machin
Gálvez, Martha Celia Ramirez
Título em português
Casais de mesmo sexo, parentalidade e novas tecnologias reprodutivas
Palavras-chave em português
Composição familiar
Família
Homossexualidade
Medicalização
Parentalidade
Tecnologia reprodutiva
Tecnologia reprodutiva assistida
Resumo em português
A configuração tradicional da família, composta pela família nuclear (pai/homem, mãe/mulher e filhos) vem sofrendo transmutações cada vez mais evidentes durante as últimas décadas. No Brasil, a luta pela normatização social e legislativa do casamento entre pessoas do mesmo sexo vem sendo travada e a vivência da parentalidade tem se tornado parte da luta de casais de mesmo sexo. Nesse sentido, um número crescente de famílias homoparentais passam a ser efetivamente formadas. As Novas Tecnologias Reprodutivas (NTR), assim como a adoção, fazem parte dos meios que esses casais têm utilizado para a concretização do sonho da parentalidade. As NTR são um produto médico de consumo que, ao desvincular sexo e reprodução, coloca esta última como questão de escolha, possibilitando diferentes arranjos parentais via compra de intervenção tecnológica. Dentro desse contexto, o estudo centrou-se nas concepções dos casais de mesmo sexo sobre o uso de NTR na efetivação do projeto de parentalidade. O estudo de natureza qualitativa foi realizado com casais de mesmo sexo, tanto de homens como de mulheres, que tinham o plano de terem filhos ou que já os tivessem tido. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com um grupo de 26 pessoas composto por 12 casais e dois sujeitos (um homem e uma mulher), todos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, entre os anos de 2011 e 2012. Os resultados apontam que os laços biológicos se fazem preponderantes nos discursos dos casais de mulheres, bem como há uma maior tendência destas a utilizarem/quererem utilizar as NTR, principalmente a ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira). Os casais de homens, mesmo quando apontam para o desejo de terem um filho geneticamente aparentado, optam pelo recurso da adoção, dentre outros motivos, pelo receio do vínculo que possa ser estabelecido, por meio da gestação, entre a mãe de aluguel e a criança. A análise produzida a partir dos dados empíricos contribui para o debate sobre a relação entre famílias homoparentais e uso de tecnologias médicas. Isso porque problematiza como as NTR incorporam mudanças fundamentais no parentesco contemporâneo ocidental, e como a medicina e a sociedade caminham juntas na construção de novos significados acerca da parentalidade, num movimento em que natureza e cultura imiscuem-se tornando-se cada vez mais difícil e contraprodutivo separá-las
Título em inglês
Same-sex couples, parenthood and new reproductive technologies
Palavras-chave em inglês
Family
Family characteristics
Homosexuality
Medicalization
Parenthood
Reproductive technology
Reproductive technology assisted
Resumo em inglês
Family's traditional configuration, composed by the nuclear family (father/man, mother/woman and children) has been passing through evident transmutations during the last decades. In Brazil, the fight for social and legal standardizations of same-sex marriage has been occurring and the experience of parenthood has become part of the fight of same-sex couples. In this sense, homoparental families begin to be effectively formed. New Reproductive Technologies (NRT), as adoption, make part of the resources that these couples have been using to fulfill their dream of parenthood. NRT are a medical consumer product, which unlinking sex and reproduction make reproduction a matter of choice, enabling different parenthood arrangements through purchase of technological intervention. In this context, the study focused the same-sex couples conceptions about the use of NRT in their parenthood´s project effectiveness. The qualitative study was developed with same-sex couples, both men and women, who had plans to have children or have already had them. Semi-structured interviews were conducted with 26 respondents, composed by 12 couples and two subjects, resident in the metropolitan area of São Paulo, Brazil, between 2011 and 2012. The results point out the preponderance of biological bond in female couples speeches and that there is a tendency of such couples to use/want to use NRT, mainly ROPA (Reception of Oocytes from Partner). Male couples, even when they show the desire to have a genetically related child, choose adoption, among other reasons, for the fear of the bond that may be established through pregnancy between the surrogate mother and the child. The analysis produced from empirical data contributes to the debate about the relationship between homoparental families and the use of medical technologies, once it discusses how NRT incorporate fundamental changes in occidental contemporary kinship and how medicine and society walk together building new meanings to parenthood in a process that nature and culture encroach up, turning increasingly difficult and counter-productive to separate them
 
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Data de Publicação
2014-11-14
 
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