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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2024.tde-20052024-124507
Documento
Autor
Nome completo
Patricia Gabriella Rocha Carneiro Garcia-Zapata
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Silva Filho, Luiz Vicente Ribeiro Ferreira da (Presidente)
Muchão, Fabio Pereira
Pinto, Leonardo Araujo
Adde, Fabiola Villac
Título em português
Desfechos clínicos associados à identificação de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em secreção respiratória de lactentes e pré-escolares com fibrose cística
Palavras-chave em português
Bronquiectasia
Espirometria
Fibrose cística
Pneumopatias
Staphylococcus aureus resistente a meticilina
Tomografia computadorizada
Tórax
Resumo em português
As infecções por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) são comumente descritas em indivíduos com fibrose cística (FC) com doença avançada e histórico de internações frequentes, mas não se sabe ao certo seu papel entre lactentes e pré-escolares com FC. O objetivo deste estudo foi comparar desfechos clínicos, funcionais e radiológicos entre pacientes com isolamento de MRSA (grupo MRSA) e aqueles sem isolamento do patógeno nos primeiros 5 anos de vida (grupo controle). Essa coorte retrospectiva avaliou indivíduos com FC acompanhados regularmente no ambulatório da Instituição. Foram utilizados dados contidos na plataforma do REBRAFC (Registro Brasileiro de Fibrose Cística), incluindo valores de cloreto no suor, função pulmonar entre 6 e 7 anos de idade, antropometria na primeira consulta, aos 12 meses de idade e 5 anos de idade, juntamente com dados de prontuários eletrônicos dos pacientes (exacerbações e uso de antimicrobianos, imagens tomográficas). As imagens da primeira tomografia de tórax realizada pelos indivíduos foram analisadas por meio do software PRAGMA-CF (Perth-Rotterdam Annotated Grid Morphometric Analysis for CF). As variáveis qualitativas foram resumidas em frequências absolutas e relativas. As quantitativas, foram descritas em médias, desvios-padrão, quartis, valores mínimo e máximo. As comparações entre os grupos para variáveis quantitativas empregaram o teste t de Student ou teste t de Welch para amostras independentes, ou teste de Mann-Whitney para variáveis com distribuição assimétrica. Para variáveis qualitativas foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson ou o teste exato de Fisher. Foram incluídos 32 pacientes no grupo MRSA e 49 pacientes no grupo controle. Não houve diferença estatística quanto à frequência da variante F508del entre os grupos, mas os valores de cloreto no suor foram mais elevados entre os indivíduos do grupo MRSA. Os pacientes do grupo MRSA apresentaram maior mediana do número de cursos de antibióticos até os 5 anos de idade (p=0,032) e maior número mediano de dias de antibiótico nesse período (p=0,012). Tratamentos de erradicação de MRSA foram realizados em apenas 62,5% das ocasiões em que o patógeno foi identificado. O percentual médio de culturas positivas para S. aureus sensível à oxacilina foi maior no grupo controle (p<0,001). Não houve diferença significante quanto ao número ou total de dias de admissões hospitalares entre os grupos. Não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos com relação às medidas antropométricas. Em compensação, foram encontradas diferenças entre os grupos em relação à função pulmonar, com valores médios de VEF1 (Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo) menores no grupo MRSA. Adicionalmente, na análise das tomografias, o achado de bronquiectasias foi evidenciado com maior frequência no grupo MRSA (p=0,041). Desse modo, esse estudo evidenciou que a identificação do MRSA antes dos 5 anos de idade foi associada a maior frequência de exacerbações e uso de antibioticoterapia oral, mas não admissões hospitalares. Alterações funcionais e estruturais pulmonares foram evidenciadas em frequência significantemente maior entre os indivíduos com MRSA. Esses resultados reforçam a importância desse agente infeccioso como marcador de mau prognóstico para doença pulmonar precoce em pessoas com FC
Título em inglês
Clinical outcomes associated with the identification of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in respiratory secretions of infants and preschoolers with cystic fibrosis
Palavras-chave em inglês
Bronchiectasis
Computed tomography
Cystic fibrosis
Lung disease
Methicillin-resistant Staphylococcus aureus
Spirometry
Thorax
Resumo em inglês
Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infections are commonly described in individuals with cystic fibrosis (CF) with advanced disease and a history of frequent hospitalizations, but its role among infants and preschoolers with CF is not well understood. The aim of this study was to compare clinical, functional, and radiological outcomes between patients with MRSA isolation (MRSA group) and those without isolation of the pathogen in the first 5 years of life (control group). This retrospective cohort evaluated individuals with CF regularly followed up in the Institution's outpatient clinic. Data contained in the REBRAFC platform (Brazilian Cystic Fibrosis Registry) were used, including sweat chloride values, lung function at 6 and 7 years of age, anthropometry at the first consultation, at 12 months of age, and at 5 years of age, along with electronic medical records data (exacerbations and antimicrobial use, tomographic images). The images from the individuals' first chest computer tomography (CT) were analysed using PRAGMA-CF software (Perth-Rotterdam Annotated Grid Morphometric Analysis for CF). Qualitative variables were summarized in absolute and relative frequencies. Quantitative ones were described in means, standard deviations, quartiles, minimum, and maximum values. Comparisons between groups for quantitative variables employed Student's t-test or Welch's t-test for independent samples, or Mann-Whitney test for variables with asymmetric distribution. Pearson's Chi-square test or Fisher's exact test was used for qualitative variables. Thirty-two patients were included in the MRSA group and 49 patients in the control group. There was no statistical difference in the frequency of the F508del variant between the groups but sweat chloride values were higher among individuals in the MRSA group. Patients in the MRSA group showed a higher median number of antibiotic courses until 5 years of age (p=0.032) and a higher median number of antibiotic days during this period (p=0.012). MRSA eradication treatments were performed in only 62.5% of the occasions when the pathogen was identified. The average percentage of positive cultures for oxacillin-sensitive S. aureus was higher in the control group (p<0.001). There was no significant difference in the number or total days of hospital admissions between the groups. No significant differences were found between the groups regarding anthropometric measures. However, differences were found between the groups in relation to lung function, with lower mean values of Forced Expiratory Volume in 1 second (FEV1) in the MRSA group. Additionally, in the analysis of CTs, the finding of bronchiectasis was evidenced more frequently in the MRSA group (p=0.041). Thus, this study revealed that MRSA identification before 5 years of age was associated with a higher frequency of exacerbations and oral antibiotic therapy use but not hospital admissions. Functional and structural lung alterations were significantly more frequent among individuals with MRSA. These results reinforce the importance of this infectious agent as a marker of poor prognosis for early lung disease in people with CF
 
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Data de Publicação
2024-06-03
 
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