A proporção de mulheres encarceradas está crescendo em ritmo mais acelerado que o dos homens. As razões para este aumento importante têm sido atribuídas principalmente ao estilo de vida relacionado ao consumo de substâncias psicoativas e delitos associados ao uso de drogas. De fato, cerca de metade das mulheres presas tem histórico de abuso de substâncias, e um terço demonstra níveis elevados de impulsividade. Os objetivos do estudo, geral e especifico, foram avaliar entre mulheres condenadas por crime de homicídio, o consumo de álcool e outras drogas ilícitas, os sintomas depressivos e os aspectos da sexualidade (orientação sexual, práticas sexuais atuais e pretéritas, história de abuso sexual e impulsividade sexual). Outrossim, desenvolver uma proposta de elaboração de cluster para a população investigada, aventando possibilidade de avaliação e manejo específico para cada grupo encontrado, partindo da identificação de subtipos de mulheres condenadas por homicídio, foi desenvolvida. Os dados analisados foram provenientes de 158 pessoas presas do sexo feminino, cumprindo pena por homicídio na Penitenciária Feminina Sant'Ana, no Estado de São Paulo, Brasil. A análise de classes latentes foi usada para agrupar as participantes em grupos, a partir de variáveis associadas ao uso indevido de substâncias e impulsividade. Duas classes foram identificadas: Grupo 1 - Sem problemas (no problematic) (cluster 1: 54,53%; n=86); Grupo 2 - Com problemas (problematics) (cluster 2: 45,57%; n =72). Após controlar diversas variáveis psicossociais e criminológicas, no Grupo 02 (cluster two), as presas mostraram ter iniciado mais cedo as práticas criminosas, além de apresentarem um nível de escolaridade mais baixo do que as presas do Grupo 01 (cluster one). Reconhecer as necessidades de grupos específicos de infratoras femininas é crucial para desenvolvimento de um sistema adequado de política de saúde e para a diminuição da reincidência criminal entre as delinquentes que demonstraram maior risco

The proportion of incarcerated women is growing faster than the rate of men. The reasons for this significant increase were mainly attributed to drug use lifestyle and offenses related to drug use. About half of the women prisoners, has a history of substance abuse and a third shows high levels of impulsivity. The objectives of the study, general and specific, were: GENERAL: Evaluate, among women convicted of homicide crime, alcohol and other illicit drugs (use, abuse and dependence meters); depressive symptoms and aspects of sexuality (sexual orientation, current and previous sexual practices, history of sexual abuse and sexual impulsivity). ESPECIFIC: Propose development cluster for the study population, considering their heterogeneity. (Note: The cluster analysis will be based on categorical and continuous variables obtained in this study.); propose evaluation and management for each type based on identifying subtypes of women convicted of homicide. Data were from 158 people trapped females, serving a sentence for murder in the Women's Penitentiary Sant'Anne, in São Paulo, Brazil. Latent class analysis was used to group the participants into misuse of substance classes and impulsivity. Two classes have been identified: Group 1 - No problem (the problematic) (cluster 1: 54.53%; n = 86). Group 2 - With problems (problematics) (cluster 2: 45.57%; n = 72). After controlling for various psychosocial and criminological variables in Group 02 (cluster two), the tusks shown to have earlier started criminal practices, in addition to having a lower educational level than the fangs of Group 01 (one cluster). Recognizing the needs of specific groups of female offenders, it is crucial to developing an appropriate health policy system and to reduce the recidivism among offenders who demonstrated greater risk