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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2024.tde-24062024-150916
Documento
Autor
Nome completo
Daniela Helena Machado de Freitas
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Ferreira, Juliana Carvalho (Presidente)
Besen, Bruno Adler Maccagnan Pinheiro
Carvalho, Carlos Roberto Ribeiro de
Veiga, Viviane Cordeiro
Título em português
Gravidade e desfechos de pacientes críticos com COVID-19 antes e após a emergência das variantes de preocupação: uma comparação entre duas ondas pandêmicas
Palavras-chave em português
COVID-19
Disparidades em assistência à saúde
SARS-CoV-2
Síndrome respiratória aguda grave
Unidade de terapia intensiva
Resumo em português
Introdução: A síndrome respiratória aguda grave relacionada à COVID-19 foi responsável por alta mortalidade na unidade de terapia intensiva desde o início da pandemia. Tal cenário se agravou com o surgimento das variantes de preocupação do SARS-CoV-2, que geraram ondas subsequentes de COVID-19 em todo o mundo. Em muitos países, a segunda onda de COVID-19 foi marcada pela sobrecarga do número de casos graves e recorde de mortes, aventando a possibilidade de que as variantes circulantes na ocasião poderiam ser mais letais. Objetivo: Comparar os desfechos dos pacientes críticos das duas primeiras ondas de COVID-19 no maior complexo hospitalar da América Latina. Nossa hipótese era que a mortalidade hospitalar era maior na segunda onda, quando a variante Gama era predominante no Brasil. Métodos: Esta coorte retrospectiva incluiu pacientes admitidos na UTI na primeira e na segunda onda de COVID-19. Comparamos as características da admissão e desfechos hospitalares. O desfecho primário foi sobrevida hospitalar em 60 dias e os desfechos secundários foram uso da ventilação protetora, posição prona e outras terapias de resgate para hipoxemia refratária, necessidade de hemodiálise e de drogas vasoativas. Fizemos análises usando modelos de riscos proporcionais de Cox para testar a associação entre onda de COVID-19, covariáveis relevantes e sobrevida. Resultados: Incluímos 1583 pacientes, 1315 da primeira onda e 268 da segunda. Os pacientes eram mais jovens na segunda onda (56 ± 14 vs 61 ± 15, p<0,001) e tinham menores escores de gravidade, SAPS 3 e SOFA. Na segunda onda, menos pacientes necessitaram de ventilação mecânica (70% vs 80%, p<0,001), drogas vasoativas (60 vs 74%, p<0,001) e hemodiálise (22% vs 37%, p<0,001). A posição prona e o suporte ventilatório não invasivo foram mais frequentemente utilizados na segunda onda. Sessenta e sete (25%) pacientes na segunda onda foram testados para mutações SARS-CoV-2, dos quais 94% foram infectados com a variante Gama. Na análise univariada, a sobrevida hospitalar em 60 dias foi maior na segunda onda (HR 0,61, IC 95% 0,500,76). No entanto, no modelo multivariado, a admissão durante a segunda onda, ajustada para idade, SAPS 3 e vacinação, não foi associada à sobrevida (HRa 0,85, IC 95% 0,651,12). Conclusões: Neste estudo de coorte, os pacientes com COVID-19 admitidos na UTI na segunda onda eram mais jovens e tinham menor gravidade na admissão. A sobrevida ajustada foi semelhante nas duas ondas, contrastando com o número recorde de internações e mortes diárias e colapso do sistema de saúde observado no país na segunda onda. Nossos achados sugerem que a combinação do aumento da carga de casos graves e fatores como alocação de recursos e disparidades no acesso ao sistema de saúde podem ter tido impacto na mortalidade alarmante vista no Brasil e em muitos outros países na segunda onda
Título em inglês
Severity and outcomes of critically ill patients with COVID-19 before and after the emergence of variants of concern: a comparison of two pandemic waves
Palavras-chave em inglês
COVID-19
Healthcare disparities
Intensive care units
SARS-CoV-2
Severe acute respiratory syndrome
Resumo em inglês
Introduction: Severe acute respiratory syndrome related to COVID-19 has been responsible for high mortality in the intensive care unit since the beginning of the pandemic. This scenario worsened with the emergence of SARS-CoV-2 variants of concern, which led to subsequent waves of COVID-19 worldwide. In many countries, the second wave of COVID-19 was marked by an overflow of severe cases and record deaths, raising the possibility that variants circulating at that time might be more lethal. Objective: To compare the outcomes of critically ill patients in the first two waves of COVID-19, in the largest hospital complex in Latin America. Our hypothesis was that hospital mortality was higher in the second wave, when the Gamma variant was predominant in Brazil. Methods: This retrospective cohort included patients admitted to the ICU in the first and second waves of COVID-19. We compared admission characteristics and hospital outcomes. The main outcome was 60-day survival, and the secondary outcomes were use of the protective ventilation, prone position, and other rescue therapies for refractory hypoxemia, need for hemodialysis and vasopressors. We performed analyzes using Cox proportional hazards models to test the association between COVID-19 wave, relevant covariates, and survival. Results: We included 1583 patients, 1315 from the first wave and 268 from the second wave. Patients were younger in the second wave (56 ± 14 vs 61 ± 15, p<0.001). and had lower severity scores, SAPS 3 and SOFA. In the second wave, fewer patients required invasive mechanical ventilation (70% vs 80%, p<0.001), vasopressors (60 vs 74%, p<0.001) and hemodialysis (22 % vs 37%, p<0.001). The prone position and non-invasive ventilatory support were more frequently used in the second wave. Sixty-seven (25%) patients in the second wave were tested for SARS-CoV-2 mutations, of whom 94% were infected with the Gamma variant. In univariate analysis, 60-day in-hospital survival was higher in the second wave (HR 0.61, 95% CI 0.500.76). However, in the multivariable model, admission during the second wave, adjusted for age, SAPS 3, and vaccination, was not associated with survival (aHR 0.85, 95% CI 0.651.12). Conclusions: In this cohort study, patients with COVID-19 admitted to the ICU in the second wave were younger and had better prognostic scores. Adjusted survival was similar in the two waves, contrasting with record number of daily hospitalizations and deaths and health system collapse reported in the country in the second wave. Our findings suggest that the combination of the increased burden of severe cases and factors such as resource allocation and disparities in access to the health system may have had an impact in the excess mortality found in Brazil and in many other countries in the second wave
 
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Data de Publicação
2024-07-10
 
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