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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2024.tde-09082024-141525
Documento
Autor
Nome completo
Patricia Aparecida Moreira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Santos, Paulo Caleb Júnior de Lima (Presidente)
Teixeira, Odila Tomoko Uta Nakano
Marchini, Julio Flávio Meirelles
Valzacchi, Leiliane Rodrigues Marcatto
 
Título em português
Comorbidade cardiovascular como um preditor de complicações em pacientes hospitalizados com COVID-19
Palavras-chave em português
COVID-19
Doença cardiovascular
Fatores de risco
Hospitalização
Terapia intensiva
Ventilação mecânica
Resumo em português
A compreensão do impacto de cada fator de risco permite a previsão de várias complicações decorrentes da infecção viral e orienta o atendimento individualizado aos pacientes infectados por SARS-CoV-2. O objetivo principal deste estudo foi avaliar as possíveis associações de características clínicas com complicações em pacientes hospitalizados com COVID-19. Duzentos e vinte e um pacientes adultos hospitaliza-dos com diagnóstico confirmado de COVID-19 foram incluídos e acompanhados retrospectivamente de março a junho de 2020. Dados demográficos, clínicos e laboratoriais foram coletados desde o momento da admissão até o desfecho de alta hospi-talar ou óbito. A idade média dos pacientes foi de 53,7 sendo 57% (n=126) do sexo masculino. As principais comorbidades foram hipertensão (35,3%), diabetes (21,7%) e doença cardiovascular (9,5%). Os sintomas mais frequentes apresentados na admissão foram: febre (77%), dispneia (76%), tosse seca (72%), mialgia (57%), mal estar (49%) e cefaleia (48%). A média de início de sintomas até a internação foi de 7 dias. Dos pacientes admitidos, 49% foram internados com saturação de oxigênio <94%, 61,5% necessitaram de cuidados intensivos, 24% de ventilação mecânica, 19% evoluíram com insuficiência renal aguda e 11,8% evoluíram a óbito. Os principais exa-mes laboratoriais que apresentaram alterações na admissão dos pacientes foram: 81,6% apresentaram elevações de LDH (mediana [IQR], 321 [251-402,25] UI/L), 78,5% de ferritina (756,9 [341,5-1378,2] ng/mL), 97,7% de PCR (7,77 [3,65-13,08] mg/dl) e 83,9% de Dímero-D (0,84 [0,58-1,59] g/ml). Indivíduos com doença cardio-vascular permaneceram mais tempo internados (23,5 vs 13,5 dias, p<0,008), em te-rapia intensiva (18,8 vs 7,7 dias, p<0,002) e em uso de ventilação mecânica (9,7 vs 4,0, p<0,02) quando comparados a indivíduos sem doença cardiovascular. A saturação de oxigênio foi a variável preditora mais fortemente associada a todos os desfechos avaliados. Em conclusão, várias comorbidades cardiovasculares, incluindo doença arterial coronariana, fibrilação atrial e doenças cardíacas valvares, estão associadas ao risco aumentado de COVID-19 grave, resultando em internações hospitalares mais longas, necessidades de terapia intensiva e ventilação mecânica. Esses achados podem ser úteis na previsão de complicações e na orientação de cuidados personalizados para indivíduos com síndromes respiratórias graves
 
Título em inglês
Cardiovascular comorbidity as a predictor of complications in patients hospitalized with COVID-19
Palavras-chave em inglês
Cardiovascular diseases
COVID-19
Hospitalization
Intensive care
Mechanical ventilation
Risk factors
Resumo em inglês
Understanding the impact of each risk factor allows the prediction of various complications resulting from the viral infection and guides the individualized care of patients infected with SARS-CoV-2. The main objective of this study was to evaluate the possible associations of clinical characteristics with complications in patients hospitalized with COVID-19. Two hundred twenty-one adult hospitalized patients with a confirmed diagnosis of COVID-19 were included and retrospectively followed from March 14 to June 11, 2020. Demographic, clinical, and laboratory data were collected from the time of admission to the outcome of hospital discharge or death. The mean age of the pa-tients was 53.7 years old, with 57% (n=126) male. The main comorbidities were hypertension (35.3%), diabetes (21.7%) and cardiovascular disease (9.5%). The most common symptoms presented on admission were fever (77%), dyspnea (76%), dry cough (72%), myalgia (57%), malaise (49%) and headache (48%). The mean onset of symptoms until admission was 7 days. Of the admitted patients, 49% were hospitalized with oxygen saturation <94%, 61.5% required intensive care, 24% required mechanical ventilation, 19% evolved with acute renal failure and 11.8% died. The main laboratory tests that showed alterations on admission were: 81.6% showed elevations of LDH (median [IQR], 321 [251-402,25] UI/L), 78.5% of ferritin (756,9 [341,5-1378,2] ng/mL), 97.7 % CRP (7,77 [3,65-13,08] mg/dl) and 83.9% D-Dimer (0,84 [0,58-1,59] g/ml). Individuals with cardiovascular disease stayed longer in hospital (23.5 vs 13.5 days, p<0.008), in intensive care (18.8 vs 7.7 days, p<0.002) and on mechanical ventilation (9.7 vs 4.0, p<0.02) when compared to individuals without cardiovascular disease. Ox-ygen saturation was the predictor variable most strongly associated with all evaluated outcomes. In conclusion, several cardiovascular comorbidities, including coronary artery disease, atrial fibrillation, and valvular heart disease, are associated with an increased risk of severe COVID-19, resulting in longer hospital stays, intensive care needs, and mechanical ventilation. These findings may be useful in predicting complications and guiding personalized care for individuals with severe respiratory syndromes
 
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Data de Publicação
2024-08-16
 
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