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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2024.tde-24062024-121905
Documento
Autor
Nome completo
Claudia Neri Peso
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Fu, Carolina (Presidente)
Annoni, Raquel
Pompeu, José Eduardo
Taniguchi, Leandro Utino
Título em português
Mobilização precoce em pacientes com COVID-19 em UTI: melhora da funcionalidade pós-alta
Palavras-chave em português
Coronavírus
Deambulação precoce
Estado funcional
Reabilitação
Unidades de terapia intensiva
Resumo em português
Os efeitos da COVID 19 continuaram a ser estudados. Dados sobre características basais e resultados de pacientes graves com COVID-19 são essenciais para planejar ações que antecedem surtos locais e para avaliar a necessidade de intervenções precoces em pacientes internados na UTI. No início da pandemia, o foco inicial da pesquisa sobre COVID-19 estava no tratamento agudo e mortalidade, porém os sobreviventes críticos de COVID-19 podem apresentar uma série de sequelas, relacionadas à sua condição crítica. A imobilidade prolongada no leito associado à doença crítica está associado a alterações clínicas e funcionais ocorridas durante o período de estadia na UTI. O objetivo do estudo foi avaliar a associação da mobilização precoce com funcionalidade de pacientes com COVID-19 após alta da UTI e o impacto da mobilização precoce nesta população.Este foi um estudo observacional prospectivo. Foram incluídos no estudo, adultos com diagnóstico positivo para COVID-19 e previamente independentes. Os fatores de exclusão foram pacientes: com dependência funcional prévia, avaliada por um Indíce de Barthel <85 duas semanas antes da internação, com alterações cognitivas, com perda da função física durante a internação por outras doenças ou óbito durante a internação. A classificação da mobilização precoce ou tardia realizada durante a internação do paciente na unidade de terapia intensiva, irá considerar o dia em que os pacientes foram mobilizados em posturas altas pela primeira vez. Sendo considerado como mobilização precoce aqueles pacientes que foram mobilizados em <72 horas da internação na UTI e tardia os pacientes mobilizados com > 72 horas de internação na UTI. A avaliação foi realizada na alta da terapia intensiva ou até dois dias depois com as seguintes escalas: índice de Barthel, escala de mobilidade na UTI, escala de força pelo MRC e teste de força de preensão palmar pela dinamometria. O desfecho primário foi a associação entre mobilização precoce com a funcionalidade pós alta da UTI. Os desfechos secundários foram testes físicos e variáveis clinicas associadas a mobilização precoce. Resultados. 339 pacientes foram incluídos no estudo dos cinco centros participantes. Na alta da terapia intensiva (UTI) o índice de Barthel (IB) foi diferente entre o grupo de mobilização precoce e tardia (85 versus 65, p <0,001).Uma diferença na função muscular foi encontrada entre os grupos, sendo um percentual maior de pacientes com fraqueza muscular, caracterizada pelo Medical research concil (MRC) < 48 pontos no grupo de mobilização tardia. A regressão logística com propensity score mostrou que há associação entre a dependência funcional e o início precoce da reabilitação, com Odds Ratio (OR) = 0,466 (IC95%0,268 a 0,809). A mobilização precoce diminui a chance do paciente ficar dependente funcionalmente . Conclusão. Nossos dados mostraram que a mobilização precoce durante a permanência na UTI em pacientes COVID-19, está associada a preservação do estado funcional na alta da UTI, apresentam meno fraqueza muscular na UTI, dias em VM e menor permanência na UTI. Dessa forma, a mobilização precoce pode ser fator protetor para perda funcional em pacientes com COVID - 19 na UTI
Título em inglês
Early mobilization in COVID-19 patients in ICU: improvement of post-discharge functionality
Palavras-chave em inglês
Coronavirus
Early mobilization
Functional status
Intensive care units
Rehabilitation
Resumo em inglês
The effects of COVID 19 continued to be studied. Data on baseline characteristics and outcomes of critically ill patients with COVID-19 are essential for planning actions prior to local outbreaks and for assessing the need for early interventions in patients admitted to the ICU. At the beginning of the pandemic, the initial focus of COVID-19 research was on acute treatment and mortality, but critical COVID-19 survivors may experience a range of sequelae related to their critical condition. Prolonged immobility in bed associated with critical illness is associated with clinical and functional changes that occur during the ICU stay. The aim of the study was to evaluate the association of early mobilization with functionality in patients with COVID-19 after discharge from the ICU and the impact of early mobilization in this population.This was a prospective observational study. Adults diagnosed positive for COVID-19 and previously independent were included in the study. The exclusion factors were patients: with previous functional dependence, assessed by a Barthel Index <85 two weeks before hospitalization, with cognitive changes, with loss of physical function during hospitalization due to other diseases or death during hospitalization. The classification of early or late mobilization carried out during the patient's hospitalization in the intensive care unit will consider the day on which patients were mobilized in high postures for the first time. Early mobilization is considered to be those patients who were mobilized within <72 hours of ICU admission, and late mobilization is considered to be patients mobilized after >72 hours of ICU stay. The assessment was carried out at discharge from intensive care or up to two days later with the following scales: Barthel index, ICU mobility scale, MRC strength scale and handgrip strength test using dynamometry. The primary outcome was the association between early mobilization and functionality after ICU discharge. Secondary outcomes were physical tests and clinical variables associated with early mobilization. Results. 339 patients were included in the study from the five participating centers. At discharge from intensive care (ICU) the Barthel index (BI) was different between the early and late mobilization group (85 versus 65, p <0.001). A difference in muscle function was found between the groups, with a higher percentage of patients with muscle weakness, characterized by the Medical Research Council (MRC) < 48 points in the delayed mobilization group. Logistic regression with propensity score showed that there is an association between functional dependence and the early start of rehabilitation, with Odds Ratio (OR) = 0.466 (95%CI 0.268 to 0.809). Early mobilization reduces the chance of the patient becoming functionally dependent. Conclusion. Our data showed that early mobilization during the ICU stay in COVID-19 patients is associated with preservation of functional status at ICU discharge, with less muscle weakness in the ICU, days on MV and shorter ICU stay. Therefore, early mobilization may be a protective factor for functional loss in patients with COVID - 19 in the ICU
 
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Data de Publicação
2024-07-10
 
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